Unisinos integra comitiva do Comung pela Regulamentação da Lei das Universidades Comunitárias

Lei 12.881 estabelece o direito de as universidades comunitárias receberem recursos do poder público e integrarem as políticas públicas de educação superior brasileira

Crédito: Divulgação Comung

A primeira semana de dezembro é importante para o futuro das Instituições Comunitárias de Ensino Superior do Rio Grande do Sul e do Brasil. Uma comitiva de reitores das 14 universidades do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) está em Brasília em uma série de agendas com a Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Comunitárias e com as Bancadas Parlamentares Catarinense e Gaúcha, além de reuniões com o Conselho Nacional de Educação e Ministros, que tem como pauta a regulamentação das Comunitárias, desdobramentos orçamentários e operacionais.

A mobilização dos reitores gaúchos acontece em virtude da regulamentação imediata da Lei das ICES 12.881 (especialmente dos arts. 2º – das prerrogativas – e 5º – do Termo de Parceria). A Lei das Instituições Comunitárias de Educação Superior (ICES), aprovada em 2013, até hoje não teve efeito prático e, por isso, as regiões e seus estudantes estão privadas de acesso aos recursos previstos em lei para as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A legislação poderia beneficiar mais de 100 mil estudantes gaúchos. Em 2024, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou uma resolução de regulamentação da Lei das ICES que, agora, espera a publicação do Decreto do Governo Federal.

“Os reitores ou representantes das reitorias das universidades comunitárias gaúchas estão aqui em Brasília, em contato com congressistas, integrantes do Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Educação, com o principal objetivo de expressar a urgência da regulamentação da Lei das Comunitárias. Essa regulamentação é fundamental para que as universidades comunitárias possam contribuir de forma mais expressiva com as políticas educacionais brasileiras, beneficiando ainda mais alunos das regiões onde atuam”, explica Artur Jacobus, vice-reitor da Unisinos e representante da Universidade na comitiva.

Crédito: Divulgação Comung

Na atual configuração, as Instituições Comunitárias de Ensino Superior não podem receber recursos do orçamento federal via Ministério da Educação ou Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação- FNDE, por não ter uma rubrica orçamentária específica. Os recursos só podem ser recebidos via Ministério da Ciência e Tecnologia – MCTI (pelo marco legal das ICTS) e, também, recursos via Capes.

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