O coletivo se constituiu como produto de uma ansiedade particular por encontrar pistas para alternativas projetuais. A proposta de formação de um grupo foi inicialmente um desdobramento de uma disciplina ofertada pelo PPG de Design da Unisinos. Na tentativa de alcançarmos um projeto condizente à recusa às hierarquias estabelecidas, as decisões tomadas no momento alargado de seu princípio se baseavam na suspeição antecipada das relações de poder garantidas por vínculos institucionais hierárquicos.
No começo, o contato com textos representativos da perspectiva do grupo Modernidade/Colonialidade (QUIJANO, 1992; BALLESTRIN, 2013) respaldou o formato aberto de diálogo. Isso, na sequência, levou-nos a buscar produções acerca de design, com posterior inclinação empírica. Neste trânsito, elegemos materiais afins à área, alguns provenientes de nossas pesquisas individuais, outros como referências cruzadas suscitadas pelos encontros anteriores.
Dessa condição, como grupo, tendemos a concordar que a noção de um ensino de design que se conjuga à decolonialidade (SCHULTZ et al., 2018) desponta como princípio de discussão e promoção de novas formas de (con)viver no(s) mundo(s). Assim, se a pergunta tácita que funda este grupo indaga sobre como promover perspectivas de designs decolonizantes a partir das estruturas escolares arraigadas, as respostas provisórias abrem provocações sobre as próprias bases educacionais do design.