O ditado popular “em terra de cego, quem tem um olho é rei” já não faz mais sentido para falar da relação entre os profissionais e as vagas oferecidas pelo mercado de trabalho. Hoje, não basta qualificação, é preciso enxergar longe, ter uma visão de horizonte e estar atento à crescente internacionalização das empresas.
Que os tempos são outros, não há dúvidas. Nesse cenário de constante aprimoramento da mão-de-obra, profissionais e estudantes precisam focar não apenas em desenvolver habilidades específicas na área escolhida, mas em ir além na formação acadêmica e profissional.
Qual o caminho para o sucesso? Bem, não há receita mágica, e o trajeto percorrido por cada um é diferente. Um dos elementos que permite a diversidade de trilhas é a área de especialização profissional. Engenharia, Jornalismo, Direito, Comércio Exterior e Psicologia, cada curso exige um tipo de expertise, no entanto, o primeiro passo para conquistar um lugar ao sol é assumir a necessidade de ter um segundo idioma no currículo. Sim, o mercado de trabalho busca cada vez mais profissionais que dominem uma outra língua.
Um upgrade na carreira
São muitas as fórmulas para agregar o inglês, o francês ou o espanhol às habilidades dos candidatos ao concorrido mercado de trabalho. Os cursos de idiomas e as viagens de estudo costumam ser as escolhas mais frequentes.
Jeane Cortezia, professora do Instituto de Línguas da Unisinos – Unilínguas, afirma que mesmo quem não teve oportunidade de morar fora pode dominar outro idioma. “Nestes vários anos em que trabalho no Unilínguas, tenho visto muitos dos nossos alunos alcançando conquistas significativas por estarem estudando idiomas. A maioria deles, aprendeu o idioma sem nunca terem feito um programa de intercâmbio ou viagem internacional, iniciando seus estudos nos níveis básicos”, conta.
A professora também ressalta a importância de conhecer outro idioma para ingressar no mercado de trabalho e conquistar melhores oportunidades. “Muitos alunos vêm participando de programas de mobilidade acadêmica com bolsas de estudos. Um exemplo é a nossa aluna de inglês, que cursa Arquitetura e Urbanismo e que está, nesse momento, na Coreia do Sul no programa da SKKU. Outros alunos conseguiram empregos com uma remuneração bem melhor, pelo fato de se comunicarem fluentemente em outro idioma, conseguindo trabalho nas empresas do Tecnosinos e região”, destaca.
Acertando o alvo
Para preparar o profissional que o mercado busca, um importante passo é entender que a formação universitária deve acontecer em paralelo ao aprendizado de um novo idioma. A escolha da língua pode variar de acordo com a área de interesse e o objetivo profissional do estudante. Outro ponto importante para quem está selecionando o idioma que será seu companheiro nas atividades futuras é olhar além e prever possíveis frentes de trabalho.
Segundo Jeane, os estudantes relatam que o domínio do inglês costuma ser requisito para se conseguir um bom emprego. “Eu diria que o domínio da língua inglesa como segunda língua é essencial, pois é a linguagem usada nos negócios, trabalhos científicos, apresentações e viagens internacionais. O uso de inglês como língua franca é uma realidade no mundo globalizado, pois é a língua usado por falantes de outros idiomas. Porém, dependendo da área de interesse e o objetivo profissional de cada um, a escolha por outros idiomas pode estar mais relacionada a objetivos específicos de cada aluno, por exemplo, engenheiros mecânicos que se interessam pela indústria automotiva e que desejam trabalhar na Alemanha podem optar pela língua alemã. Além disso, o aluno pode fazer a sua escolha, levando em consideração algumas particularidades, tais como gosto pessoal pelo lugar que queira conhecer e vivenciar a cultura, interagindo na língua local, abrindo portas para novos contatos e para o mundo”, pondera.
Para escolher o tipo de curso que combina mais com o perfil de cada aluno é importante levar em conta vários indicativos. “Muitos gostam de estudar em grupo e seguem conciliando os estudos da graduação com o curso de idiomas, por isso, o objetivo acaba sendo mais a longo prazo. Existem também aqueles alunos que querem aprender rápido, e preferem uma aula mais individualizada e de acordo com as suas necessidades específicas. Para esse aluno seria melhor realizar aulas particulares”, explica Jeane.
Sobre o Unilínguas
A internacionalização e a lógica de operar globalmente é mais que um discurso, está presente no dia a dia. Por isso, o profissional que o mercado está de olho é bilíngue.
O Unilínguas oferece aulas em nove idiomas, sete estão com matrículas abertas, são eles: Alemão, Coreano, Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e Japonês – com turmas de no máximo 16 alunos. As inscrições estão abertas até 24/8. Alunos ou egressos da Unisinos, até 28/7, terão 15% de desconto. Para mais informações acesse a página do Unilínguas, para fazer sua inscrição, clique aqui.