itt Performance obtém reconhecimento da ABNT

Avaliação de portas corta-fogo para saída de emergência garante certificação ao Instituto

Crédito: Rodrigo W. Blum

Desde a primeira metade do ano, o itt Performance está em contato com a ABNT em busca de reconhecimento para realizar avaliação de portas corta-fogo. Devido a isso, o Instituto realizou auditorias externas nos dias 23 de agosto e 29 de novembro. Nas ocasiões, a auditora Maria Bertarello realizou uma série de ensaios conforme as normas ABNT NBR 11742:2003 e ABNT NBR 15281:2005, além de uma avalição da gestão de laboratórios, conforme a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005.

Crédito: Rodrigo W. Blum

O resultado

Nesta quarta-feira, dia 30 de novembro, o itt Performance recebeu oficialmente o reconhecimento, com o relatório final das auditorias e o contrato entre a ABNT e a Unisinos. “O itt Performance vem buscando reconhecimentos e acreditações, tendo como foco principal fazer parte da RBLE do INMETRO. Um dos reconhecimentos que foi buscado na área de Segurança Contra Incêndio foi o de avaliador de portas corta-fogo para saídas de emergência pela ABNT”, conta o analista de qualidade do itt, Paulo Mezzomo.

Segundo Mezzomo, o reconhecimento possibilita ao Instituto realizar avaliações de porta corta-fogo intermediadas pela ABNT. Desta forma, um fornecedor interessado em certificar sua porta corta-fogo entra em contato com a ABNT, que realiza auditorias na empresa para verificar o processo produtivo do produto e o sistema de gestão da qualidade. Junto a este processo, a ABNT solicita a avaliação através de ensaio de resistência ao fogo em um dos laboratórios reconhecidos, entre os quais está o itt Performance, da Unisinos. “O instituto realiza a avaliação da porta e emite o relatório técnico, cujos resultados são recebidos pela ABNT para posterior certificação do produto”, explica.

Entenda como funciona

Para a avaliação de porta corta-fogo no itt Performance serão feitos, primeiramente, ensaios mecânicos no elemento – fechamento brusco, fechamento com presença de obstrução, deflexão lateral, deflexão vertical e funcionamento mecânico. No Laboratório de Resistência Mecânica será analisada a presença ou não de falhas e deformações excessivas e a estabilidade do sistema de fixação. Caso a amostra atenda a esses ensaios, ela será encaminhada para os testes de resistência ao fogo no Laboratório de Segurança Contra Incêndio.

Crédito: Rodrigo W. Blum

“Esse ensaio consiste em uma simulação em escala real de um incêndio, que atinge temperaturas de até aproximadamente 1200ºC e dura até 2 horas, em uma amostra de 10 m². No caso de portas corta-fogo será construída uma parede, com alvenaria e revestimentos também especificados pela empresa, na qual será instalada a porta corta-fogo”, descreve o técnico. O ensaio de resistência ao fogo é o momento em que são verificadas: a estabilidade estrutural, a temperatura da face não exposta ao fogo, a deformação e a estanqueidade à fumaça do sistema. O processo conta com o auxílio de uma câmera termográfica, que monitora o comportamento das temperaturas na face não exposta ao fogo e prevê possíveis falhas na amostra, através de altas temperaturas pontuais.

Além da estrutura do laboratório e do Instituto, outro fator fundamental para a obtenção do reconhecimento foi o sistema de gestão da qualidade da universidade, implantado pelo SGA. “O controle dos processos de avaliações de sistemas, materiais e produtos nos Institutos Tecnológicos tem grande importância nesse processo de acreditação e reconhecimento”, finaliza Mezzomo.

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