Reconhecimento, justiça e desenvolvimento

Seminário faz parte da programação de atividades referentes à Década Internacional dos Afrodescendentes

Foto: Rodrigo W. Blum

Na noite desta terça-feira, 13 de setembro, a Unisinos foi palco de um debate sobre a situação dos afrodescendentes nas universidades. O tema foi trazido para discussão pelo professor e pesquisador Paulino de Jesus, que é presidente da associação brasileira de pesquisadores negros – ABPN e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros – NEAB, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

Foto: Rodrigo W. Blum

A professora Adevanir Pinheiro, coordenadora do Neabi, foi que abriu o evento e deu boas-vindas ao palestrante e ao público. Em seguida, o reitor, padre Marcelo Fernandes de Aquino fez uso da palavra. “Precisamos de pesquisadores que trabalhem a ferida da escravidão negra de maneira correta. O Brasil precisa fazer um encontro com sua história, para sermos uma sociedade efetivamente democrática. É um processo doloroso, mas sem ele a gente não consegue ser realmente livre”, destacou.

Na sequência, o aluno Ryan Thomas da Silva subiu ao palco para fazer uma breve apresentação de violino em homenagem a ex-ministra da Igualdade Racial, Luiza Helena Bairros, falecida em julho deste ano.

Após esse momento, foi lançado o livro “Memórias reversas e a educação das relações étnico-raciais”, organizado pela professora Adevanir com a colaboração de outros autores. “Educação das relações étnico-raciais não se faz só com negros, se faz com branco também. Com quem está lutando ao nosso lado por igualdade”, ressaltou o professor Jorge Teixeira, integrante do Neabi.

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