Nova graduação foca em Internet das Coisas e perfil maker do aluno

Curso de Engenharia da Computação é inédito e será ofertado na Unisinos Porto Alegre a partir do próximo semestre

Crédito: Getty Images

Atenta às constantes transformações do mercado e buscando estar em sintonia com este cenário envolto às tecnologias e à inovação, a Escola Politécnica da Unisinos apresenta uma novidade. A partir do próximo semestre, passará a ofertar um novo curso de Engenharia da Computação, no campus Porto Alegre. Trata-se da primeira graduação do país focada em Internet das Coisas (IoT) e que busca desenvolver o perfil maker do aluno.

A Graduação em Engenharia da Computação já existe no campus São Leopoldo, desde 2003. Para a nova oferta, será mantida a qualidade, mas o foco será diferente. “São Leopoldo tem um curso com perfil mais voltado para a indústria, automação e sistemas embarcados. A nova proposta oferece um curso inovador, que pretende formar o profissional do futuro na área com características maker, ou seja, inquieto, que busca solucionar os problemas da sociedade”, explica um dos coordenadores do curso de Engenharia da Computação da Unisinos, Lúcio Renê Prade.

Sobre o curso

A nova graduação terá toda a formação necessária para o aluno obter o título de Engenheiro da Computação e cadastro no órgão de classe (CREA). O tempo total do curso será de 5 anos, divididos em dez semestres, e ele estará organizado por áreas de aprendizagem, com o objetivo de desenvolver as diferentes competências dos alunos.

O currículo terá a sólida formação nas áreas de algoritmos, programação, sistemas digitais e eletrônica, que fundamentam a profissão desse engenheiro, sempre empregando as metodologias da graduação PRO. “Mas também tem áreas de formação inovadoras com o design de produto para Internet das Coisas, o uso de inteligência artificial, a análise de dados e Data Science, para manipular e tirar informações relevantes dessa grande quantidade de dados disponíveis nos sistemas IoT”, afirma o coordenador.

Para vivenciar o mercado de trabalho na prática durante suas experiências de aprendizagem, o aluno contará com uma infraestrutura composta por laboratórios de informática equipados e modernos. Os projetos acadêmicos partirão de situações reais, como o monitoramento de pacientes em uma UTI ou máquinas de venda automática de produtos. E, caso o aluno saia muito inspirado de uma atividade, poderá continuar trabalhando no laboratório, pois sempre terá alguém para orientá-lo.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho está aquecido e as possibilidades de atuação são as mais diversas na área de emprego de tecnologias. O profissional poderá atuar desde a indústria tradicional, que busca mudar para a indústria 4.0, até na criação de soluções inovadoras, principalmente, para a área de Internet das Coisas, como saúde, cuidados pessoais, mobilidade urbana e cidades inteligentes.

“Ao final do curso, o aluno terá a formação de engenharia, com capacidade de realizar projetos na área de eletrônica e computação, porque trabalha muito bem com programação nas mais diversas linguagens. Mas, principalmente, será um profissional capaz de manter-se atualizado com as novas tecnologias que estão surgindo, pois desenvolverá a capacidade investigativa durante sua graduação”, enfatiza o coordenador.

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