No dia 9 de novembro, acontece na Unisinos, Campus São Leopoldo, o curso de extensão Smart Cities baseadas em valor público: visão geral e fundamentos. A atividade irá abordar o tema oferecendo uma perspectiva geral e introdutória de como as cidades podem ser transformadas em cidades inteligentes, tendo como base o valor público. A ideia é ampliar o debate sobre os mecanismos que criam os diversos tipos de valor público, como econômico, político, social, estratégico, qualidade de vida, ideológico e gestão, e falar das múltiplas partes envolvidas nesse contexto entre elas, o cidadão, o governo, a indústria e a academia.
O curso vai apresentar os diversos significados do conceito e como uma cidade inteligente pode ser formada ou estruturada, com o intuito de gerar valor público para as partes interessadas, analisando e discutindo exemplos de smart cities brasileiras e cases internacionais.
O termo smart cities surgiu, em 1997, devido ao Protocolo de Kyoto. No entanto, seu uso só se popularizou a partir de 2010. “Esse conceito apresenta uma nova abordagem para gerenciar e enfrentar problemas urbanos, visando sustentabilidade e melhor qualidade de vida nas cidades, por meio de iniciativas e de projetos inovadores com tecnologias específicas, adaptadas à cidade e que agem como facilitadoras do processo de inovação”, explica a coordenadora do curso, Josiane Porto.
Segundo a professora, o conceito é multidisciplinar, pois representa um caminho alternativo e sustentável de soluções para problemas na zona urbana, sendo estudado por diversos campos de pesquisa, como por exemplo, Governo Eletrônico, Sistemas de Informação, Ciência da Computação, Arquitetura e Urbanismo, Administração Pública, entre outros. “Em especial, no âmbito desse curso de extensão, se aborda um caminho alternativo para essa transformação e se leva em consideração que uma smart city se faz pela evolução, num processo de desenvolvimento gradual de certas competências, bem como no amadurecimento da cultura de inovação e de geração de valor público, no contexto das organizações públicas municipais”, destaca Josiane.
No curso de extensão, o valor público é adotado como lente teórica para o conceito de cidades inteligentes. “Nessa perspectiva, a implementação de iniciativas smart city pelo governo de uma determinada cidade tem o objetivo de melhorar os serviços oferecidos pela gestão pública e proporcionar um desenvolvimento urbano de maneira sustentável”, afirma a pesquisadora.
O curso é direcionado aos acadêmicos da Unisinos e público em geral, engajados em pesquisar e atuar em soluções no contexto de cidades inteligentes. Interessados podem se inscrever até 8/11 pelo site unisinos.br/cursos-de-extensao.