Genebra, destino dos futuros internacionalistas

Viagem fez parte do intercâmbio curricular do curso de Relações Internacionais

Crédito: Divulgação

Um grupo de estudantes do curso de Relações Internacionais esteve na Suíça, de 13 a 28 de abril. A agenda dos alunos contou com atividades acadêmicas e visitas guiadas a Organizações Internacionais, ONGs e instituições de ensino e pesquisa.

Durante a primeira semana, os estudantes assistiram ao diversificado conjunto de atividades na Escola de Relações Internacionais e de Diplomacia de Genebra. A instituição é conveniada com a Unisinos e tem sólida e reconhecida formação em Relações Internacionais. Lá, além do contato com docentes dotados de forte formação acadêmica e inserção no mercado profissional, os intercambistas tiveram oportunidade de estabelecer redes de contato com estudantes de diferentes origens e culturas.

Ao longo da segunda semana, os alunos cumpriram uma extensa agenda de visitas a organizações internacionais. A que mais interessou Otávio Friedrich, foi a visita feita à Organização Mundial da Saúde. “Pude perceber o imenso esforço em pesquisar e acompanhar a saúde de maneira global e inclusiva, tanto em relação aos sistemas de saúde dos países, quanto no controle de epidemias e apoio aos Estados membros da OMS. Além disso, tive a oportunidade de participar de uma palestra, ministrada por um médico brasileiro sobre a evolução no combate ao vírus da AIDS, onde ficou evidente o quanto a ciência avançou, e o quanto a humanidade ainda tem pela frente”, destacou.

“Nossa Missão a Genebra representa exatamente o encontro do extenso conhecimento adquirido ao longo do curso com a prática das Relações Internacionais, e, em última análise, com um futuro mercado de trabalho.”

Otávio Friedrich, estudante

Já a estudante Vitória Wanner, elegeu como sua visita favorita a que fizeram à ONU. De acordo com ela, além de ter optado prestar vestibular para Relações Internacionais com a intenção de seguir carreira dentro do sistema da ONU, foi a organização que mais estudaram durante o curso. “No primeiro dia de visita, representantes da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento, do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários e do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas ministraram palestras especificamente preparadas para a recepção dos alunos, o que foi uma oportunidade única dentro de uma organização tão importante e relevante para as Relações Internacionais”, contou.

Os estudantes também visitaram associações de classe, instituições de ensino e pesquisa, representações diplomáticas brasileiras sediadas em Genebra, empresas e ONGs – como Médicos sem Fronteiras, por exemplo.

De acordo com o professor e coordenador Álvaro Paes Leme, durante as duas semanas, foram explorados, de modo pleno, todos os aspectos políticos, econômicos, sociais, históricos, jurídicos e culturais da cidade. “Dessa forma, os alunos adquirem experiência internacional com foco na formação profissional proposta pelo curso, bem como crescimento pessoal na convivência em grupo, no relacionamento com colegas e com estudantes estrangeiros da universidade parceira”, afirmou.

Intercâmbio como construtor do ensino

No curso de Relações Internacionais há a compreensão de que ações com vistas à internacionalização são importantes e estratégicas. Nesse sentido, a atividade de intercâmbio curricular é obrigatória e ocorre no Programa de Aprendizagem 5. Atividades como essa tem como objetivo propiciar aos alunos contato com diferentes culturas, buscando a interação com realidades distintas e contribuindo para uma formação integral.

Sobre Genebra

Em Genebra está localizada a sede europeia da Organização das Nações Unidas e a cidade foi o berço da Liga das Nações. Também é lá que estão sediadas as mais importantes Organizações Internacionais Governamentais (OMC, OIT, OMS, OIM, OMPI, OMM, entre outras).

Além disso, Genebra também é a cidade do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR). Lá, mais de 200 ONGs estão igualmente localizadas. Há importantes institutos de ensino e pesquisa no campo das RI, Direitos Humanos e Direito Internacional Humanitário.

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