Lente DPM na 11ª Campus Mobile

O projeto foi selecionado para participar da imersão entre os dias 05/03 e 10/03, em São Paulo

Crédito: Arquivo Pessoal

A Lente DPM, projeto desenvolvido pelas alunas de Medicina, Andressa Goldman Ruwel e Victoria Duarte, foi selecionada para participar da 11ª Campus Mobile, promovido pelo Instituto Claro, que ocorreu entre os dias 05/03 e 10/03, em São Paulo. “Foram seis dias intensos, de muitos aprendizados, trocas de ideias, networking e trabalho”, destaca Andressa.

Durante a imersão, elas tiveram a oportunidade de solidificar ainda mais a Lente DPM. “Conversamos com especialistas e melhoramos o projeto com a ajuda de embaixadores e mentores da Campus. Fizemos simulação de pitch de 10 minutos, participamos de pitch elevator (30s), conhecemos pessoas de todos os estados brasileiros e com eles tivemos uma troca riquíssima de ideias. Foi uma experiência completa”, afirma Andressa.

Crédito: Arquivo Pessoal

Essa experiência para as estudantes ainda proporcionou contato com pessoas importantes de diferentes áreas. “Ao demonstrar o projeto, diversas pessoas ficaram interessadas em participar da equipe, indivíduos com características que buscamos e com conhecimento que não temos, como ciência da computação e desenvolvimento de inteligência artificial. Também, conseguimos contatos com especialistas em tais áreas, que nos indicaram para pesquisadores renomados que auxiliarão no nosso projeto”, conta a estudante, que reitera: “Ser selecionada para a Campus valida o nosso esforço e é sinal de reconhecimento da nossa trajetória.”

A Lente DPM

Batizada de DPM, sigla para a frase “detecção precoce de melanoma”, o projeto consiste em um aplicativo que busca identificar o “ABCD“ da doença, caracterizado por assimetria, bordas irregulares, cores variadas e um diâmetro maior do que cinco milímetros. O reconhecimento de tais padrões possibilitaria o uso do aparelho por profissionais da saúde para identificar a doença precocemente. “Isso significa que não precisa ser um dermatologista que vai usar o aplicativo, pode ser qualquer profissional habilitado. Um estudante de medicina, uma enfermeira, uma técnica de enfermagem. Isso permitiria a muitos profissionais a capacidade de realizar um diagnóstico precoce, não sendo limitada a um médico especialista”, explica Andressa.

O projeto também busca prover autonomia na realização da análise, possibilitando que o próprio paciente utilize o aparelho e descubra se uma lesão é suspeita. Após a descoberta, o próprio aplicativo procura encaminhar o paciente a um médico especializado, onde ocorre o diagnóstico definitivo e, caso necessário, o início do tratamento precoce. A ideia da lente foi desenvolvida inicialmente na disciplina de Gestão e Saúde, do curso de Medicina.

Sobre a Campus Mobile

O programa Campus Mobile é um concurso de ideias e soluções para mobile. Os participantes selecionados – estudantes universitários e recém-formados, estudantes e egressos de mestrado e doutorado – recebem orientação de especialistas da área de inovação para o aperfeiçoamento dos projetos. Eles também participam de uma semana presencial, que conta com maratona de programação, palestras e oficinas para o desenvolvimento dos projetos.

O programa é realizado pela Associação do Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC), com patrocínio do Instituto Claro e apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e do Be On.

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