IHU no YouTube

Em 8 setembro, 2014 Comentar

Quem deseja conhecer ou rever os eventos realizados pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU pode acessar nosso canal no YouTube.

ihucomunica disponibiliza vídeos dos principais eventos realizados nos últimos 2 anos. O canal conta com mais de 60 vídeos, com aproximadamente 18 horas de entrevistas, apresentações, debates e palestras.

Ao clicar nas imagens abaixo, é possível acessar os principais canais de vídeo, confiram:

 

III Seminário XIV Simpósio Internacional IHU

XV Simpósio Internacional IHU

50 anos do Golpe de 64. Impactos, (des)caminhos, processos

Ética, Memória, Esperança. Uma perspectiva de triunfo da Justiça e da Vida

ObservaSinos

O Sumak Kawsay é uma importante contribuição dos povos e comunidades indígenas para a crise civilizacional que vivemos na contemporaneidade.

O “Bem Viver”  foi incorporado nas cartas constitucionais de países como o Equador e a Bolívia. Nas línguas dos povos originários (indígenas) esse conceito soa como: Sumak Kawsay (quíchua),  Suma Qamaña (aimará) e Teko Porã (guarani).

O tema será debatido pelo antropólogo Prof. Dr. Xavier Albó que estará ás 17h30min do dia 11 de setembro na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no Instituto Humanitas Unisinos – IHU, ministrando a palestra : Sumak Kawsay, Suma Qamana, Teko Pora. O Bem-Viver.

Xavier Albó é doutor em Lingüística e Antropologia pela Universidade de Cornell, de Nova Iorque; licenciado em Teologia pela Facultad Borja, de Barcelona e pela Loyola University, de Chicago. Também é doutor em Filosofia pela Universidad Católica del Ecuador, de Quito.

Entre outras atividades, é membro do conselho acadêmico do mestrado em Antropologia da Universidad La Cordillera e do doutorado em Desarrollo del CIDES (Universidad Mayor de San Andrés).

É coordenador latino-americano de jesuítas em áreas indígenas e membro da Academia Boliviana de História Eclesiástica. Desde 1994, é membro do Comitê Diretivo do Programa de Investigação Estratégica na Bolívia (PIEB) e atualmente faz parte do corpo docente da Universidad-PIEB.

Saiba mais sobre o evento aqui.

Suélen Farias

Veja também:

O Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, se fez presente em duas reuniões do Núcleo Estadual dos ODMs. A primeira delas foi com a coordenação do Núcleo, dia 04 de agosto. A partir da apresentação mútua entre ObservaSinos e Núcleo foi vislumbrada a importância de que o Observatório tivesse sua apresentação na reunião de todo o Núcleo. Foi valorizada sua experiência e realizado o convite para a inserção do ObservaSinos no Núcleo. Seguiu-se a este primeiro encontro a presença do Observatório no dia 19 de agosto, na Reunião Plenária do Núcleo Estadual ODM que aconteceu em Porto Alegre, no Banco Regional do Desenvolvimento – BRDE. O encontro contou também com a presença de representantes da Prefeitura de Esteio, Unimed-RS, ISCA, FAMURS, CIEE, IBGE, GRANPAL e SEPLAG.

Átila Alexius apresenta o ObservaSinos – IHU.

Na reunião, os integrantes do ObservaSinos apresentaram os objetivos e as ações que vêm sendo realizadas pelo Observatório, como as publicações de análises semanais que apresentam dados públicos sobre a realidade do Vale do Sinos, as oficinas com diversos temas que são abertas à comunidade e o jogo Cida e Adão, utilizado como uma forma dinâmica, interativa e divertida de tornar mais acessível à população informações e indicadores da região bem como a participação na estruturação do Diagnóstico Socioterritorial do Município de Canoas.

No diálogo, o Núcleo Estadual ODM fez a exposição do seu objetivo, que é disseminar, divulgar e mobilizar a sociedade e o poder público em torno dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que no Brasil são chamados de Oito Jeitos de Mudar o Mundo e foram estabelecidos em 2000 pela Organização das Nações Unidas – ONU, ao analisar os maiores problemas mundiais. Os ODMs devem ser atingidos por todos os países até 2015, quando passam a ser substituídos pelos ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que foram estabelecidos a partir da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Os ODMs já foram alvo das análises realizadas pelo ObservaSinos publicadas no sítio do Instituto. Leia mais:

Por  Liz Carniel da Silva e Luiza Tondim Port

É possível unir entretenimento e conhecimento? Segundo a teoria dos “Jogos pela mudança” (Games for Change – G4C), movimento criado no Estados Unidos em 2004, os jogos digitais podem ajudar a disseminar pesquisas que colaboram na transformação das principais temáticas que movem a sociedade, tal como a educação, economia, meio ambiente, entre outros.

Esta temática motivou o ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, a desenvolver jogos que facilitassem o acesso da população aos indicadores sociais, surgindo então Adão & Cida. Recém-lançado, o jogo mostra as potencialidades e limites dos processos de produção, de comercialização, do consumo e do desperdício de alimentos.

A proposta do jogo acabou virando reportagem pela TV Unisinos através do quadro Conectados, que entrevistou a equipe do ObservaSinos e de pessoas da área de nutrição, como a aluna Bruna Pedroso. Na entrevista, Bruna reforçou a importância dos jogos na divulgação de pesquisas, sobretudo na área de nutrição:

– A importância dos jogos se dá pela questão lúdica, e que a nutrição ainda tem uma divulgação limitada, e coisas que são educativas e cientificamente comprovadas são muito difíceis de decodificar esses signos e significados acadêmicos para a população em geral, afirma a estudante.

Tobias Ulrich, um dos responsáveis pela criação do jogo, também participou da reportagem e destacou a valorização deste trabalho: “É muito satisfatório desenvolver um projeto pensando na realidade social e ter uma resposta positiva e que motiva a continuar desenvolvendo esses jogos”.

Clique na imagem abaixo para conferir a entrevista:

observajogos

Para ler mais:

Revista IHU On-Line, nº 442: Alimento e nutrição no contexto dos Objetivos do Milênio

Revista IHU On-Line, nº 452: Desperdício e perda de alimentos

Neste espaço se entrelaçam poesia e mística. Através de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é a absoluta transcendência e a absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira,  teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora.

As Sem Razões do Amor

Eu te amo porque te amo
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou de mais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Fonte: Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002, p. 1238-1239

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) é considerado um dos principais poetas da literatura brasileira, pertencente ao que se conhece como segunda geração de poetas do modernismo, da qual fazem parte, entre outros, Murilo Mendes e Jorge de Lima.

A poesia de Drummond lida com diversos tipos de dicção: desde a mais próxima do coloquial (em Alguma poesia, José, Brejo das almas), passando por uma linha mais social (A rosa do povo) e por outra mais hermética (Claro enigma, A vida passada a limpo e Lição de coisas), sem, no entanto, serem rigidamente separadas, como observaram alguns críticos em seus estudos sobre o poeta. Nos livros finais, teria se dividido entre uma autobiografia em verso (com os volumes que constituem Boitempo, analisados, no entanto, com bastante argúcia por Antonio Candido e José Guilherme Merquior) e poemas quase em forma de crônicas (como os de Corpo e Amar se aprende amando), que também escreveu, assim como poemas eróticos (os de O amor natural, livro póstumo). No entanto, obras como As impurezas do branco e, sobretudo, A paixão medida, mostraram um Drummond quase octogenário cheio de vigor e criatividade, trabalhando, com igual desenvoltura, em versos brancos, rimados, livres ou metrificados, além de continuar a ser um “mestre da sintaxe”, como apontou Davi Arrigucci Jr., em seu estudo Coração partido. (Conferir o texto completo: Carlos Drummond de Andrade: traços biográficos  publicado pela Revista IHU-On-Line n° 232 no dia 20-08-2008, no site http://www.ihuonline.unisinos.br/)