No dia 24, às 18h, no Instagram da Unisinos, o coordenador do PPG em Computação Aplicada Rodrigo Righi e o doutorando Fausto Vanin conduzirão a live Blockchain: oportunidades em Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento.
Em tradução livre, blockchain significa cadeia de blocos. Uma cadeia de blocos é um conjunto de informações registradas que está ligada a blocos de informações anteriores e posteriores. Esses blocos de informação são públicos, todos que participam da rede podem visualizar, porém, não podem ser alterados.
Quando falamos nessa tecnologia, é impossível não nos lembrarmos do Bitcoin. Fausto explica que todas as criptomoedas usam cadeia de blocos, mas nem todas as blockchains operam com criptomoedas. “A tecnologia como a conhecemos hoje nasceu de uma concepção feita por uma pessoa chamada Satoshi Nakamoto, que criou tudo que é o Bitcoin e que posteriormente teve seu valor percebido para outras áreas do conhecimento”, conta.
A tese de Doutorado de Fausto faz parte do projeto Minha Saúde Digital, que engloba diversas instituições de saúde do Rio Grande do Sul em uma rede blockchain para compartilhamento de dados clínicos, muito motivado pelo cenário atual da Covid-19. “O trabalho de pesquisa me permite explorar limites da tecnologia que vão além de produtos e serviços, mas que desenham um futuro para essa tecnologia”, afirma.
Fausto está desde 2016 envolvido com esse ecossistema, além de professor na Blockchain Academy, a primeira escola do Brasil especializada em blockchain, é sócio na OnePercent. “Na OnePercent temos produtos baseados na tecnologia como okens para tokenização de ativos e OneSign, para transparência de registros”, explica.
O coordenador Rodrigo Righi comenta que hoje, a blockchain se expande para diversas áreas de conhecimento, incluindo cadeia de suprimentos, medicina, farmácia e varejo. “Vejo como extremamente importante profissionais e estudantes de TI se aprofundarem no tema, incluindo a programação e uso de APIs como Hyperledger, Multichain e Ethereum. O bate-papo envolve o porquê de se estudar blockchain e suas áreas de uso atualmente”, justifica.