Unisinos sedia o 1° Seminário  Pró-Moradia de São Leopoldo

Representantes de ONGs, do Governo Federal, da Prefeitura de São Leopoldo, da Unisinos e do MNLM debateram formas de unir forças em ações que promovam ajuda a moradores da região

Imagem: Gabriele Rech

Nesta quarta-feira (9/8), foi realizado, no Espaço Colaborativo da Unisinos, o 1° Seminário Pró-Moradia de São Leopoldo, uma parceria da ONG Moradia e Cidadania com a Rede Solidária São Léo. O objetivo, segundo as entidades, é transformar realidades por meio da união. Os palestrantes foram Eva Sarmento (Moradia e Cidadania), Isamara Allegretti (Rede Solidária São Léo), Luiz Rohden (Unisinos) e Jairo Manfro (Caixa Econômica Federal). 
 

Entre os convidados estavam também Marcelo Heck, professor do curso de Arquitetura, Karina Camillo, secretária de Habitação de São Leopoldo, Cristiano Schumacher, diretor nacional do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM). Presentes também Jaqueline Rodrigues, Cleia Freitas e Vitória Lopes, moradoras da Comunidade Steigleder, em São Leopoldo. 

Seminário pretende alinhar o pensamento e estratégias das instituições  
envolvidas perante a luta pró-moradia (Imagem: Gabriele Rech) 

Como surgiu a iniciativa 

  
Eva Sarmento contou detalhes sobre o projeto SOS Ciclone e seu trabalho em parceria com a Rede Solidária. A iniciativa visa contribuir para a reconstrução das casas afetadas na Steigleder pelo ciclone que ocorreu em junho. “Queríamos ajudar no cenário pós ciclone, mas notamos que estávamos ‘secando gelo’. Então, surgiu a ideia de fazer esse seminário com as pessoas envolvidas nessa causa, como, por exemplo, a Caixa e a Unisinos”, contou. 
 

O seminário pretende alinhar o pensamento e estratégias das instituições envolvidas perante a luta pró-moradia. Segundo Isamara Allegretti, há inúmeros ganhos com esse tipo de experiência realizada. “Como diz o ditado, ‘santo de casa não faz milagre’, então, às vezes, precisa vir alguma força exterior para avançarmos, que foi o caso da Eva”, observou a professora. 

Roda de conversa 

Jairo Manfro apresentou os projetos do Governo Federal, em parceria com a Caixa, que serão colocados em execução no atual governo. “No Rio Grande do Sul, foram abertas 3.220 vagas para o programa Minha Casa Minha Vida para este ano, e já recebemos 6.900 propostas desde a abertura, no dia 7 de agosto”, revelou. 

Jairo Manfra apresenta os projetos pró-moradia da  
Caixa Econômica Federal (Imagem: Gabriele Rech)

Luiz Rohden expôs a visão da Unisinos e a forma como ela pode contribuir ainda mais com a causa. “Esse projeto não pode ser localizado e pontual, mas sim de longo prazo. É onde entra a Universidade, com a formação e produção de conhecimento”, explicou. 
 

Já Cristiano Schumacher, do MNLM, defendeu a criação de ações de longo prazo. “O maior desafio é pegar pessoas de extrema pobreza e colocá-las para morar em um conjunto habitacional. Elas são jogadas ali sem nenhuma instrução para o desenvolvimento socioeconômico delas e do local. Nós temos que ter um trabalho social de longo prazo no pós-ocupação para acompanhar essas pessoas e dar um suporte”, relatou. 
 

Após a exposição das ideias a serem trabalhadas e da direção que as entidades pretendem seguir, o encontro foi finalizado com uma proposta de duas possíveis datas para a próxima reunião: 25 ou 27 de setembro. Para saber mais informações sobre o Seminário Pró Moradia de São Leopoldo, que é aberto ao público, e participar da segunda edição, acompanhe as redes sociais da Rede Solidária São Léo  e da ONG Moradia e Cidadania

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