No mês de abril, 14 estudantes do Mestrado Profissional em Direito da Empresa e dos Negócios e duas alunas do Programa de Pós-Graduação em Direito da Unisinos realizaram um intercâmbio acadêmico para a Universidade Nova de Lisboa, Portugal.
Segundo o coordenador do Mestrado Profissional, Wilson Engelmann, a viagem de estudos teve o intuito de proporcionar uma experiência internacional aos alunos, enriquecendo seus currículos ao terem contato com estudos sobre o Direito além do conceito brasileiro. Também destaca que o intercâmbio faz parte do planejamento de internacionalização dos dois programas.
“A Universidade Nova de Lisboa foi escolhida como destino da viagem por possuir um termo de cooperação científica com a Unisinos, voltada à mobilidade de professores e alunos. Além disso, o desenvolvimento de projetos de pesquisa também é outro item a ser destacado na relação entre as duas instituições de ensino”, afirmou o coordenador.
O professor ainda ressalta que viagens de estudos em Instituições estrangeiras integram o escopo do Mestrado Profissional em Direito da Unisinos.
Importância do intercâmbio
Para o aluno do Mestrado Profissional em Direito da Empresa e dos Negócios, Paulo Roberto Fernandes, participar de intercâmbios são fundamentais para enriquecer o conhecimento, adquirir experiências e abrir os olhos para novos horizontes. “A integração com outros povos é instrumento de multiplicação da cultura social e profissional. Tolerância respeito e amizade foram aspectos fundamentais durante a viagem”, afirmou.
Durante o intercâmbio, os alunos tiveram aulas sobre os seguintes assuntos: Direito Constitucional português; Direito da União Europeia; Direito do Trabalho; Direito Empresarial português; Direito do Consumo; Responsabilidade civil; Análise Econômica do Direito e Contratos. Também conheceram o Centro de Arbitragem Administrativa e ao Escritório de Advocacia Caiado Guerreiro e Associados, que tem atuação nos países da Europa, Brasil e China.
Já Ademar Schardong, também aluno do Mestrado Profissional, destacou que a viagem serviu para expandir seus conhecimentos e fortalecer sua formação profissional. Além disso, a convivência com os colegas por alguns dias permitiu descobrir a excelência dos integrantes do grupo, onde a troca de experiências se reflete em aprendizado recíproco e oportunidades de parcerias.
“A importância desse intercâmbio para a formação acadêmica reside na oportunidade de comparar nosso ordenamento jurídico com o de países desenvolvidos, formalmente integrados em bloco econômico e de livre trânsito de pessoas entre suas fronteiras. Direito Constitucional, do Consumidor, Civil e outros ramos passaram por uma evolução necessária para assegurar os propósitos de uma comunidade internacional integrada”, destacou Ademar.
Objetivos conquistados
Para Ademar, a viagem serviu para expandir seus conhecimentos e fortalecer sua formação profissional. “Participei do intercâmbio com o objetivo de conhecer com mais profundidade o Direito da União Europeia e sua relação com os Estados Membros, especialmente os ramos relacionados ao Direito Societário, Empresarial e Tributário, pois atuo como consultor e conselheiro de empresas e o tema sempre é relevante”, afirmou.
Paulo destacou que a atividade do intercâmbio que mais lhe chamou atenção foi a visita ao Centro de Arbitragem de Conflitos, cuja palestra foi extremamente proveitosa. “Na Europa, a aceitabilidade pela arbitragem é bem maior do que no Brasil. Lá, há escolas de formação para árbitros e os requisitos para a formação desses profissionais são bem mais rigorosos. Por isso, de regra, o Conselho é formado por profissionais de alto nível e bem mais experientes”, destacou Paulo.
O aluno também salientou que visitou e comprou livros na livraria mais antiga do mundo: Bertrand do Chiado. Além disso, a experiência de conhecer um dos maiores escritórios de advocacia do mundo, Caiado Guerreiro e Associados, foi excelente. “Fui em busca de conhecimento para enriquecer a minha dissertação de mestrado (trabalho, sindicatos e tecnologias). Colhi informações de algumas pessoas em lugares diversos da sociedade portuguesa. Também me interessava saber sobre o nível de judicialização em Portugal e na Europa”, finalizou Paulo.