Depois de ampliar o campus em Porto Alegre, a Unisinos dará mais um passo dentro de seu planejamento estratégico 2017-2022. A partir de um mapeamento de competências para este século, a Universidade desenvolveu uma plataforma que permitirá ao aluno enriquecer seu currículo de forma ampla e que vá além das Atividades Acadêmicas de seu curso.
A proposta parte da ideia de que a construção do conhecimento se dá a partir de uma trajetória multifacetada e que cada aluno pode percorrê-la de forma única. O projeto possibilitará que o estudante personalize sua trajetória universitária com cursos de extensão, idiomas, projetos de inovação social e de empreendedorismo nas organizações. O projeto piloto será implementado já no começo do ano que vem.
Ao mesmo tempo em que um estudante de Direito poderá desenvolver competências de empreendedorismo e liderança, seu colega de curso terá a chance de aprimorar competências voltadas para inteligência cultural e de gestão de projetos. Ao final da graduação, os dois receberão o mesmo diploma, mas seu histórico complementar revelará a diferença de perfil entre os profissionais.
Como funcionará o projeto
- Cada aluno construirá seu próprio percurso complementar de formação.
- As atividades serão distribuídas em turnos alternativos aos das aulas (tarde, vespertino) e na modalidade de ensino a distância.
- Parte das atividades disponíveis na plataforma serão gratuitas para os alunos matriculados em quaisquer cursos de graduação da Unisinos.
Conheça as 10 competências para o século 21 mapeadas pela Unisinos. Elas vão guiar a lista de cursos e atividades disponíveis para a personalização da trajetória acadêmica de cada estudante:
- responsabilidade socioambiental;
- cultura ético-estética;
- senso crítico-reflexivo;
- resolução de problemas e pensamento computacional;
- atitude empreendedora e interdisciplinar;
- comunicação;
- pensamento projetual e inventivo;
- interação e colaboração;
- liderança;
- autonomia e autogestão do conhecimento.
Dessa forma, a Unisinos propõe uma renovação no modelo de aprendizagem, uma provocação para pensar a formação como uma trajetória que vai além do currículo, pressupondo novas conexões entre os componentes da vida universitária, uma formação flexível e personalizada que se constitui a partir de novas relações entre a sociedade, o campus, a sala de aula, o conhecimento científico, a tecnologia, e, mais especialmente, os atores: alunos, professores e colaboradores internos e externos da instituição.