Quem não quer se formar, ter um bom emprego e uma situação financeira estável? Esse pode ser o sonho de muitos brasileiros. Mas, a verdade é que o Brasil passa por um momento de mudança, em decorrência da crise econômica que gera desemprego e controvérsia. Para driblar esse cenário a qualificação profissional se torna um fator decisivo.
Para o gerente de ensino de pós-graduação lato senso da Unisinos, Marco Antonio Borges o desenvolvimento econômico é feito de ciclos de altas e quedas. “A qualificação pessoal deve ser programada para longo prazo e desenhada a partir de um planejamento de carreira consistente com os objetivos pessoais de cada profissional”, completa.
Em meio à discussão, os números destacam que a atual situação merece atenção. A Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgado pelo IBGE, mostra que o desemprego chegou a 6,7% em maio deste ano. Isso representa 1,6 milhão de brasileiros sem emprego. O maior índice para o mês em quase 5 anos. PME avalia seis regiões metropolitanas do Brasil, incluindo Porto Alegre.
Marco explica que o profissional precisa se adaptar às mudanças, principalmente decorrentes de crises econômicas. É importante ter formação, mas com diferentes competências. Ele cita alguns exemplos, como o conhecimento de línguas, vivência internacional, capacidade para liderar, negociar, capacidade de adaptação, gestão de projetos e gestão orçamentária.
A pesquisa também mostra uma diminuição na renda dos trabalhadores. Caiu mais de 5% em relação a maio de 2014 e quase 2% comparado com o mês anterior. A boa notícia para os gaúchos é que em Porto Alegre subiu 1% comparado a abril de 2015. O que segundo Marco, reforça a importância de se qualificar como um diferencial.
“Nem sempre a qualificação é capaz de gerar aumento de renda. Mas de fato, não haverá aumento sem progressão das qualificações. Seja como funcionário, seja como empreendedor, a atualização profissional é capaz de alavancar novas oportunidades e consequentemente aumentar a renda do trabalhador”, afirma.
O IBGE possui outra pesquisa sobre o mercado de trabalho medida pela Pnad que analisa 3,5 mil municípios. Esta mostrou que a taxa de desemprego chegou a 7,9%, de fevereiro a abril de 2015. O que representa quase 8 milhões de brasileiros desocupados. O índice é o maior no período desde 2012 quando foi criada a pesquisa. Já a renda do trabalhador se manteve estável.
O motivo disso passa pelo atual cenário político e econômico que o país vive. Assim, quem estiver mais preparado tem preferência. “Em caso de demissão, o profissional qualificado tem mais condições de realocação no mercado. A capacidade de adaptação e flexibilidade serão competências importantes para a busca de novas oportunidades”, afirma Marco.
O fato é que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e competitivo. Então, como estar sempre preparado? Para Marco, é preciso planejar a carreira. “O profissional precisa avaliar quais são as competências complementares que devem ser desenvolvidas, além das essenciais para o seu perfil profissional”, completa.
Com olhos no futuro, a Unisinos oferece mais de 100 cursos de pós-graduação, entre MBAs, MBEs, especializações e pós-MBAs, alguns estão com inscrições abertas. Cada curso é pensado por professores, pesquisadores, profissionais de empresas e executivos com formação e experiências no mercado de trabalho. Os currículos são atualizados com frequência.
“O processo de desenvolvimento e revisão dos cursos traz esta experiência acumulada ao longo dos anos, para a proposição de projetos político pedagógicos com estruturas curriculares. E o desenvolvimento de competências alinhadas às necessidades do mercado de trabalho”, conclui o gerente de ensino de pós-graduação lato senso da Unisinos.
Outras informações sobre os cursos de pós-graduação da universidade podem ser conferidas no site unisinos.br.