A chamada Lei de Moore surgiu em 1965, estabelecida por Gordon Earl Moore, engenheiro norte-americano fundador da Intel. Segundo o conceito de Moore, o poder de processamento dos computadores, a partir dali, dobraria a cada 18 meses. “Não temos mais como acompanhar a inovação. O poder da tecnologia hoje é maior que o poder da imaginação”, sentencia Nathalie Trutmann, Diretora para a América Latina da Hyper Island, escola considerada a “Harvard Digital”. Nathalie esteve na Amcham Porto Alegre, com o apoio da Unisinos, para apresentar a master class “Digital Acceleration” que a escola sueca ministrará na capital gaúcha, de 21 a 23 de setembro.

Autora dos livros “Manual para Sonhadores” e o “Misterioso Significado do Dinheiro”, Nathalie Trutmann é referências nas áreas de empreendedorismo e inovação em tempos de conexão de tendências e compreensão dos novos comportamentos dos usuários. “A forma mais tangível de aprender, hoje, é viver a experiência”, resumiu ela, comentando que a proposta do curso da Hyper Island é entender como liderar e atuar na era sem verdades absolutas em que vivemos, buscando entender e avaliar os impactos das mudanças. “É preciso, sim, saber das novas tecnologias, mas, sobretudo, saber o que fazer com elas, transformando boas ideias em resultado.” Nathalie também destacou a importância do feedback, não como cobrança de resultado ou para apontar um culpado por algo que deu errado, mas na intenção de ver o que não saiu tão bem para mudar. “O mais importante é tentar fazer. Hoje as empresas ainda são muito hierárquicas, os processos são mais importantes que as pessoas”, critica. Uma alternativa, para Nathalie, é pensar na base do 75/25 – que 25% da energia da empresa seja utilizada para explorar áreas novas áreas de atuação, sem medir resultado financeiro.

Mais informações no site da AMCHAM.