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Entre as várias vozes que se levantaram contra a transposição, uma se sobrepõe. Em seus dois jejuns – em 2005 e 2007 -, o bispo de Barras (BA), Dom Luiz Cappio, chamou a atenção para os equívocos da obra e profetizou que a mesma era um grande erro e que não seria concluída.
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Rubens Siqueira, sociólogo da Comissão Pastoral da Terra na Bahia e da articulação São Francisco Vivo, concorda com o bispo. “E não é que, não à parte a loucura, ele tinha razão! Quatro anos e meio depois de iniciado, o projeto capenga, confirmando as críticas do bispo, de cientistas respeitados e dos movimentos populares. O próprio sertanejo da região ‘beneficiada’, até aqui iludido com a mítica promessa, começa a desconfiar”, destaca Rubens Siqueira.
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Além de sair mais cara do que o previsto, a obra não tem atendido às pessoas mais necessitadas e está impactando em comunidades indígenas e quilombolas, está destruindo o meio ambiente e, dos empregos que está gerando, a maioria é temporária.
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A conjuntura da semana apresenta uma análise aprofundada sobre o tema. Elaborada pelos colegas do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT em fina sintonia com o IHU, a conjuntura apresenta uma (re)leitura das Notícias do Dia publicadas diariamente em nosso site. Não deixe de conferir!