Dos dias 7 a 10 de dezembro, está ocorrendo o V We Learning with the Cibrity (WLC2020), que tem o objetivo de analisar, discutir e teorizar sobre as aprendizagens dos estudantes, as metodologias e práticas pedagógicas desenvolvidas no contexto da Cibricidade, bem como as aprendizagens de pesquisadores e professores num contexto de hibridismo e multimodalidade. Um dos assuntos no terceiro dia foi o sobre a transformação digital e humanidades no tempo presente.
A decana da Escola de Humanidades da Unisinos, Maura Lopes, acredita que nosso país não está pronto para todas as transformações. “A pandemia acelerou o processo de digitalização, não dá para voltar ao que era, já pensando no pós-pandemia. Porém, no Brasil, a internet não é para todos”, explica.
O professor da Universidade Aberta, Antônio Moreira, conta que a pandemia nos fez repensar a internacionalização. “Antes, víamos uma necessidade de fazer um deslocamento físico. Hoje, aprendemos que a internacionalização pode ser feita de maneira digital”.
A professora da Universitat Central de Catalunya, Ruth Contreras, afirma que no campo educacional, especialmente no ambiente público, a integração de jogos ou novas tecnologias é ainda mais frequentemente, apoiada por ações individuais lideradas por professores inovadores, grupos de pesquisa motivados pela digitalização do que por grandes planos globais. “Obviamente, nem todo mundo tem essas habilidades ou as desenvolve no mesmo grau, enquanto um pode possuir muitas habilidades de gestão produtiva ou social, outro pode ter pouca habilidade para detectar e analisar representações estereotipadas na mídia”.