Segundo o Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial, a crise econômica pode deixar até 90 milhões de pessoas na pobreza extrema, uma situação em que as pessoas vivem com menos de U$ 1,25 por dia. Esses dados abrangem 96% das populações dos países em desenvolvimento. Para tentar reverter esse quadro, a ONU segue investindo nas Metas do Milênio, um conjunto de diretrizes que tem como objetivo reduzir pela metade, até 2015, os níveis da pobreza extrema no mundo.

Brasil

A crise econômica pegou o Brasil no auge do ciclo de avanços sociais, apontou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento revela que ocorreu, no ano passado, a maior redução na diferença entre ricos e pobres no Brasil desde 1990. Porém, o Brasil ainda está muito atrás de outros países no Índice de Gini – que varia de zero a 1 e indica maior desigualdade quanto mais aumenta . O Gini da Rússia, por exemplo, é 0,399; o da China, 0,469; e o da Índia, 0,368 e do Brasil 0,493.

Postagem: Fórum sobre Indicadores socioeconômicos e políticas públicas: realidades e possibilidades para o Vale do Rio dos Sinos.

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