Nesta quarta-feira, 27 de agosto, iniciou mais uma edição do Fórum Brasil-Coreia. O evento, que teve o seu lançamento em 2011, tem como foco promover o debate sobre ciência, tecnologia e inovação. Nesta edição, o tema das discussões são os semicondutores como caminho para o desenvolvimento econômico e social. As conferências abordam a experiência da Unisinos e de universidades sul-coreanas na área de semicondutores.
O encontro começou no início da tarde com uma série de palestras sobre o impacto das tecnologias na vida das pessoas e no futuro dos dois países. A abertura oficial aconteceu por volta das 20h e contou com a presença do reitor da Unisinos, padre Marcelo Fernandes de Aquino, o coordenador do fórum Eduardo Rhod, o decano da Escola Politécnica, Carlos Moraes e o diretor-presidente do Badesul, Marcelo Lopes. Antes da solenidade foram executados os hinos da Coreia do Sul e do Brasil.
Rhod apresentou, rapidamente, a programação do evento. “Este fórum é composto de oito tutoriais técnicos e quatro paineis, além da mostra de pôsteres que apresentam os principais trabalhos desenvolvidos na área de semicondutores na Unisinos”, destacou. Moraes usou seu espaço de fala para comentar sobre a mobilidade acadêmica. “Está aberto um edital com duas bolsas de estudos para Coreia do Sul, uma para viajar no início de 2015 e a outra para o meio do ano”, lembrou. Ao saudar a iniciativa da Unisinos de realizar o fórum, Lopes afirmou: “Padre Marcelo é um modelo de liderança que nos inspira, e é fundamental para o desenvolvimento do nosso estado”.
A fala do reitor encerrou a sessão oficial de abertura. Primeiramente, foram ditas algumas palavras em inglês, para prestigiar a presença do público coreano. Em seguida, padre Marcelo ressaltou a importância do movimento que a Unisinos está fazendo na construção de um processo que busca o desenvolvimento regional e a internacionalização, por meio da inovação e da tecnologia. “A Unisinos e a Escola Politécnica são a expressão da vontade coletiva da comunidade de servir a nação”, enfatizou.
“Em cada nova tecnologia lançada há milhares de horas de pesquisa. Por isso quero cumprimentar todos os pesquisadores.”
In-Kook Park, presidente da Korea Foundation for Advanced Studies
Após a solenidade, iniciaram os paineis. O primeiro contou com a mediação da CEO do Tecnosinos, Susana Kakuta, e com a participação do CEO da HT Micron, Ricardo Felizzola, o presidente da Korea Foundation for Advanced Studies, In-Kook Park e a professora Edelweis Ritt.
“Em cada nova tecnologia lançada há milhares de horas de pesquisa. Por isso quero cumprimentar todos os pesquisadores”, lembrou Park, durante sua apresentação sobre os avanços na área de inovação. Edelweis citou a mudança no cenário que envolve as questões de inovação e descentralização que começa a envolver o campo tecnológico. “Inovações são excelentes para entrar em mercados novos e muitas das tecnologias que temos são compostas de semicondutores”, explicou a professora. Felizzola encerrou o primeiro painel e fez uma reflexão sobre a área das tecnologias “As TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) são a expressão da evolução eletrônica”, frisou.
O painel que deu sequência a primeira noite do fórum abordou as Nanotecnologias e a Internet do Futuro os palestrantes formam Yongwoo Kwon e Antonio Alberti. Nesta quinta-feira, 28 de agosto, o evento continua no anfiteatro Padre Werner, aberto a estudantes e comunidade em geral. A entrada é franca e não necessita inscrição prévia. Para conferir todas as atividades propostas pelo encontro, acesse a programação completa na página 4º Fórum Brasil-Coreia.
Confira mais fotos do 4º Fórum Brasil Coreia
