A versão impressa da Programação IHU 2016 dos meses de Maio e Junho já está disponível no Campus da Unisinos São Leopoldo.

A programação do período tem como destaque o I Ciclo de Estudos. Modos de existência e a contemporaneidade em debate. Reflexões transdisciplinares à luz de diferentes obras, que inicia no dia 05 de maio e segue até o dia 10 de novembro deste ano. No evento, Luiz Carlos Bresser-Pereira e Vladimir Safatle apresentarão suas obras A Construção Política do Brasil. Sociedade, Economia e Estado desde a Independência e O Circuito dos Afetos. Corpos Políticos, desamparo e o Fim do Indivíduo, respectivamente, nos dias 09 e 15 de maio.

Também, no período, terá continuidade o Ciclo de Debates ‘Economia brasileira: onde estamos e para onde vamos? Um debate com os intérpretes do Brasil’, que também contará com a presença do economista e cientista político Luiz Carlos Bresser-Pereira. Ministro durante os governos de José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, Bresser-Pereira estará presente no Instituto no dia 09 de maio para ministrar a palestra “O Brasil e novo desenvolvimentismo na obra de Bresser-Pereira”. O Ciclo de Debates continua até o dia 06 de junho.

Imagem: Redação IHU

Além destes, o 3º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum continua até o dia 08 de junho. Nesta etapa, o evento terá a participação de Alexandre Fabiano Mendes, professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, que no dia 12 de maio ministrará a palestra “Uma ontologia do comum e do fazer-multidão: da comunidade ao ser singular-plural metropolitano”. O professor já esteve participando do I Ciclo das Metrópoles, quando falou sobre relação entre metrópole e multidão e as políticas públicas do comum.

Em Maio e Junho também farão parte do Índice das atividades:

Ciclo de atividades. O cuidado de nossa Casa Comum
Curso de extensão. Implicações ético-políticas do cristianismo na filosofia de M. Foucault e G. Agamben. Governamentalidade, economia política, messianismo e democracia de massas
Ciclo de Estudos em EAD: Sociedade Sustentável – Edição 2016
IHU Ideias
Ciclo de Estudos EAD: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Uma análise da narrativa de Marcos
Atividades do ObservaSinos
II Ciclo de Saúde e Segurança no Trabalho na Região do Vale do Rio dos Sinos

Acompanhe o cronograma também pelas plataformas online.

 

 

 

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Por Nahiene Alves

Para ler mais:

Imagem: nest.sunvalleygroup.co.za

O Instituto Humanitas Unisinos – IHU realiza seu IV Colóquio Internacional, de 13 a 14 de setembro, à luz de três aspectos que permeiam as sociedades atuais: Políticas Públicas, Financeirização e Crise Sistêmica.

Crise Sistêmica

O mundo contemporâneo atravessa uma grave crise econômica desde 2008, que vem aumentando as desigualdades; passa por uma crise ambiental, que apela por mudanças imediatas; trava diversas crises sociais, que emergem das alterações que colocam em causa as estruturas e por consequência geram incerteza generalizada. Essas diversas crises estão relacionadas entre si e são definidas como crises sistêmicas, segundo a compreensão de Giuseppe Cocco e Andrea Fumagalli.

Financeirização

Essas crises sistêmicas estão relacionadas à questão da financeirização, que é observada como o agente impulsionador da terceira geração do capitalismo, ou seja, o capitalismo cognitivo. Este é visto como um período de transição que traz a complexificação de inúmeros problemas, colocando o planeta e a sociedade em um momento de esgotamento, segundo Yann Moulier Boutang.

Professor da Universidade de Tecnologia de Compiegne – UTC, Boutang concedeu uma entrevista à IHU On-Line, em que explica a relação da financeirização com o esgotamento planetário. Para ele, a financeirização “não é a pulsão de morte [do capitalismo], ela é uma resposta por falta de alternativa a essa finitude planetária e ao risco político que afeta a sobrevivência da relação capitalista, não mais do lado da exploração dos homens, mas do lado da exploração do planeta, que conduz à morte global. A finança em si mesma não é a pulsão de morte do capitalismo: ela representa sua forma de sobrevivência, de resiliência, portanto é antes sua pulsão de vida, mas essa pulsão de vida está a serviço de uma relação que enfrenta agora, ela mesma, a questão da morte global da espécie na era do antropoceno”.

Imagem: www.galizacig.gal

Quanto à financeirização, Gaël Giraud faz sua relação direta com o endividamento, tendo em vista a adoção do modelo neoliberal, prevenindo que este modelo econômico está atrelado a “uma economia essencialmente fundada sobre a dívida, e tal já vem desde 5000 anos atrás. Quando se tem muitas dívidas, acaba-se por se tornar escravo (no sentido literal e figurado) do credor. Se queremos sair do servilismo, temos de sair do neoliberalismo”.

Políticas Públicas

Imagem: www.ucsal.br

Essas situações de crise sistêmica, resultado de um intenso processo de financeirização de grande parte das dimensões da vida, também se aplicam ao Brasil, que atravessa uma grave crise econômica com reflexos sociais, gerando assim crise social com a questão do desemprego, por exemplo, e também passa por severas crises ambientais, como o desastre ocorrido na cidade de Mariana, após o rompimento da Barragem de rejeitos da Samarco. Isso evidencia que as políticas públicas vêm sendo deixadas de lado no país, com a finalidade de atender aos interesses de grandes empresas, políticos, bancos etc. Daí a necessidade de uma reflexão acerca dessas políticas para que elas não se tornem um dispositivo da acumulação financeira, conforme propõe a professora Lena Lavinas.

Sobre essa questão, a professora do Instituto de Economia da UFRJ, em artigo reproduzido no sítio do IHU, alerta que as políticas sociais, que fazem parte do guarda-chuva das Políticas Públicas, “têm por finalidade reduzir vulnerabilidades, prevenir a pobreza, equalizar oportunidades e, sobretudo, desmercantilizar acesso, garantindo direitos. No Brasil a perversidade é tamanha que se usa a política social como colateral para dar acesso ao sistema financeiro, de forma a potencializar um consumo represado por salários relativamente baixos e uma estrutura de preços relativamente caros, com produtos medíocres, produtividade em queda e juros em alta”.

IV Colóquio Internacional IHU

Pensando na importância da reflexão sobre estes três aspectos que tangem à vida moderna, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove o IV Colóquio Internacional IHU. Políticas Públicas, Financeirização e Crise Sistêmica, nos dias 13 e 14 de setembro de 2016, na Unisinos São Leopoldo.

O evento terá a presença de pesquisadores nacionais e internacionais, e já confirmaram presença o Prof. Dr. Gaël Giraud do Centre National de la Recherche Scientifique – CNRS; Prof. Dr. Yann Moulier Boutang da Universidade de Tecnologia de Compiegne – UTC; Bernardo Gutiérrez da Global Revolution Research Network e da Universitat Oberta de Catalunya (UOC); Prof. Dr. Giuseppe Cocco, da UFRJ; Profa. Dra. Francini Lube Guizardi da Fiocruz/Brasília; e Prof. Dr. João Sicsú da UFRJ.

Conheça os conferencistas

Foto: Jornal GGN

Prof. Dr. Gaël Giraud, conhecido como o “jesuíta que enfrenta os bancos”, é economista, diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique – CNRS, membro do Centro de Economia da Sorbonne e da Escola de Economia de Paris e professor associado na ESCP-Europe. Como Jesuíta faz parte do conselho científico do Laboratório sobre Regulação Financeira e do Observatório Europeu Finance Watch. Além disso, leciona no Centre Sèvre de Paris e é membro do conselho científico da Fundação Nicolas Hulot para a Natureza e o Homem.

O trabalho de Gaël Giraud pode ser visto em seu site www.gaelgiraud.net. É autor de vários livros, entre eles, Illusion financière (Paris: Les Éditions de l’Atelier, 2014), Le facteur 12. Pourquoi il faut plafonner les revenus (Paris: Carnets Nord-Montparnasse éditions, 2012) e Vingt propositions pour réformer le capitalisme (Paris: Ed. Flammarion, 2009).

O economista já alertou, em entrevista à IHU On-Line, para a importância de uma mudança nas finanças planetárias para evitarmos uma catástrofe. “A racionalidade que a economia neoclássica promove é uma racionalidade mortífera, de uma humanidade que não crê mais em seu futuro e cujas elites tentam se apropriar do máximo de riquezas possíveis para salvar sua pele quando o Titanic afundar”, adverte.

Foto: networkcultures.org

Prof. Dr. Yann Moulier Boutang é economista, professor de ciências econômicas na Universidade de Tecnologia de Compiègne e professor no Centro Fernand-Braudel da Universidade de Binghamton-New York, EUA. Participou do Movimento 22 março, em 1968, na França, que tinha como objetivo a libertação de jovens presos, e de muitas outras ações naquele ano. Em 1973, conheceu Antonio Negri, de quem é parceiro intelectual. Em 1974, criou a revista Camaradas, que trata dos temas da “Autonomia Operária”, conceito adotado então na Itália por militantes procedentes do operariado. Camaradas é um dos primeiros grupos do movimento autônomo na França. Após a autodissolução da revista, Boutang participou, de 1979 a 1981, do Centro Internacional para Novos Espaços de Liberdade – CINEL, uma iniciativa de Félix Guattari. É redator chefe da revista política, artística e filosófica Multitudes.

Estão entre suas obras: De l’esclavage au salariat. Économie historique du salariat bridé (Paris: PUF, 1998), Le droit dans la mondialisation: une perspective critique (Paris: PUF, 2002), Le capitalisme cognitif. La nouvelle grande transformation (Editions Amsterdam, 2007) e L’Abeille et l’Économiste (Paris: Carnets Nord, 2010).

Foto: www.wawancara.es

Bernardo Gutiérrez é jornalista, escritor e pesquisador hispano-brasileiro residente em São Paulo. Escreve sobre política, sociedade e cultura brasileira e latino-americana, movimentos sociais, processos tecnopolíticos e redes. No ano passado apresentou a pesquisa latino-americana Nuevas Dinámicas de Comunicación, Organización y Agregación Social. Reconfiguracines tecnopolíticas, para OXFAM (Comitê de Oxford para Alívio da Fome) e dirigiu o projeto Wikipraça, para a Prefeitura de São Paulo. Acompanhou o desenvolvimento dos governos progressistas latino-americanos, do zapatismo à chegada de Evo Morales ao poder, passando pelo lulismo.

Nos últimos anos, participa, escreve e pesquisa sobre tecnopolítica e sobre o ciclo de protestos aberto pela Primavera Árabe. Acompanhou de perto e por dentro as jornadas de junho e sua evolução, sendo um dos editores do livro JUNHO: potência das ruas e das redes. Ao mesmo tempo, nos últimos dois anos e meio, ficou envolvido no projeto equatoriano Buen Conocer/FLOK Society, uma tentativa de mudança de matriz produtiva do país, baseada no Buen Vivir e nas tecnologias livres.

O jornalista comentou, em recente entrevista à IHU On-Line, a conjuntura latino-americana e a adesão dos governos progressistas a políticas neoliberais, o que levou ao fracasso das políticas públicas. Para ele, “a maioria de ‘governos progressistas’ tem abraçado o capitalismo, como horizonte e ferramenta transformadora. A inclusão pelo consumo, na maioria dos casos, não chegou da mão da inclusão pelos direitos. O nacional-desenvolvimentismo, baseado em grandes infraestruturas e na exportação de commodities, foi o modelo”.

Foto: Ricardo Machado / IHU

Prof. Dr. Giuseppe Cocco é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e editor das revistas Global Brasil, Lugar Comum e Multitude. Graduado em Ciência Política pela Université de Paris VIII e pela Università degli Studi di Padova, é mestre em Ciência, Tecnologia e Sociedade pelo Conservatoire National des Arts et Métiers e em História Social pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne), é doutor em História Social pela Université de Paris I (Panthéon-Sorbonne). Coordena a coleção A Política no Império (Civilização Brasileira).

O professor já contribui em diversas oportunidades com a IHU On-Line. Em uma das suas entrevistas falou do desafio para a superação do modelo financeirizado. “O que ‘falta’ hoje é a ‘medida comum’ que torne possível a manifestação da comunidade por meio da articulação das diferenças. O desafio não é a luta contra as finanças, mas a construção das instituições adequadas das finanças do comum, ou seja, que tenham como base a medida do comum”, propõe.

Foto: Ricardo Machado / IHU

Profa. Dra. Francini Lube Guizardi é graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Espírito Santo, mestre e doutora em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Atualmente é pesquisadora em saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz, na Escola de Governo em Saúde, da Fiocruz Brasília.

Francini já esteve no IHU participando do Ciclo de Estudos sobre as Metrópoles, quando avaliou o funcionamento da democracia, analisando que “a política serve para chegar a algum lugar. A democracia, em seu modo hegemônico, tem esse caráter teleológico. Nem o projeto liberal nem o de esquerda compreendeu a democracia como um sistema aberto de constituição, o que gera o desafio é pensar essa experiência sem constituir um ponto de chegada”.

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Foto: jb.com.br

Prof. Dr. João Sicsú é doutor em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, onde leciona no Instituto de Economia.

João Sicsú, em artigo reproduzido na página do IHU, falou sobre a desigualdade em relação à distribuição de renda e a sua importância para a melhora da economia brasileira, dentro desse sistema de acumulação. “O dinheiro público que jorra para as mãos dos banqueiros e rentistas tem que ir para as mãos dos que mais precisam. O dinheiro que vai para as mãos dos miseráveis, dos pobres, dos trabalhadores e funcionários públicos de renda média, dinamiza a economia. Se transforma em consumo, gera empregos, salários e lucros e estimula o investimento produtivo”, pontua.

Serviço

IV Colóquio Internacional IHU. Políticas Públicas, Financeirização e Crise Sistêmica
Quando: 13 e 14 de setembro de 2016
Onde: Campus Unisinos São Leopoldo
Evento Gratuito

A programação completa do evento está disponível aqui.

Por Cristina Guerini

Saiba mais sobre os temas em pauta:

Imagem: http://bit.ly/214cNj8

As crises econômica e política que atingem o Brasil estão afetando diretamente o emprego e o salário dos brasileiros. Percebe-se este impacto não somente no valor dos produtos que estão nas prateleiras dos supermercados, mas também na rotina de milhares de pessoas. Com as empresas reduzindo o quadro de funcionários, e até mesmo fechando as portas, e com o Projeto de Terceirização, que provavelmente seguirá depois do impeachment para a votação no Senado, a taxa de desemprego é cada vez maior.

Em decorrência desses acontecimentos, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove a palestra A atual crise econômica e o desemprego no Brasil, com Clemente Ganz Lúcio, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. O evento ocorrerá no dia 28 de abril, das 19h às 20h30, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

Desemprego: o reflexo da crise no país

Ganz Lúcio, em artigo publicado no sítio do IHU, apresentou dados sobre o emprego e desemprego no ano de 2015 “As taxas de desemprego crescem nas regiões metropolitanas. Segundo o DIEESE e a Fundação Seade, de 2014 para 2015, o desemprego cresceu em São Paulo de 10,8% para 13,2%; em Salvador, de 17,4% para 18,7%; em Fortaleza de 7,6% para 8,6%; e em Porto Alegre, de 5,9% para 8,7%.” Ele afirma que “As consequências aparecem na redução do número de pessoas com carteira de trabalho assinada, algo que não se observava há uma década”.

O sociólogo defende que o reflexo do desemprego na indústria e na construção atinge mais os chefes de família, e no comércio e nos serviços afeta diretamente os mais jovens e as mulheres, pelo fato de terem que procurar um emprego para complementar a renda familiar. Segundo Ganz Lúcio, o fim da crise ainda é incerto. “O que podemos dizer aos jovens é que essa grande turbulência vai passar, que sairemos dela. O que ninguém sabe dizer é quando”, comenta.

Confira a entrevista e os artigos publicados por Clemente Ganz Lúcio, no sítio do IHU.

Por Fernanda Forner

Serviço:

Palestra: A atual crise econômica e o desemprego no Brasil
Data: 28 de abril
Horário: Das 19h às 20h30
Conferencista: Clemente Ganz Lúcio – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU

 

Clique aqui e confira a agenda de eventos 2016 do IHU:

Acompanhe também as coberturas dos eventos, ao vivo pelo Twitter do IHU, por meio da #eventosIHU.

O impacto das atividades humanas no meio ambiente é um dos temas que vem sendo debatido por muitos especialistas. O agronegócio, as poluições do ar, da água e do solo e a superpopulação fazem com que o meio ambiente sofra cada vez mais. Os efeitos desses fatores podem ser percebidos nas alterações das temperaturas, na escassez dos recursos naturais, na decomposição do solo e na degradação da camada de ozônio.

Imagem: acervo IHU

Para debater os impactos destas alterações climáticas na região do Vale do Rio dos Sinos, o Prof. MS Jackson Müller e o Prof. Dr. Uwe Schulz participarão da mesa-redonda A questão ambiental no Vale do Rio dos Sinos, que será realizada no dia 25 de abril, na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU, das 19h30min às 22h.

Mudanças climáticas e a qualidade da água do Rio dos Sinos

Jackson Müller avalia, em entrevista publicada pela IHU On-Line, como os governos vêm dando conta dessas mudanças. Para o professor, “a administração pública não se preparou para enfrentar os desafios do século XXI”. O biólogo esclarece que os obstáculos postos à gestão pública estão diretamente relacionados à realização de obras de saneamento básico e à falta de consciência social, pois “a população joga o lixo nas drenagens, nos bueiros e nos arroios. O resultado é que essa falta de cuidado retorna na forma de enchentes, perda de patrimônio, doenças e destruição”.

O Prof. Dr. Uwe Schulz explicou, também em entrevista concedida à IHU On-Line, sobre a questão da poluição no Rio dos Sinos, informando que “o principal vilão da má qualidade da água é o esgoto municipal, muito mais do que o esgoto industrial”.

Sobre os palestrantes:

Jackson Müller é biólogo e bioquímico com pós-graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi diretor e secretário do Meio Ambiente da Prefeitura de Estância Velha e da Prefeitura de Novo Hamburgo. Atuou como chefe da Divisão de Planejamento e Diagnóstico e como diretor Técnico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental – FEPAM, e assessor de Meio Ambiente da Federação das Associações de Municípios do RS – FAMURS. Atualmente é professor dos cursos de Ciências Biológicas, Gestão Ambiental e Engenharia Ambiental da Unisinos e dos Cursos de Pós-Graduação em Direito Ambiental da Universidade de Caxias do Sul. É doutorando em Ecologia pela Unisinos, com ênfase em serviços ecossistêmicos.

Uwe Horst Schulz é graduado em Biologia pela Universität Bielefeld (Alemanha), onde fez o doutorado na mesma área. Desde 1996 é professor na Universidade do Vale do Rio dos Sinos. É autor do livro Programa permanente de Educação ambiental da Bacia Sinos: Etapa Formação de multiplicadores, Projeto Dourado (São Leopoldo: OIKOS, 2008).

O evento faz parte do Ciclo de atividades. O cuidado de nossa Casa Comum, que segue com suas atividades até dia 3 maio de 2016. Veja a programação completa aqui.

 

Confira a cobertura das atividades já realizadas:

Acompanhe também as coberturas dos eventos, ao vivo pelo Twitter do IHU, por meio da #eventosIHU.

Por Fernanda Forner

Pala ler mais…

O Instituto Humanitas UnisinosIHU, por meio do programa Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, promove, nesta quarta-feira (13), a Oficina Realidades e Bases de Dados do IBGE.

A atividade, que conta com a participação do Prof. MS Ademir Barbosa Koucher, será realizada na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU, das 19h30min às 22h.

Durante o evento, Koucher apresentará o site do IBGE e ilustrará como funciona a pesquisa de dados na plataforma do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O encontro será um espaço de aprendizado, onde o professor ensinará como explorar melhor o site do IBGE. No debate, os participantes poderão tirar suas dúvidas e aprender como buscar corretamente as informações.

Sobre o IBGE

O IBGE é responsável pelos levantamentos demográficos, pesquisas estatísticas sobre os mais variados temas (de meio ambiente à economia), manutenção de indicadores sobre o Brasil e informações geográficas, além de ser também responsável pelo Sistema Geodésico Brasileiro – SGB. Acesse o site e confira.

http://www.ibge.gov.br/home/

Oficina Realidades e Bases de Dados do IBGE
Ministrante: Prof. MS Ademir Barbosa Koucher – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Data: 13 de abril
Horário: Das 19h30 às 22h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU

Por Fernanda Forner