Um intercâmbio de conquistas

Paula Schwade, em um ano, adquiriu conhecimentos, experiências e um prêmio de empreendedorismo na Coreia do Sul

Aproveitar o intercâmbio da melhor maneira possível, abraçando as oportunidades, é o melhor modo para construir uma carreira promissora e cheia de experiências. E foi isso que fez Paula Schwade, estudante de Engenharia Química. Ela ficou por um ano na Coreia do Sul e quando estava prestes a retornar, decidiu um investir um tempo mais nos estudos e participar de uma premiação, na qual se sagrou vencedora.

O prêmio era um programa da Kookmin University, com o apoio do governo sul-coreano. Paula era a única representante brasileira e conseguiu ingressar após apresentar alguns artigos e entrevistas, sendo ao todo, 32 participantes de 16 países. “O objetivo era entender um pouco sobre negócios, marketing, a estrutura de como é iniciar uma empresa ou uma startup e baseado nisso, todos os conceitos a gente aplicava na nossa ideia”, explica.

Das 32 ideias de negócios desenvolvidas, apenas seis foram selecionadas para a próxima fase. A ideia da estudante foi focada na pesquisa, que era uma tinta ecológica com propriedades antibacterianas de baixo custo. “Meu objetivo era tirar essa ideia do laboratório e ver como seria aplicar numa empresa”, esclarece. Após isso, eles se dividiram em grupos, onde começaram a aplicar o conhecimento adquirido para poder iniciar um investimento. Quando concluído, Paula teve a apresentação final para uma banca avaliadora, composta por investidores e repórteres, que determinaram o trabalho da estudante como a melhor startup.

Um dos motivos que levou Paula, que também é uma das desenvolvedoras do projeto da tinta à base de poliestireno expandido, a viajar para a Coreia do Sul foi buscar um contato com uma cultura completamente diferente. “Morar lá foi uma das melhores coisas da minha vida. Pude trocar conhecimentos, conhecer pessoas de vários países, que me ajudaram a desenvolver muito mais a minha forma de pensar e que me deram dicas de como continuar profissionalmente”, conta.

Além de estudar por um ano na SKKU e participar do prêmio pela Kookmin University, a estudante ainda fez um curso de liderança da Fundação Estudar – o primeiro em continente asiático – e, também, estagiou por um mês na Hyundai Steel, na área de análises de matérias primas. “Tive a oportunidade de participar de diversos cursos e experiências, dos quais, talvez, eu não teria aqui no Brasil. O sentimento que eu tenho, é que esse um ano que eu passei na Coreia foi referente a cinco anos daqui”, afirma de forma realizada.

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