2ª noite da celebração pelo Bicentenário da imigração alemã 

Evento aconteceu no Anfiteatro Pe. Werner e contou com a participação das empresas alemãs Stihl e SAP

Crédito: Matheus Lima

O Anfiteatro Pe, Werner, no campus de São Leopoldo, recebeu na última quinta-feira (17), a segunda noite de celebração pelo Bicentenário da imigração alemã no Brasil. O evento contou com a participação de representantes das empresas alemãs, Stihl e SAP. 

Na abertura da noite, os presentes puderam apreciar uma apresentação da Madrigal Preste e Camerata Presto, conduzida pelo maestro João Paulo Sefrin. 

Na sequência, o decano da Escola Politécnica, Sandro Rigo, agradeceu a presença de todos. “A comemoração desse Bicentenário levantou aqui na Unisinos, durante essa programação, uma série de questionamentos. Quais prismas seriam mais relevantes, quais abordagens seriam mais necessárias para essa comemoração. Trouxemos o prisma relacionado ao aspecto histórico e cultural e hoje teremos outro prisma, que é complementar, que é a interação entre universidades e empresas de base alemã”, explicou Sandro. 

Depois, foi a vez do subsecretário de Justiça e Integridade Institucional da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul e presidente da Comissão Oficial do Bicentenário da Imigração alemã, Rafael Gessinger, falar aos presentes e fez um relato pessoal. “A Companhia de Jesus está também ligada à minha família, no cemitério Pe. Reus está enterrado o Pe. Afonso Gessinger, meu tio-avô”, afirmou.  

O reitor Pe. Sérgio Mariucci também deixou a sua saudação aos presentes e fez uma relação entre a capacidade de superação dos imigrantes e os desafios que temos hoje. “Foi por conta da escassez que vieram as famílias de diversas regiões da Alemanha, pela escassez da terra, escassez de recursos, eles vieram no sonho de abundância de terras, fertilidade e oportunidades. Aqui chegando, com abundância de sonhos e escassez de recursos, tiveram que se superar, e foi uma linda história de superação, que deixou o legado que hoje celebramos. Entretanto, hoje nós também lidamos com situações de escassez, nós vemos situações muito próximas das quais viviam os imigrantes. Hoje nós vivemos a escassez de decisões tomadas com base na ciência, na pesquisa, na cultura, na tradição e no conhecimento.  É um exercício necessário o de se olhar para frente com a mesma coragem que os nossos antepassados” comentou o reitor. 

No primeiro painel da noite, mediado pela professora da Escola Politécnica, Débora Oliveira, o vice-presidente de Administração e Finanças da Stihl e presidente da Câmara Brasil e Alemanha, Cleomar Prunzel, falou sobre a força da cultura alemã na construção de histórias de sucesso. “A Stihl tem, em uma de suas forças, o fato de ser uma empresa familiar e tem em seus estatutos o dever de continuar sendo. A Stihl é uma multinacional, presente em 160 países, mas com o DNA familiar”, completou Cleomar. 

Já no último painel, que contou com a mediação da professora da Escola de Gestão e Negócios, Cristina Klingenberg, a diretora de Recursos Humanos da SAP LABS, Adriana Kersting, e o chief Innovation Officer da SAP LABS, Matheus Zeuch, falaram sobre a inovação e cultura SAP. 

Adriana iniciou lembrado a história da SAP na Unisinos. “Estamos aqui, no campus da Unisinos, com muito orgulho, há 18 anos. Nós temos áreas de desenvolvimento de softwares, áreas de suporte ao cliente e áreas de suporte aos parceiros. Temos outras duas unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, mas são unidades voltadas ao marketing e vendas”, explicou. 

Segundo Matheus, 87% do comércio global passa por algum sistema da SAP. “Estamos presentes no mundo coorporativo de maneira bastante forte. A SAP é uma das melhores empresas para se inovar, por essa forte presença no mundo coorporativo, clientes líderes em todas as suas indústrias, se a gente quer inovar, é muito fácil de conseguir uma parceria”, completou Matheus. 

Após a finalização dos painéis, os convidados responderam uma série de perguntas.  

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