Três estudantes de Medicina da Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (UPTC) estiveram na Unisinos entre os dias 31/05 e 10/06 para realizar o estágio internacional no Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade. Marcial Elias Hernández Revollo, Laddy Joanne López Blanco e Giovani Andrés Cadena Castañeda participaram de acompanhamentos na rede de atenção à saúde, consultas, visitas, seminários e fóruns de discussão, entre outras atividades.
Segundo a professora de Medicina da Escola de Saúde, Cristina Zabka, a ideia desse intercâmbio foi por iniciativa deles, já que a Colômbia está reestruturando seu sistema de saúde, na busca de ampliar a formação dos profissionais com foco na Atenção Primária à Saúde. “Assim, eles têm entrado em contato com programas de formação em Medicina de Família em países onde a Atenção Primária já está bem consolidada, como no Brasil”, explica.
Para Marcial Elias, a experiência foi muito enriquecedora em todos os aspectos, desde conhecer as pessoas da região e sua cultura, recursos humanos e logísticas em saúde, até a forma de acolhimento e carinho recebidos na Unisinos e em São Leopoldo. “Para nós este intercâmbio é uma oportunidade muito valiosa de ampliar os horizontes pessoais, porque permite conhecer diferentes culturas e conviver com realidades diferentes das nossas, gerando grande capacidade de tolerância às diferenças, além de permitir o aperfeiçoamento do idioma”, destaca.
O estudante colombiano coloca que esse momento também colabora no crescimento profissional e acadêmico, tendo acesso à novas tecnologias e sistemas educacionais, complementando a formação recebida com outros cursos, novos laboratórios, professores e pesquisadores de prestígio. “É a oportunidade perfeita para estabelecer os vínculos que permitirão fazer uma pós-graduação no futuro”, define Marcial, que é só elogios à Unisinos e seus estudantes e corpo docente.
A professora Cristina ainda pontua que essas oportunidades de intercâmbio são ótimas para ambas as partes. “Se por um lado aprendemos sobre as diferenças culturais e de gestão em saúde com os intercambistas, também temos a oportunidade de refletir sobre a nossa própria realidade, reforçando pontos positivos do nosso sistema de saúde e debatendo sobre os negativos. Além de criarmos um vínculo para seguir recebendo outros colegas e podermos enviar nossos alunos e residentes para vivenciarem a realidade do outro país”, conclui.