O Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores – CEPAT iniciou 2011 com uma programação bastante intensa. Três são os programas que conduzem as atividades neste ano: Formação Ético-Política; Espiritualidade e o Programa Gênero, Trabalho e Sustentabilidade.

O ciclo de debates intitulado “Novos movimentos. Novas agendas. Novas lutas sociais” deu início ao programa Formação Ético-Política no mês de março, se propondo a uma interpretação da crise civilizacional, sobretudo a partir dos novos movimentos sociais.  Segundo o Dr. Cesar Sanson, coordenador das atividades do CEPAT, “os debates estão muito interessantes, instigantes e contam com uma participação bastante significativa, são mais de 70 pessoas inscritas”. Dentro desta mesma área, ‘A crise ecológica vista pelo cinema’ e ‘Gênero e Cinema’ são também ciclos do programa com atividades específicas a serem desenvolvidas paralelamente no decorrer do ano.

A atividade ‘Vivência da Páscoa’, do programa Espiritualidade, realizou no dia 09 deste mês a ‘Audição comentada de Paixão de Cristo Segundo São Mateus, de Johan Sebastian Bach’, tendo como palestrante a profa. Dra. Yara Caznok da UNESP/SP. Ainda nesta área, os ciclos ‘Rezar com os Míticos do Cristianismo‘, ‘Jesus Visto pelo Cinema’, ‘Religiões do Mundo’ e ‘Testemunhos de Fé’ fazem também parte da programação para 2011.

Com estes programas, o CEPAT busca contribuir para a fundamentação de um novo arcabouço teórico para a construção de uma sociedade economicamente justa, politicamente democrática, ecologicamente sustentável, socialmente solidária e culturalmente plural. Buscando estabelecer também, uma nova cultura menos competitiva, individualista, hedonista e mais solidária, co-responsável e integradora.

Ainda sobre as atividades desenvolvidas pelo CEPAT neste ano, Cesar destaca a parceria com o Instituto Humanitas Unisinos – IHU. “Nós contribuímos regularmente com a atualização do site, as traduções e com a elaboração da conjuntura da semana. Essa parceria é muito importante, pois dá sinergia ao que fazemos”. Sobre o público que participa das atividades, Cesar destaca como sendo esta uma particularidade de grande riqueza para eles. “Nosso público é bastante plural, são pessoas do mundo da igreja, pastorais, mas também muita gente dos movimentos sociais, dos sindicatos, movimentos populares, pessoas do mundo da política e também da academia”, finaliza o coordenador.