Desenvolvido pela Escola Politécnica, o Projeto Innova foi submetido e selecionado no Edital Chamada Pública MCTI/FINEP/FNDCT/ Centros Temáticos 2023, que busca fortalecer centros de infraestrutura científica e tecnológica nas áreas de transição energética, ecológica, transformação digital, saúde e defesa. O Projeto tem como objetivo criar um centro de excelência aberto, que conta com infraestrutura avançada e profissionais qualificados, voltado para testes de integração e interoperabilidade de produtos e serviços com conectividade avançada, como 5G, 6G e diversas tecnologias para Internet das Coisas.
O coordenador dos Cursos de Engenharia da Computação e Engenharia Elétrica, Lúcio Prade, explica que o Centro Innova será pioneiro no desenvolvimento de aplicações imersivas multimodais, oferecendo um ambiente propício para empresas que desejam inovar e realizar pesquisas avançadas. “O Centro Innova conta com espaços físicos e virtuais, organizados em quatro áreas especializadas: Innova Pesquisa, Innova Empresa, Innova Nuvem e Innova Arena. Essas áreas facilitarão a transformação digital e a criação de produtos e serviços disruptivos, beneficiando setores como indústria, saúde e serviços”.
Innova Pesquisa: uma sala junto ao itt Chip dedicada a pesquisas acadêmicas;
Innova Empresa: uma área junto ao Tecnosinos destinada as empresas realizarem suas pesquisas aplicadas e validação e teste de equipamentos;
Innova Nuvem: é a estrutura de nuvem privada que será disponibilizada para os usuários do centro;
Innova Arena: é o conjunto de estações e antenas 5G/6G que estarão espelhadas pelo campus para prover e testar conectividade as aplicações externas, como rastreamento, sistemas de agricultura de precisão, veículos autônomos, drones…
Além da formação e treinamento de profissionais na área de telecomunicações, que enfrenta uma escassez de especialistas, o Centro Innova permitirá que empresas utilizem a estrutura e expertise dos pesquisadores, resultando em produtos mais qualificados e, consequentemente, um impulso na economia local.
“Formação de um corpo técnico altamente capacitado para pesquisa e solução de problemas, como demonstrado em situações de contingência, onde a integração de redes se torna crítica. Por exemplo, durante as enchentes, um dos primeiros sistemas que retornou foi a rede celular. Claro que com toda limitação, sobrecarga, mas retornou. As operadoras permitiram roaming de qualquer operadora nesse momento de contingência. Imagine que todas as operadoras precisaram ser interligadas para isso funcionar, tudo isso envolveu um esforço enorme e explorou diversas configurações pouco usadas, mas estavam lá pois já haviam sido desenvolvidas, estudadas e pesquisadas”, completa Lúcio.
O projeto conta com a participação de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Computação Aplicada e da Engenharia Elétrica, além de colaborações com o Tecnosinos, universidades como a UTFPR e empresas parceiras, criando um ambiente colaborativo para inovação e pesquisa.
