O relógio ainda não marcava 10h quando a começou a movimentação nos corredores da Unisinos, em São Leopoldo. De longe se ouviam gargalhadas e histórias repletas de saudades. Nos rostos, a declaração de que o que foi vivido há mais de três décadas ainda está presente nas suas memórias e corações. Os laços que foram feitos entre e os formandos de Arquitetura das turmas de 1984 foram celebrados neste sábado, 18 de outubro.
“O campus era diferente, eu era diferente!” afirmou a arquiteta Eliane Sprandel, que desde a formatura não tinha voltado a Unisinos. Juntamente com as colegas Débora Pagano e Regina Ataídes, recordou de vários momentos vividos enquanto graduanda, dos desafios da vida acadêmica e pessoal, do aprendizado e amizades que foram fortalecidas com o passar do tempo. “Todas nos encontramos em algum momento do curso e mesmo fora da sala de aula. Depois da formatura nos encontramos muitas vezes mais, até hoje”, relatou Débora. “Ainda estou tentando me situar. Já passeei pelos arredores. Hoje existe mais verde e jardins, mas a presença da modernidade também é facilmente notada”, explicou Regina.
Memórias eternizadas
Os mais de 270 arquitetos de 1984 tiveram seus nomes eternizados na placa disserrada no bloco A da área 6, por onde muitos deles circularam enquanto alunos. “Sempre carregamos a Unisinos nos nossos corações. Chegou o momento de deixarmos um pouco das nossas vidas aqui na universidade”, ressaltou Ílton Silva, que emocionado dividiu o lançamento da placa com a professora Lúcia Elvira Alicia Raffo de Mascaró, paraninfa de ambas as turmas. No discurso carregado de experiências vividas e compartilhadas no campus, saudou os afilhados “é um privilégio continuarem juntos. É lindo ver esses abraços que acolhem a universidade e a velha professora de vocês”.
A professora Roberta Edelweiss, coordenadora do Mestrado Profissional em Arquitetura e Urbanismo, representou a Unisinos no ato e falou às turmas, “só existimos por causa de vocês. 90% ou mais de um curso ou da própria instituição é feita no plano das ideias e do capital humano. A universidade é nossa. Sempre serão bem-vindos para visitar e continuar contribuindo com a nossa história”, finalizou.