Enquanto estrutura o Novo Campus Porto Alegre, a Unisinos segue atenta à preservação do ambiente. Para minimizar possíveis impactos e entregar um pouco de cor à comunidade, a instituição instalou uma floreira na Avenida Nilo Peçanha, onde acontece parte da construção.
Com cinco metros de comprimento, a floreira já está à disposição do público. Nesta manhã, 1º de outubro, o Programa de Ação Socioeducativa na Comunidade (Pasec-Unisinos) fez uma distribuição de mudas de chás (hortelã, poejo e melissa) e temperos (salsa e cebolinha).
O corretor, Wagner Cruz, passou pelo local e aproveitou para garantir umas mudas de hortelã e melissa. “Vou levar para o serviço e colocar na bancada. Levar um pouco de verde para o ambiente corporativo”, contou.
A partir de hoje, a qualquer hora, quem passar pelo local poderá colher uma planta por conta própria e levá-la para casa. “A manutenção será feita pelo Pasec e por funcionários da obra, mas fica aqui nosso convite para que a comunidade se sinta motivada a cultivar as mudas e a cuidar da floreira”, diz Gelson Fiorentin, coordenador do programa.
E se depender da publicitária Margarete Medeiros, que mora perto do local, a floreira será muito bem cuidada. “Achei maravilhosa a ideia da floreira coletiva. Tomara que as pessoas tenham consciência e não destruam. Eu vou ajudar a cuidar”, completou.
Sobre a floreira
De acordo com Bolívar Teixeira, engenheiro civil da Associação Antônio Vieira, mantenedora da Unisinos, a floreira reaproveita a madeira das obras: “O propósito é reutilizar um resíduo, que seria descartado, para promover a interação com a sociedade e melhorar a qualidade de vida das pessoas”, comenta.
A ideia, segundo Bolívar, veio dos operários envolvidos na construção, em conjunto com o setor de Marketing da universidade. “Eles começaram a confeccionar vasos de flores para decorar o canteiro de obras, a equipe institucional percebeu esse movimento e tomou parte para tornar disso algo maior.”
A floreira é uma das frentes de preservação ambiental da Unisinos, porém não a única. Além dela, há toda uma preocupação com a limpeza das calçadas por onde circula o maquinário. “Toda obra causa transtorno, mas, quando a obra leva em consideração o bem-estar da vizinhança, o transtorno é bem menor”, conclui o engenheiro.