Infopoint para as Olimpíadas

Estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo são premiados em concurso nacional

Criatividade e espírito empreendedor marcaram o projeto dos alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo Tamara Olivo Goularte e Kim Ritter Veit, premiado em um dos concursos do Projetar.org. “Ficamos sabendo pelo próprio site e nos animamos com o tema, logo já surgiram algumas ideias e decidimos nos inscrever”, conta Tamara ao falar sobre a motivação de participar do concurso.

A ideia de criar o projeto Infopoint para as Olimpíadas surgiu com o lançamento do edital, relembra a aluna. “Tínhamos algumas ideias claras sobre o projeto, queríamos algo que fosse simples, de fácil identificação e que se configurasse como um espaço de livre apropriação, como uma praça”, explica Kim.

Os estudantes seguiram muitas referências da arquitetura moderna brasileira e da leveza da arquitetura carioca. Além disso, ficaram atentos às curvas e geometrias criadas por Burle Marx na orla de Copacabana. “A partir dessas ideias, surgiu o conceito de tenda, bem como o ato primitivo de esticar um tecido e criar uma cobertura, um abrigo, estabelecendo uma relação de apropriação do homem com o espaço”, destaca Tamara.

A dupla criou uma estrutura metálica modulada, que tem como ideia ser facilmente desmontada e relocada. “Dentro destes módulos se inserem prismas que abrigam as atividades que o programa exige, deixando totalmente liberado o centro do espaço para o convívio e a livre circulação das pessoas. Essa estrutura serve de suporte para uma grande cobertura em tecido, que confere unidade ao projeto, inserindo-se de forma sutil à vista da paisagem”, pontua Kim.

O projeto na prática

O projeto é um Infopoint para as Olimpíadas 2016, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, na praia de Copacabana. A ideia era criar um centro de informação turística que servisse como ponto de apoio e centro cultural para a cidade durante as Olimpíadas. “Este deve ser um ponto de localização, encontro e lazer para todos. O programa do projeto consiste em um espaço aberto, livre, com um balcão de informações e espaço multiuso para exposições sobre o local e apresentações. Além disso, conta com um bar café, loja de souvenirs e sanitários. Tudo isso, com uma arquitetura singular e de fácil entendimento, ficando clara sua finalidade, sendo receptivo para pessoas das mais variadas culturas e também necessidades”, esclarece Tamara.

Segundo a aluna, de forma direta, não houve orientação de um professor para a produção do projeto. No entanto, a criação dos estudantes faz parte de todo aprendizado que tiveram ao longo do curso. “É uma experiência muito legal e enriquecedora, pois nos obriga a desenvolver um senso de autocrítica. É muito diferente de projetar com alguém orientando, temos que ser nossos próprios críticos. Outro ponto legal é o exercício de síntese, apresentar toda uma ideia de forma objetiva e com as informações certas para que o júri compreenda o projeto”, pondera Kim.

A estudante fala da emoção e do reconhecimento de receber esse prêmio. “Primeiramente, a certeza de que todo esforço valeu a pena. É muito gratificante ser reconhecido pelo trabalho que fizemos e pelo que pensamos, de certa forma, estamos no caminho certo. Depois vem toda questão de que esse reconhecimento nos dá um grande incentivo para continuar projetando cada vez mais e participando de mais atividades. Carregar o nome da universidade também é muito legal, aconselhamos todos a participarem, isso demonstra o valor e cada vez mais confere notoriedade para os alunos do curso, além claro do fato de ampliar o nosso portfólio, não restringindo apenas a projetos da faculdade”, finaliza Tamara.

A revelação do projeto escolhido aconteceu no dia 11 de julho no site do concurso. Os estudantes ainda não sabem o que farão com o prêmio, mas já definiram que uma parte do valor recebido será destinada a inscrições em futuros concursos.

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