Com muita animação, alunos, egressos e professores do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada, carinhosamente chamado de Pipca, se reuniram nesta terça-feira, 22 de setembro, para comemorar os 15 anos do curso. O coordenador do PPG, Cristiano André Costa, falou o que significa para o curso comemorar 15 anos. “Representa a maturidade do nosso PPG. Quando começamos, em 2000, existiam poucos cursos de pós-graduação na universidade e, particularmente na nossa área, na região sul do Brasil. Creio que foi um marco na formação de mestres de uma área ainda tão nova e em processo de difusão. Hoje, depois de termos capacitado cerca de 230 alunos, estamos muito bem consolidados”, destacou.
Sobre a recente aprovação do doutorado pela Capes, Cristiano explicou que esse foi um passo fundamental no processo de evolução do Pipca. “O doutorado fortalece nosso desenvolvimento acadêmico, além de propiciar uma formação avançada de pesquisadores, qualificando a pesquisa científica e tecnológica na área de computação no nosso país. Para nós, o doutorado é de destacada relevância pois nos permite formar profissionais que atuem na transformação de ideias em inovações, sempre acompanhado pelo rigor científico e pela ética que o processo exige. Formar doutores é contribuir para que o Brasil possa ampliar o destaque internacional da ciência, tecnologia e inovação, particularmente em um segmento que hoje permeia o desenvolvimento de pesquisa nas mais diversas áreas do conhecimento”, enfatizou.
Durante esses 15 anos, muitas pesquisas foram desenvolvidas e segundo Cristiano fica difícil destacar uma em especial, dado a diversidade de trabalhos com impacto significativo e desenvolvimento colaborativo com empresas. “Como temos um foco forte em ‘pesquisa aplicada’ é comum nossos projetos gerarem benefícios para a indústria e também para a sociedade”, ressaltou.
O grupo desenvolve atividades de pesquisa em vários temas da Ciência da Computação e, é responsável por formar e qualificar profissionais, docentes e pesquisadores de diversas áreas das ciências exatas e tecnológicas. Nos últimos anos, dentre as muitas pesquisas realizadas, algumas trouxeram impactos diretos para a população, como os projetos na área de acessibilidade, que usam as tecnologias, em benefício das pessoas com deficiência.
Além desses estudos com foco na inclusão, o Pipca também desenvolveu pesquisas que unem tecnologia e saúde, levando a inovação da computação para dentro dos hospitais. A área da educação também tem sido uma preocupação do Programa, que trabalha com projetos com foco no ensino básico, melhorando o aprendizado de alunos em matemática por meio de tutores inteligentes e computação afetiva.
