O Vestibular de Inverno está começando nos campi de Porto Alegre e São Leopoldo da Unisinos. Para os momentos entre as provas, quem estiver na capital poderá espantar o frio com café e uma boa conversa com coordenadores de cursos. Já no Vale do Sinos, há, ainda, chimarrão e guloseimas, além de computadores com acesso à internet e totem para recarga de celular.
“A Praça do Vestibular oferece uma boa estrutura para quem vem acompanhar alguém, como é o meu caso”, comenta Patricia Kronhardt, mãe da vestibulanda Victoria Kronhardt, 18 anos. “Imagina ficar sem rumo, sem ter o que fazer.” Enquanto Patricia aproveita o espaço no campus São Leopoldo, a filha tenta uma vaga no curso de Nutrição. “Ela sempre gostou de cozinhar e quer entender como funciona, de verdade, o emagrecimento. Está bem confiante, espero que consiga”, torce a acompanhante.
A mesma percepção sobre a Praça tem Josiane Appel, que espera o marido, Erik Lopes, concluir a prova de redação para o bacharelado em Farmácia. “Dá para passar o tempo aqui, é um local interessante”, diz ela, carregando no colo a pequena Sofia, 2 anos, que veio junto aguardar o papai.
E as expectativas são, como sempre, as melhores. Para a candidata Daniele Capelletti, 16, uma vaga na graduação em Biomedicina será como uma conquista. “Eu queria algo na área da saúde, até pensei em Medicina Veterinária, mas percebi que me identificava mais com Biomedicina”, compartilha.
Em São Leopoldo, também há distribuição de mudas de plantas da Horta Mãe-da-Terra, projeto mantido pelo Programa de Ação Socioeducativa na Comunidade (PASEC). Rosane Krummenauer, que está acompanhando a filha Patricia, aprova a ação. “Tenho uma horta de chás e estou levando melissa e poejo para casa. Gostei bastante da ideia, achei legal mesmo”, conta. Mas não é só quem está na universidade em função do vestibular que sai beneficiado. A graduanda de Psicologia Katiane Souza tinha aula hoje pela manhã e aproveitou o momento para garantir suas mudas de melissa, poejo e hortelã: “Minha mãe adora mudinhas assim, tem o hábito de plantá-las, vou levar para ela”.
