
Reprodução capa IHU On-Line Ed. 394
Hoje, 30-01-2015, completa-se um ano da morte do padre jesuíta João Batista Libânio.
Sim, foi no ‘denso dia 30 de janeiro’ (Dudu) que Libânio partiu.
Com esta breve e singela nota, queremos celebrar a memória do Padre Libânio. Nós do IHU sempre o recordamos como aquele que nunca negou contribuir com entrevistas para o IHU. Ele sempre podia. Nunca, que nos lembremos, recusou uma entrevista. E sempre respondia com agilidade, precisão e liberdade de espírito.
E hoje, suplicamos, “que ele não se esqueça de nós ao contemplar a Sagrada Face. Para que sejamos dignos do tanto que recebemos” (Chico Pinheiro)
Eis a nota.
Com a tranquilidade e inteligência de quem, como ele mesmo definiu em entrevista à IHU On-Line, acolheu a vida como um dom, J.B. Libânio construiu uma trajetória teológica pessoal que se confunde à recepção do Concílio Vaticano II e da Teologia de Libertação no Brasil.
“A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises, reflexões sobre a realidade social e eclesial”, disse em entrevista concedida ao Jornal de Opinião, em 2002, por ocasião da celebração de seus 70 anos.
Trajetória Acadêmica

Fonte: www.domtotal.com
Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano.
Produção intelectual
Escreveu mais de 125 livros, dos quais 36 de autoria própria e os demais em colaboração com outros autores, alguns editados em outras línguas, entre eles A religião no início do milênio (2. ed. São Paulo: Loyola, 2011); Crer num mundo de muitas crenças e pouca libertação (2. ed. São Paulo – Valencia: Paulinas – Siquem, 2010); e Cenários da Igreja – Num mundo plural e fragmentado (2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2009). Além disso, possui mais de 40 artigos publicados em periódicos especializados, e inúmeros artigos em jornais e revistas.
Enfim, como escreveu Chico Pinheiro, jornalista, “tivemos o privilégio de conviver com um Santo, com um Profeta que preparou para nós os caminhos do Senhor e nos mostrou suas veredas. Pudemos vê-lo com os nossos olhos, tocá-lo com nossas mãos, abraçá-lo e beijá-lo em nossas celebrações. Por isso damos testemunho do Amor e agradecemos a Deus”.
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