A necessidade e os limites, também necessários, das alianças políticas são debatidos na edição 398 da Revista IHU On-Line. O sociólogo Werneck Vianna, em sua entrevista, concedida por telefone, defende que as alianças feitas no presidencialismo de coalizão não servem para que uma determinada orientação seja posta em prática, ou um determinado programa se viabilize, mas apenas para garantir maioria parlamentar para o governante.
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O professor, Jairo Nicolau, aponta o lado de que o eleitor brasileiro tem muito pouca informação e que seu padrão diante das urnas é ser guiado mais pelos nomes, pela avaliação que se faz de um governante ou de uma campanha, do que por questões partidárias e ideológicas. Perplexa, a opinião pública assistiu às alianças partidárias feitas para as próximas eleições municipais.
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Também participa do debate o teólogo Paulo Sues, com o tema “Missas e ministros midiáticos, alinhados a padrões de marketing, podem destruir o sagrado”. Ele pontua que, se Francisco Xavier e praticamente todos os missionários e missionárias até a primeira metade o século XX eram obrigados, em nome da Igreja, a negar a possibilidade de salvação para os não cristãos, o Vaticano II trouxe, no dizer de Bento XVI, “alguma forma de descontinuidade”.
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Confira todas as entrevistas da nova edição IHU On-Line, no sítio da revista.