A possibilidade para o programa de intercâmbio continua acontecendo mesmo durante a pandemia da COVID-19. Só no início desse semestre, a Unisinos já soma cinco alunos aprovados para o programa de intercâmbio acadêmico, todos da área de engenharia, entre os cursos de Engenharia Eletrônica, Biomédica e de Alimentos.
Todos os alunos foram aprovados para universidades da Alemanha, através da UAS7, que trata-se de uma aliança entre sete universidades do país europeu. A Unisinos, que é a representante da UAS7 para a América do Sul, oficializou a parceria em 2018. E desde então, mais de 15 alunos já foram para uma das sete universidades parceiras através desse programa de intercâmbio, que tem seu edital sempre no segundo semestre de cada ano.
O início do intercâmbio está previsto para setembro, mês que inicia o ano letivo alemão. A coordenadora dos cursos de Engenharia Biomédica e Engenharia de Materiais, Tatiana Rocha, explica que a UAS7 e a Unisinos estão acompanhando desde o ano passado a questão da pandemia e, que caso seja necessário os alunos poderão adiar a sua ida para Alemanha, sem perder a vaga no programa. Os aprovados ganham uma bolsa auxílio de EUR1.000 para despesas com a viagem que, a princípio, dura um semestre, tendo possibilidade de prorrogar para dois se o aluno tiver interesse.
A coordenadora chama atenção para a importância de um intercâmbio para a vida acadêmica de um graduando, “A possibilidade de um intercâmbio, e isso ainda durante o período de graduação do aluno, permite que ele vivencie experiências acadêmicas, culturais e pessoais que contribuem de forma muito significativa na formação desse futuro profissional. Isso, tanto de forma acadêmica, mas principalmente nas suas relações interpessoais e interculturais, o que é de extrema importância no mundo globalizado que vivemos hoje”, explica Tatiana.
Entre os cinco alunos aprovados para o intercâmbio na área de Engenharia, quatro são mulheres. Esta escolha profissional que por muito anos foi considerada um ambiente masculino, conta cada vez mais com alunas mulheres. Tatiana fala sobre o auxílio de órgãos de fomento como a CNPQ, que criou um edital para meninas na área. “Além disso, com o tempo, as próprias alunas têm se engajado em mostrar as possibilidades da engenharia para as mulheres”, conta a coordenadora.
Além do programa de intercâmbio, anualmente, a Unisinos e a UAS7, em conjunto com a FH Münster, uma das sete universidades de ciências aplicadas, organizam o evento chamado de Moving the Cities, onde participam alunos brasileiros, alemães e também de universidades parceiras de vários países, entre eles Colômbia, Chile, Estados Unidos e Reino Unido. Para saber mais sobre a edição do Moving the Cities 2021, que já está sendo organizada, clique aqui.