Na manhã dessa quarta-feira, 31/7, aniversário de 50 anos da Unisinos, foi inaugurada a nova galeria cultural Pe. Milton Valente. O local terá duas exposições fixas: a linha de tempo dos 470 anos de história dos Jesuíta no Brasil e a linha de tempo da trajetória da Unisinos nesses 50 anos. Além disso, a galeria receberá exposições itinerantes.
Para inauguração, a exposição recebida foi “Unisinos 50 Anos: fragmentos de uma História”, que conta com a participação de 11 expositores que retrataram a história da Universidade sob diversos ângulos. Os temas abordados foram: Ciclo Básico; Construtores da Unisinos; Publicações Científicas; Logomarca; Biografia Pe. Milton Valente; Boletim Cochicho; Informativos; Jubileus; Antigos Logotivo; Ludus. Essa exposição ficará aberta ao público até o dia 16/8, assim tanto alunos quanto a comunidade em geral, poderão vivenciar a cultura e a história da Universidade.
A nova galeria faz parte do Memorial Jesuíta, que tem como curador o Pe. Luiz Fernando Medeiros Rodrigues. “Um espaço a serviço da educação para a vida. Esse material ajuda a desvendar a história da própria Unisinos, que hoje reforça seu comprometimento com a cultura, a educação e a história”, afirmou.
Durante a inauguração, o coordenador do curso de História, Jairo Rogge, apresentou ao público a biografia do jesuíta que deu nome ao espaço: Pe. Milton Valente, que ingressou na Companhia de Jesus em 1928. “Sua Tese de doutorado ‘A Ética estóica em Cícero’ foi selecionada pela Academia Francesa de Letras como a melhor obra filosófica de 1958. De volta ao Brasil, ele aproveitou o imenso material didático conseguido na Europa, para difundi-lo em suas aulas, conferências e escritos. O jesuíta trabalhou até o fim da vida na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Leopoldo e, a partir de 31 de julho de 1969, na Unisinos. Pe. Milton Valente faleceu na Residência Conceição, com 76 anos de idade, 60 de Companhia e 47 de sacerdócio”, contou Jairo.
Após esse momento, houve o descerramento da placa de inauguração da galeria. Pe. Marcelo lembrou que Pe. Milton era muito metódico em seus guardados. “Ele foi um exemplar de um humanista que a Companhia de Jesus formava por muitos séculos. Celebramos aqui um momento de memória”, ressaltou. O reitor enfatizou que o grande ganho da Unisinos nesses 50 anos é que estamos construindo uma comunidade universitária. “Não há universidade sem comunidade. Estamos celebrando esse rico processo”, finalizou.