A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Unisinos desenvolve, semestralmente, pesquisas de satisfação que ajudam a Universidade a entender o que vem funcionando e também a aperfeiçoar processos e implementar melhorias. Esses resultados, colhidos desde 1990, são fundamentais para a tomada de decisões e influenciam, inclusive, as Formações Docentes oferecidas no início e no meio de cada ano.
“Na verdade, todas as pesquisas realizadas pela CPA e pelo Núcleo de Inovação, Avaliação e Formação da Unisinos (NIAF), servem de subsídios para as capacitações do corpo docente, seja para os eventos semestrais (Capacitação Colegiado Unisinos) ou para programas de formação ao longo dos semestres, em edições semanais (Quartas de Formação, Quintas de Formação), com foco em desenvolver competências para atuação docente com excelência”, explica Karla Faccio, professora de Estatística e membro do NIAF, com ênfase no Macroprocesso da Avaliação – planejamento e análise das Pesquisas de Satisfação dos Alunos, da graduação à pós-graduação.
Os relatórios produzidos são, então, disponibilizados à equipe de Formação Docente, atualmente composta por cinco pessoas. Adriane Brill Thum, professora dos cursos de Engenharia e Arquitetura e Urbanismo e membro da equipe, conta que os dados de 2022/1 já estão sendo analisados, com foco na próxima Formação. Após a análise dos resultados, são realizadas reuniões com a equipe do Núcleo de Atenção ao Estudante (NAE), decanos das Escolas da Universidade, gestores das Unidades Acadêmicas e o Colegiado da Reitoria.
“Temos um olhar atento aos dados qualitativos e quantitativos. Estamos fazendo esse trabalho [de análise] nesse momento, pensando na Formação Colegiado Unisinos de janeiro de 2023. Primeiro, selecionamos por Escola e por nível (graduação e pós-graduação). Na sequência, observamos entre as escolas e níveis o que é comum, tanto nos pontos positivos quanto nos negativos”, detalha Adriane.
A ideia é que, além de mapear o que pode ser aprimorado, a proposta oportunize um ambiente de troca, incentivo e motivação para boas práticas, de forma que os professores compartilhem suas experiências e, assim, inspirem o trabalho e o desempenho uns dos outros. Adriane revela ainda a atenção da equipe ao retorno do próprio Colegiado, por meio de um formulário a ser preenchido com sugestões do corpo docente. “Depois de toda Formação Docente, há uma avaliação das atividades oferecidas para melhorar também a nossa atuação e ofertar as demandas dos professores”, elucida.
“A atuação da Formação Docente está articulada às ações do NIAF e aos projetos estratégicos das Unidades Acadêmicas. Isso se expressa nos diferentes formatos de capacitação, no acolhimento a novos docentes, nas assessorias individuais aos professores e/ou coordenadores e na participação nos processos seletivos. Além disso, participamos dos encontros do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (COMUNG)”, complementa Adriane, que reforça ainda a importância de uma formação continuada.
Karla lembra que, durante a época mais rigorosa da pandemia, em 2020 e 2021, as pesquisas permitiram avaliar a migração das atividades presenciais para o ambiente remoto-síncrono, cujos resultados culminaram em uma série de formações tecnológicas para ampliar as competências dos professores em relação ao uso de plataformas digitais, como Moodle e Microsoft Teams.
“No semestre passado, tivemos a formação sobre Avaliação e o Ciclo de Debates sobre a Educação Superior no Pós-Pandemia, idealizada e promovida pelo Colegiado Ampliado da Reitoria 2022”, cita Adriane. Entre as atividades deste semestre, terá início, em 13 de setembro, um curso de Inclusão, que vai até o dia 18 de outubro. A iniciativa abordará temas como inclusão na Educação Superior; dimensões da acessibilidade no ambiente universitário; aproximações com os transtornos de aprendizagem; e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Além das formações pedagógicas e tecnológicas, a Formação Colegiado Unisinos do próximo semestre já tem data – ocorrerá entre os dias 17 e 19 de janeiro.
“Vale reforçar que, no site da CPA, constam todas as pesquisas institucionais tradicionais com os seus respectivos instrumentos, em que a comunidade acadêmica pode consultar e se apropriar”, enfatiza Karla.
