O grupo Seeding Lab tem desenvolvido, no formato de projeto de extensão, o que chamamos de “Laboratório Vivo”, um projeto realizado junto às crianças integrantes do Grupo de Mediadores de Leitura Luísa Marques (GMLLM) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint Hilaire, localizada na Lomba do Pinheiro. Os mediadores de leitura são um grupo de estudantes que se encontram na biblioteca da escola durante o contraturno das aulas e trabalham, através da contação de histórias (interpretadas por eles mesmos), temáticas relacionadas ao abuso sexual, saúde mental e alimentação saudável, de maneira didática e adaptada à realidade das crianças. A professora responsável pelo projeto na escola chama-se Maria Gabriela Pires de Souza.
O Laboratório Vivo consiste na criação de um espaço (também conhecido como living lab) dentro da escola, cujo objetivo é, junto com à comunidade escolar, promover ações que estimulem a autonomia, a conscientização social/ambiental e a cultura cidadã entre os alunos. Nossas práticas são fundadas na ética amorosa e nos princípios da cultura regenerativa, e são guiadas pelos quatro pilares da educação do século XXI, estabelecidos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser (Jacques Delors, 2001).
As atividades do laboratório tiveram início no dia 02 de junho de 2022, com uma proposta metodológica a partir das teorias feministas em quatro movimentos: escutar – imaginar – recriar – compartilhar. A escuta se deu ao longo de 06 encontros, onde as crianças nos apresentaram a escola, seus projetos, vontades, sonhos e anseios. Nesse período, a dinâmica dos encontros iniciava com uma atividade de experimentação, que consistia em apresentar e provar alimentos pelos quais elas tinham curiosidade, numa proposta de alimentação saudável. Esse momento também tinha como objetivo propiciar um ambiente descontraído e de abertura ao desconhecido. Nessa linha ocorreu também, junto ao grupo, uma visita à Horta Comunitária da Lombra do Pinheiro, a fim de que as crianças se familiarizassem com aquele ambiente e observassem, na prática, uma atividade relacionada à alimentação saudável e à sustentabilidade.
Posterior a isso, o grupo de pesquisa, com base nessa escuta, desenhou uma proposta de projeto de Laboratório Vivo. A ideia da proposta decorreu de uma nítida vontade das crianças em mudar a realidade do nosso país, em especial a realidade das mulheres, tratando de questões referentes às desigualdades de gênero, vivências em sociedade e saúde da mulher.

Pôsteres produzidos pelo grupo após ida à horta.
A partir disso, se propôs ao grupo o desenvolvimento do projeto “Cidade-escola”, uma proposta política-pedagógica que visa a promoção da cidadania através da proposição de atividades educacionais que abordem questões relacionadas à vida em sociedade no contexto da cidade. A ideia é que pensemos, junto das crianças, como seria uma cidade melhor para todos nós, dimensionando-a dentro dos espaços da Saint Hilaire. O projeto tem como base também o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 11 da Agenda 2030 da ONU: “Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” (VARGAS, 2021).
Os encontros acontecem toda terça-feira, das 8h30 às 11h, na biblioteca da escola Saint Hilaire, na Lomba do Pinheiro.
É possível se inscrever como aluno da atividade extensionista com o seguinte código: AE120019.003.00.
Fotos de alguns dos encontros:



O Grupo Nó integra estudantes e pesquisadores de diferentes níveis de formação, desde bolsistas de iniciação científica até alunos de mestrado e doutorado. Formado por orientandos da professora Ione Bentz, o Grupo Nó se encontra todas às quartas-feiras, das 14h às 16h30min. Sua intenção é ser um espaço para o compartilhamento de questões de pesquisa, orientado pela partilha dos saberes e pelo avanço das investigações de seus integrantes. O Grupo Nó também visa contribuir para a tessitura da sociabilidade necessária ao Programa de Pós-Graduação da Unisinos. Na 5ª Jornada de Estudos Avançados em Design Estratégico, o grupo irá abordar a temática do Metaprojeto iluminada pelas diferentes compreensões ontológicas e epistemológicas de seus participantes, cifradas aqui como Fenomenologia, Pós-Estruturalismo e Teoria da Complexidade.
A compreensão do Design como Processo de Pesquisa é fundamental para o reconhecimento do Design Estratégico como espaço de inovação. Não nos ocupamos na compreensão do “o quê”, nem do “por que”, mas do “como”. Como projetar, como transformar, como revelar valor e construir um Processo de Inovação. Quando avançamos para essa perspectiva, avançamos para a ideia de movimento, de continuidade, de aceleração, desaceleração, de crescimento e diminuição, de ritmo. O Design é percurso, caminho, processo, incerteza e aproximação.
O Grupo de Práticas Experimentais tem seu alicerce no jeito experimental de lidar com as práticas. Por práticas, estamos nos referindo à criação de um espaço para se pensar junto ao que se está fazendo, privilegiando as idiossincrasias dos projetos. Entender práticas neste âmbito demanda ao grupo refletir sobre como fazemos design, identificando o que emerge dos nossos fazeres e lançando-nos a experimentação de outros modos de fazer, perturbando visões homogêneas de como a área do Design vem conduzindo suas práticas e quem estas colocam no centro, promovendo a desestabilização de uma postura metodológica que se pretende neutra a determinação de ator privilegiando os humanos. Afastando-nos desta pretensa neutralidade e privilégio assimétrico, emerge a experimentação como o gosto por um improviso situado e o esforço de reinvenção incessante, como que em um processo interminável que jamais chega ao que deveria ser.
Criado em 2018, o Grupo de Estudos Discursivos em Arte e Design UFPR é direcionado à investigação e à discussão, com ênfase na reflexão filosófica e crítica, dos processos de produção, circulação e recepção de sentidos e valores que circunscrevem a visualidade contemporânea no âmbito das artes visuais e do design. A noção de “discurso” é aqui adotada de maneira abrangente (ora como hipótese de trabalho, delimitação temática ou objeto de estudo) com o intuito de abarcar a diversidade de abordagens possíveis, autores e correntes hermenêuticas. O grupo abarca três pesquisas em desenvolvimento [saiba mais], está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Design da UFPR e promove atividades ligadas aos cursos de Artes Visuais e Design da UFPR. Coordenação: Marcos Beccari & Felipe Prando.
Estão abertas as inscrições
O grupo de estudos e pesquisa em Filosofia, Técnica e Design – [gep_matrix] tem como objetivo inicial discutir o conceito de técnica e tecnologia e seus desdobramentos no design. Visa articular a filosofia e o design, conectados em rede a outros campos de conhecimento, através de uma perspectiva transdisciplinar, para tratar de situações e problemas contemporâneos substanciais que emergem na sociedade tecnocientífica.
O coletivo se constituiu como produto de uma ansiedade particular por encontrar pistas para alternativas projetuais. A proposta de formação de um grupo foi inicialmente um desdobramento de uma disciplina ofertada pelo PPG de Design da Unisinos. Na tentativa de alcançarmos um projeto condizente à recusa às hierarquias estabelecidas, as decisões tomadas no momento alargado de seu princípio se baseavam na suspeição antecipada das relações de poder garantidas por vínculos institucionais hierárquicos.
Este livro é o registro de um momento importante na história do Grupo de Pesquisa Design Estratégico para a Inovação Cultural e Social do Programa de Pós-Graduação em Design da Unisinos. Grupo que, no entrecruzamento das teorias marcantes da produção científica contemporânea – dos estruturalismos à complexidade –, desde 2010 propõe-se a identificar novos olhares sobre os processos socioculturais relevantes para a Inovação Cultural e Social, pelas pesquisas nas áreas de Design, Artes e Comunicação. E, a partir deles, propor soluções para processos sociais e comunicacionais pela metodologia do Design Estratégico, nas perspectivas do Design de experiências e de serviços. No momento de sua constituição, o grupo identificou uma carência de estudos teóricos no âmbito da produção de conhecimento e de propostas pragmáticas de implementação, no âmbito das organizações públicas ou privadas brasileiras. A versão física deste livro foi publicada em 2015 pela editora Kazuá e agora é disponibilizado no formato digital, aberto e gratuito.