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Como parte do Ciclo de atividades O cuidado de nossa Casa Comum, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove, nos dias 8 e 13 de abril, às 19h30min e às 9h, respectivamente, a mesa-redonda intitulada A Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco. Sobre o cuidado da casa comum e suas contribuições ao enfrentamento da crise ambiental.

As mesas abordarão, de maneira transdisciplinar, a crise ambiental, a ecologia integral, a gestão ambiental, a teologia da criação e as diferentes iniciativas voltadas para o cuidado do meio ambiente e para a sustentabilidade.

Acervo IHU

O Ciclo debaterá a Carta Encíclica Laudato Si’ – Sobre o cuidado da Casa Comum e sua contribuição ao atual debate sobre os grandes desafios da crise ambiental. Participarão das mesas os professores Lucas Henrique da Luz, Gilmar Zampieri, José Roque Junges, Laércio PilzAna María Formoso.

O debate em torno da Carta Encíclica Laudato Si´ – sobre o Cuidado da Casa Comum, do Papa Francisco, vem sendo amplamente realizado antes e após o seu lançamento, em 18 de junho do ano passado. A Carta não só reforça o debate sobre o meio ambiente, como também traz à tona diversos temas importantes para analisar a atual situação do mundo, pontuando três eixos principais: a crise ecológica, o antropocentrismo moderno e a economia mundial.

A atividade será realizada na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU. Em breve as inscrições estarão abertas. Saiba mais clicando aqui.

Por Nahiene Alves

Para ler mais:

Foto: http://bit.ly/1FUzG2O

Dando continuidade ao primeiro debate realizado no mês de setembro sobre a Carta Encíclica do Papa Francisco Laudato Si’, sobre o cuidado da casa comum, o Instituto Humanitas UnisinosIHU realiza o 2º debate sobre a Carta Encíclica Laudato Si’. O evento, que ocorrerá no dia 15 de outubro, será realizado no Auditório Central da Unisinos, às 19h30min.

Reforçando o debate sobre o meio ambiente, a Carta Encíclica do Papa Francisco Laudato Si’, sobre o cuidado da casa comum, publicada em 18 de junho deste ano, trouxe à tona diversos temas importantes para analisar a atual situação do mundo. São quase 200 páginas acompanhadas de 172 notas de rodapé, que tratam de três eixos principais: a crise ecológica, o antropocentrismo moderno e a economia mundial.

O jesuíta norte-americano Thomas Reese escreveu um guia de leitura para a Laudato Si’ no qual apresenta as temáticas abordadas em cada capítulo. Ele explica que, apesar de ser um documento papal, a carta é de fácil leitura e pode ser debatida em grupo. “Qualquer um pode baixar o texto integral na internet, chamar os amigos e dizer: Vamos ler e discutir a encíclica. Qualquer um que participe de um clube de leitura poderá recomendar que a encíclica seja a próxima leitura”, destaca.

O Papa Francisco inicia o texto da encíclica citando São Francisco de Assis, um dos santos mais populares da Igreja Católica. No primeiro capítulo, apresenta um panorama sobre a situação ecológica do mundo, abordando assuntos como clima, poluição, descarte de resíduos, perda da biodiversidade e desigualdades. Ele também analisa a forma como a degradação ambiental afeta a vida humana e a sociedade.

O “Evangelho da Criação” é o tema principal do segundo capítulo, no qual o pontífice sustenta que, dado que o mundo foi criado por Deus, todos podem cuidar da natureza e dos mais vulneráveis.“Tudo está relacionado, e todos nós, seres humanos, caminhamos juntos como irmãos e irmãs numa peregrinação maravilhosa, entrelaçados pelo amor que Deus tem a cada uma das suas criaturas e que nos une também, com terna afeição, ao irmão sol, à irmã lua, ao irmão rio e à mãe terra”, pontua. E conclui: “A Terra é, essencialmente, uma herança comum, cujos frutos devem beneficiar a todos”.

Foto: http://bit.ly/1QapNxX

A discussão abordada pelo papa no terceiro capítulo é sobre a “raiz humana da crise ecológica” e como o homem contribuiu para essa crise. No quarto capítulo, Bergoglio fala sobre “ecologia integral”, sua principal proposta para a encíclica, a fim de combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza.

Sobre a proposta de Francisco, o teólogo Leonardo Boff afirmou, em entrevista à IHU On-Line, que a ecologia integral é “a grande novidade” da  Laudato Si’: “O conceito de ecologia integral é ‘o ponto central da construção teórica e prática da Laudato Si’. Receio que ela não seja entendida pela grande maioria, colonizada mentalmente apenas pelo discurso antropocêntrico de ambientalismo, dominante nos meios de comunicação social e infelizmente nos discursos oficiais dos governos e das instituições internacionais como a ONU. Como o novo paradigma sugere, todos formamos um grande e complexo todo”.

No quinto capítulo, Francisco convida o leitor para um diálogo sobre política ambiental nas comunidades internacionais, nacionais e locais, em linhas de abordagem e ação. “Este diálogo deve incluir a tomada de decisões transparente de modo que a política esteja a serviço da realização humana – e não apenas dos interesses econômicos. Envolve também o diálogo entre as religiões e a ciência, trabalhando juntas para o bem comum.”, comenta Thomas Reese.

O último capítulo da carta traz como tema a “educação ecológica e espiritualidade”. Sobre esse aspecto, Reese destacou que o “essencial aqui é uma espiritualidade que possa nos motivar a uma preocupação mais apaixonada para com a proteção deste nosso mundo”.

O francês Edgar Morin também foi um dos filósofos que falou sobre o documento de Bergoglio. Em entrevista publicada no jornal La Croix e reproduzida no sítio do IHU, Morin defende que “Francisco definiu a ‘ecologia integral’, que não é, sobretudo, esta ecologia profunda que pretende converter ao culto da Terra e subordinar tudo a ela. Ele mostra que a ecologia toca profundamente as nossas vidas, a nossa civilização, os nossos modos de agir, nossos pensamentos.”

Por Fernanda Forner

A encíclica também pode ser vista em um vídeo de 6min18s.

[youtube]1tYdOIqvpqg[/youtube]

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Corpo discente e docente da Unisinos debate a Carta Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco sobre o cuidado da casa comum e suas contribuições ao enfrentamento da crise ambiental.

Segundo Edgar Morin, em entrevista publicada na semana passada, “este texto assinala uma tomada de consciência, um incitamento a repensar a nossa sociedade e o nosso agir”.

A apresentação e o debate do importante documento acontecerá nesta quarta-feira, dia 16 de setembro, no Auditório Central, às 20h.

Tendo em vista a grande demanda pelo evento, uma segunda edição do mesmo acontecerá no dia 15 de outubro, quinta-feira, no mesmo local.

Para saber mais sobre a Laudato Si’:

O impacto das atividades humanas no meio ambiente é um dos temas que vem sendo debatido por muitos especialistas. O agronegócio, as poluições do ar, da água e do solo e a superpopulação fazem com que o meio ambiente sofra cada vez mais. Os efeitos desses fatores podem ser percebidos nas alterações das temperaturas, na escassez dos recursos naturais, na decomposição do solo e na degradação da camada de ozônio.

Imagem: acervo IHU

Para debater os impactos destas alterações climáticas na região do Vale do Rio dos Sinos, o Prof. MS Jackson Müller e o Prof. Dr. Uwe Schulz participarão da mesa-redonda A questão ambiental no Vale do Rio dos Sinos, que será realizada no dia 25 de abril, na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU, das 19h30min às 22h.

Mudanças climáticas e a qualidade da água do Rio dos Sinos

Jackson Müller avalia, em entrevista publicada pela IHU On-Line, como os governos vêm dando conta dessas mudanças. Para o professor, “a administração pública não se preparou para enfrentar os desafios do século XXI”. O biólogo esclarece que os obstáculos postos à gestão pública estão diretamente relacionados à realização de obras de saneamento básico e à falta de consciência social, pois “a população joga o lixo nas drenagens, nos bueiros e nos arroios. O resultado é que essa falta de cuidado retorna na forma de enchentes, perda de patrimônio, doenças e destruição”.

O Prof. Dr. Uwe Schulz explicou, também em entrevista concedida à IHU On-Line, sobre a questão da poluição no Rio dos Sinos, informando que “o principal vilão da má qualidade da água é o esgoto municipal, muito mais do que o esgoto industrial”.

Sobre os palestrantes:

Jackson Müller é biólogo e bioquímico com pós-graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi diretor e secretário do Meio Ambiente da Prefeitura de Estância Velha e da Prefeitura de Novo Hamburgo. Atuou como chefe da Divisão de Planejamento e Diagnóstico e como diretor Técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, e assessor de Meio Ambiente da Federação das Associações de Municípios do RS – FAMURS. Atualmente é professor dos cursos de Ciências Biológicas, Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental da Unisinos e dos Cursos de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade de Caxias do Sul. É doutorando em Ecologia pela Unisinos, com ênfase em serviços ecossistêmicos.

Uwe Horst Schulz é graduado em Biologia pela Universität Bielefeld (Alemanha), onde fez o doutorado na mesma área. Desde 1996 é professor na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. É autor do livro Programa permanente de Educação ambiental da Bacia Sinos: Etapa Formação de multiplicadores, Projeto Dourado (São Leopoldo: OIKOS, 2008).

O evento faz parte do Ciclo de atividades. O cuidado de nossa Casa Comum, que segue com suas atividades até dia 3 maio de 2016. Veja a programação completa aqui.

 

Confira a cobertura das atividades já realizadas:

Acompanhe também as coberturas dos eventos, ao vivo pelo Twitter do IHU, por meio da #eventosIHU.

Por Fernanda Forner

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Imagem: http://bit.ly/TXFtNh

O mundo está enfrentando uma grande crise socioambiental, e a cada ano que passa é possível perceber os impactos por ela gerados. Pensando em como reverter a situação e melhorar o ambiente em que vivemos, o Papa Francisco lançou, em 18 de junho de 2015, a Carta Encíclica Laudato Si’ – sobre o cuidado da casa comum, na qual propôs uma solução baseada no conceito de ecologia integral. Esta é a primeira vez que um Papa se pronuncia a favor do meio ambiente.

Pensando na proposta de Francisco, o Instituto Humanitas UnisinosIHU debaterá sobre as Perspectivas para uma ecologia integral na Universidade, com a participação de Luciana Gomes, doutora em Engenharia Civil/Hidráulica e Saneamento, e do professor José Roque Junges, doutor em Teologia Moral. O evento será realizado no dia 3 de maio, das 19h30min às 22h, na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU.

José Roque Junges, SJ, comentou, em entrevista à IHU On-Line, edição 469, que a encíclica Laudato Si’ “pode ser considerada uma verdadeira Suma Ecológica, porque contempla os mais diversos problemas e desafios ligados à questão ambiental e os aborda numa perspectiva socioambiental e ecológica em total consonância com as melhores contribuições da atual reflexão e discussão sobre essa temática”.

Sobre os palestrantes:

Foto: Acervo IHU

José Roque Junges é padre jesuíta, graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, com mestrado em Teologia pela Pontificia Universidad Catolica do Chile e doutorado em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Itália. Tem experiência na área de Teologia, Filosofia e Ética, com ênfase em Bioética. Entre seus livros publicados estão Bioética: perspectivas e desafios (São Leopoldo: Unisinos, 1999); Ecologia e Criação: resposta cristã à crise ambiental (São Paulo: Loyola 2001); Ética ambiental (São Leopoldo: Unisinos, 2004); e Bioética: hermenêutica e casuística (São Paulo: Loyola, 2006). Atualmente é professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Unisinos.

Luciana Paulo Gomes é doutora em Engenharia Civil/Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos/Universidade de São Paulo. É professora titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, onde é coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e do Sistema de Gestão Ambiental e de Qualidade dos Laboratórios Tecnológicos. Como pesquisadora, atua na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Resíduos Sólidos, Domésticos e Industriais.

A atividade encerra o Ciclo de atividades. O cuidado de nossa Casa Comum, que iniciou em março deste ano.

Confira a cobertura das atividades já realizadas:

Acompanhe também as coberturas, ao vivo pelo Twitter do IHU, dos eventos pela #eventosIHU.

Por Fernanda Forner

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