Escola de Saúde da Unisinos e itt Chip realizam pesquisa no desenvolvimento de testes rápidos para detecção do novo coronavírus

Escola de Saúde da Unisinos e itt Chip realizam pesquisa no desenvolvimento de testes rápidos para detecção do novo coronavírus

O diagnóstico será possível por meio de biologia molecular.

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o isolamento social tem sido umas das alternativas para conter a disseminação do vírus. Profissionais da área da saúde do mundo inteiro se movimentam na tentativa de conter a doença, enquanto muitas pesquisam são desenvolvidas.

A Unisinos também está nessa luta contra a Covid-19. Um grupo de pesquisadores da Escola de Saúde e do Instituto Tecnológico de Semicondutores – itt Chip trabalha em uma pesquisa que visa desenvolver um dispositivo de testes rápidos para detectar a doença.

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Crédito: Rodrigo W Blum

“Visualizamos que existe uma lacuna de testes rápidos para identificar a presença dos microorganismos, a maior parte dos testes rápidos no mercado hoje é voltado para identificar a resposta imunológica. Assim ficamos dependentes de testes complexos de biologia molecular ou microbiologia para identificação”, explica a professora da Escola de Saúde da Unisinos, Priscila Lora.

Existem muitas opções de testes rápidos pelo mundo, mas esse projeto possibilita a realização por biologia molecular. O teste busca a identificação do material genético que pode ser a presença do coronavírus ou outros microrganismos. Priscila explica que esse é o grande diferencial em relação aos que já existem.

“Isso se diferencia da maior parte dos testes do mercado, pois usualmente os testes buscam a presença de anticorpos que são o resultado da resposta imunológica do indivíduo, processo mais lento, leva em torno de 15 a 20 dias após a infecção. Enquanto que a detecção da presença do vírus por meio do teste que está sendo desenvolvido poderá ser imediata”, afirma.

A professora conta que os próximos passos são avançar no desenvolvimento do produto unindo pesquisa das áreas biomédicas e engenharia, além da busca por recursos financeiros. “Para isso temos uma equipe multidisciplinar com uma trajetória no desenvolvimento de testes point of care”, completa.

A descoberta servirá para detecção do coronavírus e também de outros agentes infecciosos.

RHAVINE FALCÃO /
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