A professora da Escola de Direito, Isabel Borges, foi contemplada pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/RS, para a Lista Sêxtupla. Essa lista é feita pela Ordem e vai para o Tribunal, que deve escolher 3 nomes e na sequência, o Governador escolherá um, que será nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul – TJRS.
Isabel explica que, para a contemplação, o candidato precisava preencher vários requisitos exigidos pela Constituição e pelo Provimento do Conselho Federal da OAB, dentre eles, ter mais de dez anos de carreira, notório saber jurídico e reputação ilibada. “Os Conselheiros da OAB escolheram 6 candidatos, por isto chama-se de lista sêxtupla. A lista é encaminhada ao Tribunal de Justiça que escolhe 3 e, por fim, encaminhada ao Governador para escolher o novo Desembargador do TJRS”, completa.
A professora diz se sentir muito honrada, porque foi a mais votada de uma das listas e comenta quais são as suas expectativas. “Ter minha trajetória profissional, sempre pautada pelo respeito e pela dedicação ao Direito, reconhecida e que meu nome seja definitivamente escolhido. Será o ápice da minha carreira jurídica”.
Para Isabel, a Unisinos contribuiu muito com a sua vida profissional, a começar como aluna do Curso de Direito e, posteriormente, nos cargos que ocupou. “Coordenei o Curso de Direito e, atualmente, ainda coordeno os estágios não obrigatórios. Como professora, na graduação e pós-graduação, há mais de 31 anos, recebi inúmeras homenagens dos alunos, em formaturas, como paraninfa e patrona. Quando completei 25 anos, recebi homenagem pela dedicação e compromisso com a Universidade, concedida pelo reitor. Muitas amizades, relações profissionais, convites, clientes, surgiram, e ainda surgem, pelo fato de eu ser professora. Enfim, tenho muito orgulho de fazer parte da Unisinos e ainda estar contribuindo com a minha experiência e conhecimento jurídico ao ensino do Direito”, celebra.
O decano da Escola de Direito, Miguel Wedy, afirma que a escolha para a lista sêxtupla reflete não só o reconhecimento ao trabalho histórico da Professora Isabel como advogada militante, mas também o anseio da Ordem em ver no Tribunal de Justiça uma jurista com ampla experiência acadêmica, grande capacidade técnica e inequívocas integridade e coragem. “Isso também é um reconhecimento para a Escola, que tem nos seus quadros uma professora com essa respeitabilidade e reconhecimento”, finaliza.