Brasau conquista aporte através do CNPQ

Startup incubada na Unitec recebe aprovação em edital CNPQ de apoio a projetos para o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil

Crédito: Divulgação

Startup incubada na Unitec acaba de obter a aprovação no edital CNPQ de apoio a projetos de P&D que contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil. Com a captação de R$ 60 mil, a empresa desenvolverá o lote pioneiro do scanner PHI, equipamento inovador no ramo da odontologia clínica.

Juntamente com a Brasau, nasceu a vontade de empreender em novas tecnologias para a odontologia. Como a empresa iniciou sua trajetória?

Me dedico a esta ideia há cerca de 15 anos. Logo que me formei na faculdade, participava do Rotary da minha cidade e fui premiado por realizar um projeto para atendimento de crianças HIV positivo. Esse projeto me deu a oportunidade de observar que a odontologia clínica ainda era muito arcaica e precisava evoluir. Assim, comecei a pesquisar sobre novos produtos e tecnologias, com o objetivo de melhorar o atendimento odontológico.

Quais são os produtos desenvolvidos pelas Brasau e como funcionam?

Nosso objetivo é fazermos um sistema digital que otimize e modernize o atendimento clínico odontológico. Estamos desenvolvendo dois produtos: o scanner intraoral PHI – equipamento que auxilia na diminuição da poluição ambiental através da tecnologia CAD CAM em tratamentos odontológicos – e também uma impressora 3D para a fabricação de produtos odontológicos. Com isso, interferimos positivamente no impacto gerado pela substituição da moldagem odontológica, que atualmente utiliza materiais poluentes, como gesso.

Recentemente, a Brasau foi selecionada no edital CNPQ de apoio à projetos de P&D que contribuem para o desenvolvimento científico e tecnológico no Brasil. Qual a importância dessa conquista para a empresa?

Obter a aprovação no edital CNPQ significa garantir a viabilidade do nosso negócio. Como não temos investidores anjo, mantemos a startup com capital próprio há cerca de um ano. Estamos em um momento em que devemos contratar engenheiros para darem continuidade ao desenvolvimento do produto. Nesse sentido, o edital vai nos proporcionar a contratação de profissionais capazes de desenvolverem a inovação que buscamos.

Quais são os próximos passos mediante a obtenção do aporte no valor de R$60mil, através do edital do CNPQ?

Graças ao aporte, finalizaremos nosso MVP, além do lote pioneiro do scanner PHI, o que deve acontecer ainda no mês de julho. Com isso, daremos início aos testes clínicos e conseguiremos apresentar o produto à investidores anjo, aceleradoras e empresas parceiras que acreditam em nosso projeto.

Como parte integrante do ecossistema do Tecnosinos, de que maneira o Parque contribui para a trajetória da Brasau?

Se não fosse pelo Tecnosinos, a Brasau não existiria. O Parque é nossa coluna vertebral e ser incubado é o que faz as coisas acontecerem. Eu tinha o sonho de fazer parte de uma estrutura como temos no Parque, mas não imaginava que essa realidade estava tão próxima a mim e sou grato por isso.

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