O papa Francisco, entre os dias 12 e 16 de fevereiro, realizou sua primeira viagem de 2016. O destino escolhido foi o México, cuja identidade é marcada por uma diversidade étnica-cultural e por uma longa história de violência e tensões. O México de muitos Rostos, geralmente fraturados, encontra em Francisco um companheiro para caminhar no cotidiano, conciliando os “vales de lágrimas” e a esperança de um “regaço hospiraleiro e justo”.

“Entro cuidadosamente,
como se deve entrar na casa e na alma deste povo,
sentindo-me profundamente grato por me abrir a porta”

Francisco

Francisco se faz hóspede de uma Igreja-povo sofrida, pelas “ambições” de seus representantes, que não fazem do Evangelho o núcleo fundamental da fé e de uma vivência saudável na sociedade. Sem dúvidas, foi uma visita diferente, porque Francisco não escolheu os percursos confortáveis de uma Igreja amortecida no poder de seus “príncipes”, mas escolheu correr os riscos de um caminho pedregoso como missionário da misericórdia e da paz.

No itinerário, Francisco, perpassa as situações difíceis e desafiadoras, que acompanham o cotidiano do povo e da Igreja mexicana. Ele não teve medo de nomear os problemas e fazer as denúncias pertinentes. É a aventura de uma palavra-presença, digna que um profeta que a nutre numa espiritualidade radicalmente evangélica, mas sem descuidar da realidade concreta que a circunda.

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Por Jéferson Ferreira Rodrigues

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