Desde o início do curso, me organizei para realizar um período de doutorado sanduíche no exterior. Planejei a pesquisa e outras questões aguardando uma possível oferta de bolsas de estudo. Quando a oportunidade chegou, por meio do programa Capes PrInt, tive o privilégio de ir para minha principal opção de destino – a Universidade de Múrcia, na Espanha – e ser supervisionada por uma professora que é uma das principais referências da minha tese.
Em pouco mais de dois meses de estadia na Espanha, viajei em junho de 2019, diversos desafios se apresentaram. O principal deles foi a imersão em outra cultura. Embora tivesse visitado o país no ano anterior, viver o dia a dia dos espanhóis é uma experiência completamente diferente (hábitos, língua, etc.). Além disso, o calor tem sido um obstáculo, as temperaturas beiram os 40°C diariamente e até esse momento ainda não choveu.
A pós-graduação também possui particularidades em relação ao que conheço no Brasil, como por exemplo a duração do mestrado e estilo da banca de defesa, mas, em geral, os processos são semelhantes. Fui muito bem recebida e pude debater a tese com minha coorientadora e outro professor da área, que me indicaram referências e sugeriram novos processos para complementar o estudo. Este olhar “de fora” está sendo essencial para ampliar o trabalho que venho desenvolvendo com a minha orientadora na Unisinos.
Durante o mês de agosto, a universidade está em férias, momento que aproveito para ler outras referências e organizar a pesquisa. Estou ansiosa para o início das atividades, em setembro, pois acredito que será uma fase de ainda mais descobertas e aprendizado.