Lúcia Pedrosa de Pádua, professora de Teologia na PUC-Rio.

A subjetividade construída por Teresa de Ávila é “integral e relacional”, diz Lúcia Pedroso de Pádua, Profa. Dra. de Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro – PUC–Rio, que ministrará a Conferência sobre Teresa de Ávila, a andarilha para tempos de peregrinação, no dia 11 de março na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU, Campus de São Leopoldo da UNISINOS, a partir das 19h30min.

Em entrevista concedida ao IHU, a teóloga conta que fatos a fizeram despertar a experiência mística da santa: “Teresa de Ávila é, sem dúvida, uma mulher questionada e estimulada por seu tempo. Viveu no “século de ouro” espanhol, um período de florescimento econômico, político, literário, filosófico e também espiritual. Um tempo complexo, marcado pela conquista das “Índias” e toda a sua ambiguidade”.

Teresa de Ávila (1515-1582)

Teresa de Ávila, religiosa e escritora espanhola proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI, também foi tema da edição 460 da Revista IHU On-Line sob o título A mística nupcial. Teresa de Ávila e Thomas Merton, dois centenários.

A edição foi realizada em comemoração aos 500 anos do nascimento de Teresa de Ávila (1515 – 1582) e do centenário de Thomas Merton (1915 – 1968), duas grandes referências da mística cristã reconhecidos pela busca da interioridade e pelo amor a Deus e ao próximo.

A conferência faz parte da Programação de Páscoa, anualmente promovida pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

As atividades que serão realizadas entre os dias 11 e 26 de março, contam com: conferências e debates sobre teologia e mística na contemporaneidade; debate sobre religião, política, ética, mística e transcendência no cinema, numa abordagem crítica sobre estética e linguagem fílmica em alguns filmes recentes; audições comentadas de música clássica e latino-americana.

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