O conhecimento é uma das principais ferramentas para dar sustentação ao desenvolvimento econômico e industrial das cidades. Na última quinta-feira, 9/12, foi lançada a Câmara Temática do Desenvolvimento Industrial, na sede da prefeitura de São Leopoldo.

O projeto é uma parceria da Unisinos com sindicatos patronais, sindicatos de trabalhadores e a prefeitura. O objetivo é estudar, analisar dados e propor ações para ampliar o crescimento industrial do município. O professor da Escola de Gestão e Negócios, Carlos Alberto Diehl explica que a Universidade irá contribuir com o conhecimento e pesquisas.

“A ideia é qualificar a mão-de-obra, que é uma demanda de sindicatos patronais, gerando renda e emprego para toda a sociedade, tanto trabalhadores quanto empresas. Em médio prazo, vamos preparar a qualificação de trabalhadores e dar uma sustentação, em termos de conhecimento, para o desenvolvimento desse projeto, pois São Leopoldo tem vocação industrial”, explica.

Para o professor, esta também é uma oportunidade de reaproximar a Unisinos com o município. “É uma possibilidade de contribuir para o desenvolvimento do município, gerando pesquisa e qualificação de trabalhadores, oferecendo também infraestrutura para a formação desses trabalhadores”, avalia.

O professor da Escola de Gestão e Negócios, Marcos Tadeu Lélis complementa que é uma forma da Universidade participar do desenvolvimento da região toda. “Eu acredito que a Unisinos é entregar os estudos e tendências para o desenvolvimento da região, avaliando São Leopoldo na região, como está a estrutura produtiva para pensar no processo de desenvolvimento futuro”, opina.

Ele reforça que a Unisinos está engajada e comprometida com este processo. “Quando a Universidade participa de uma câmara como essa, ela acaba mostrando o quanto que está comprometida no desenvolvimento regional, para a própria manutenção da instituição”.

O professor Carlos Alberto já adiantou que as primeiras reuniões de trabalho da Câmara Temática do Desenvolvimento Industrial estão previstas para acontecer em janeiro. Marcos Lélis disse que já fez a entrega de um primeiro diagnóstico e reforçou que a equipe vai aprofundar o estudo em 2022.