Com o intuito de instrumentalizar as ações no cenário social em relação à saúde, ambiente e gestão em rede, Instituto Humanitas Unisinos – IHU, através do Programa ObservaSinos promove a Oficina Realidades de Saúde e Ambiente, a realizar-se no dia 30 de setembro às 9 horas.

A atividade será ministrada por Rosana Kirsch, membro da Cooperativa Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão – EITA e por Assis Farias Machado, integrante do Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas – Obteia que irão expor a concepção de saúde, a partir de indicadores ambientais e de saúde e sua interlocução com o trabalho em rede.

Durante a oficina os professores passarão a explorar as concepções e experiências através dos indicadores de Ambiente e Saúde e apresentarão suas considerações sobre gestão em rede.

Acervo IHU

Em conversa por e-mail, Rosana destacou a falta de publicização de informações acerca dos dados de Ambiente e Saúde: “Na área da saúde das populações do campo, floresta e águas ainda há vazios de informações. Por um lado, muito precisa ampliar o acesso à saúde pública no campo, floresta e águas, por outro se percebe a subnotificação de questões relacionadas à saúde, como por exemplo, em relação à intoxicação por agrotóxicos que atinge especialmente a/o agricultor/a”.

Rosana possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2004) e mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília (2007). Integra a Cooperativa Educação, Informação e Tecnologia para Autogestão – EITA. Tem experiência na área de Educação e Sociologia, desenvolvendo atividades e pesquisa principalmente em economia solidária, movimentos sociais, autogestão, Estado e educação popular.

Machado é mestrando em Desenvolvimento Rural e Empreendimentos Agroalimentares pela Instituto Federal do Pará, IFPA/Castanhal, Especialista em Gestão Escolar pela Faculdade Montenegro da Bahia (2011), Gestão da Educação Pública pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF – MG (2012), Especializando em Planejamento, Implementação e Gestão na Educação à Distância pela Universidade Federal Fluminense – UFF/RJ (2013), Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (2008). Atua como Coordenador de Ensino no Instituto Federal do Pará Campus Breves, tem experiência na área de Formação de professores da Educação Básica.

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Rosana já esteve no IHU em outras oportunidades. Os vídeos das suas palestras podem ser acessados nos links abaixo:

Por Nahiene Alves

Para ler mais:

Neste espaço se entrelaçam poesia e mística. Por meio de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é a absoluta transcendência e a absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora e com Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.

Reverência pela Vida

Deus é como o vento.
Sentimos na pele
quando ele passa,
ouvimos a sua música
nas folhas das árvores
e o seu assobio
nas gretas das portas.
Mas não sabemos
de onde vem
nem para onde vai.
Na flauta,
o vento se transforma
em melodia.
Mas não é possível
engarrafá-lo.
No entanto,
as religiões tentam engarrafá-lo
em lugares fechados
a que elas dão nome
de ´casa de Deus`.
Mas, se Deus mora numa casa,
estará ele ausente
do resto do mundo?
Vento engarrafado
não sopra…
Deus é como um pássaro encantado
que nunca se vê.
Só se ouve o seu canto…
Deus é uma suspeita
do nosso coração
de que o universo
tem um coração
que pulsa como o nosso.
Suspeita…
Nenhuma certeza.

(Fonte: Rubem Alves. Perguntaram-me se acredito em Deus. 2 ed. São Paulo: Planeta, 2015, p. 54-55).

Rubem Azevedo Alves (1933-2014): Poeta, ativista, teólogo, filósofo e um dos pensadores da Teologia da Libertação. Figura marcante também na Teologia Narrativa, ele assim a descrevia: “Deus nos fala nos espaços vazios, nos interstícios, nos silêncios. Por isso, por meio das histórias, estamos em condições de contemplar as coisas da alma”. Alves foi considerado um dos maiores pedagogos da história brasileira.

Leia mais de Rubem Alves:

Analisar e articular as concepções e práticas dos Observatórios em relação aos dados e à participação, e seus impactos no cenário contemporâneo é o objetivo do V Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos: Dados e Participação que será realizado nos dias 28 e 29 de setembro no Auditório Central, no Campus de São Leopoldo da UNISINOS (Av. Unisinos, 950, São Leopoldo – RS).

A pesquisadora Rosana Kirsch, do Observatório das Políticas de Saúde para as Populações do Campo, Floresta e Águas – Núcleo de Estudos de Saúde Pública da Universidade de Brasília – Nesp/UnB, destaca a importância desta temática para o cenário atual, ao comentar que a relevância do acesso a esses dados para a população em geral. “O acesso a dados precisa se popularizar, não ser somente ação de especialistas. Organizações comunitárias, movimentos sociais, a população precisa ter os dados públicos acessíveis e abertos, tendo mais informações para contribuir em espaços de decisão, como conselhos, fóruns e escolher seus representantes.”.

O evento dá continuidade aos quatro Seminários anteriores, que objetivaram promover o estudo e o debate sobre o papel dos Observatórios, suas metodologias e impactos.

A primeira atividade será uma roda de conversa dos Observatórios Sociais: dados e participação com o Prof. Dr. Alfonso Torres Carrillo, da Universidad Pedagógica Nacional (UPN), da Colômbia. Após, ocorrerá o lançamento das produções dos Observatórios e uma conferência de abertura com a temática Informação e metodologias participativas, desafios nos cenários atuais.

No segundo dia de evento, ocorrerá a mesa redonda sobre Dados e Participação: experiências e metodologias. O Prof. MS Daniel Bittencourt, da Unisinos, abordará sobre as Plataformas Polaborativas; Solange Engelmann, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, debaterá sobre Movimentos Sociais e a Informação; Alan Freihof Tygel, da Cooperativa EITA e UFRJ, tratará sobre o Letramento e uso efetivo dos dados; Diagnóstico socioterritorial e mapa falado serão os temas abordados por Marlene da Rosa de Oliveira Fiorotti, da Prefeitura Municipal de Canoas – RS e Escola de Dados por Natalia Passos Mazotte Cortez – RJ. Após, o prof. Danilo Streck, da UNISINOS, falará sobre Desafios e Estratégias para o Avanço dos Observatórios Sociais.

Faça sua inscrição aqui.

Para mais informações sobre a agenda de eventos do IHU, acesse:
http://www.ihu.unisinos.br/eventos/agenda

Veja os e-books já publicados das edições anteriores:

2011
I Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos nas Políticas públicas 
2012
II Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos nas Políticas públicas
2013
III Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos nas Políticas públicas: Estado, Sociedade, Democracia e Transparência 
2014
IV Seminário Observatórios, Metodologias e Impactos referências, memórias e projeções 

Por Fernanda Forner

Sempre dando destaque para assuntos de suma importância para o país e para o mundo (situações variadas como nutrição, revoluções tecnocientíficas etc), o Simpósio Internacional, evento promovido pelo Instituto Humanitas UnisinosIHU desde 2001, chega, em 2015, em sua 17º edição.

O Simpósio deste ano terá como tema principal a Biopolítica, tema em debate no IHU através de artigos e entrevistas.  Michel Foucault tem sido amplamente discutido na revista IHU On-Line, em seminários, ciclos de estudo e simpósios promovidos pelo IHU.

O Simpósio Internacional deste ano é realizado em parceria com os Programas de Pós-Graduação de Educação, Filosofia e Saúde coletiva da Unisinos e o PPG em educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul –UFRGS.

Colóquios

O Colóquio Latino-Americano de Biopolítica teve suas duas primeiras edições (2008 e 2009) realizadas na cidade de Santiago, no Chile.

Em 2011, a edição de número três e o primeiro Colóquio Internacional foram feitos em Buenos Aires, na Argentina. Dois anos depois, 2013, ocorreu o IV Colóquio Latino-Americano e o II Colóquio Internacional na cidade de Bogotá, na Bolívia. Nessa última edição já ficou estabelecido que o Brasil seria sede dos próximos colóquios.

XVII Simpósio Internacional

O Simpósio Internacional de 2015 irá ocorrer entre os dias 21 e 24 de setembro.

Às 8h30min de segunda-feira (21/09) inicia a abertura dos credenciamentos. Em seguida, às 9h, começa a primeira atividade do Simpósio: Atividades Culturais (exibição de quatro curtas-metragens e um longa-metragem no Anfiteatro Pe. Werner).

Durante a tarde ocorrerão as conferências simultâneas, e à noite, às 20h, haverá a abertura oficial, no Anfiteatro Pe. Werner, com a palestra Biopolítica, formas de vida e psicopatologia na atualidade, ministrada pelo Prof. Dr. Benilton Bezerra Junior, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.

A programação completa do Simpósio pode ser acessada aqui.

As inscrições podem ser feitas aqui.

Matheus Freitas

Para ler mais

O Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos – ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos – IHU, promoveu a Oficina “Indicadores da Realidade e Infográficos”, ministrada pela Professora Doutora Juliana Alles de Camargo de Souza. A atividade aconteceu na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU, nesta terça-feira, dia 08 de setembro, às 14h.

Juliana Alles de Camargo de Souza é professora no curso de Letras na Unisinos. Se tornou doutora, em 2012, depois da defesa da tese intitulada “O Infográfico e a Divulgação Científica Midiática (DCM): (entre)texto e discurso”, onde apresentou como funcionava o uso do infográfico dentro da relação entre a ciência e mídia, a partir da perspectiva que o infográfico faz-saber e faz-compreender, em conjunto aos métodos científicos, midiáticos e didáticos. E dessa forma, o infográfico DCM se torna um texto descritivo e verbovisual.

Foto: Carol Teixeira Lima

A oficina, no primeiro momento, foi marcada por uma rodada de apresentação breve, onde os participantes tiveram a oportunidade de se conhecerem e falarem sobre as expectativas e motivos que tinham incentivado a participação no espaço. Foi possível socializar sobre a origem de cada um, que variou desde acadêmicos da UFRGS, como mestrandos da mesma faculdade, acadêmicos da Unisinos, entre outros. E contando também com a diversidade de áreas, a começar por Saúde Coletiva, Políticas Públicas, Serviço Social, Jornalismo, Economia e outros mais.

Entre as muitas expectativas apresentadas em relação à atividade, surgiu uma que era comum a todos: sistematizar informações de maneira a gerar conhecimento de forma mais agradável e interativo-explicativa. E de fato, essa expectativa que além de ser superada, foi instigada a avançar mais.
A professora Juliana fez exercícios que ajudaram a despertar em cada um seu olhar sobre as imagens e infográficos. Distribuiu textos entre os participantes e pediu que estes fizessem desenhos infográficos a partir das informações dos textos. Foram feitos grupos e foi levantado o questionamento a respeito de que era necessário no texto, para que se coletasse a informação mais importante e se criasse um infográfico em cima desse conhecimento.

Em resultado ao exercício, houve experiências já bastante avançadas, apesar do pouco tempo de oficina. Em seguinte, a professora seguiu exemplificando e falando sobre infográficos e o quanto eram importantes na leitura das realidades. Trouxe teorias, passeou pela semiótica e destacou que a infografia descreve, narra, explica e também pode ser usada para argumentar. A partir que os infográficos estão permeados por três áreas: a científica, midiática e didática, tendo que trazer conhecimento, seduzir e ensinar de maneira facilitadora.

Depois de levantar a reflexão sobre os infográficos, Juliana convidou o grupo para analisar seus primeiros projetos de desenhos e refaze-los em um tamanho maior para apresentar aos presentes. Novamente foram feitos grupos que pensassem um desenho maior sobre o primeiro esboço já realizado antes. Os desenhos foram socializados e comparativos foram feitos, observando como foi possível avançar de um desenho para o outro.

Ao encaminhamento para o final da oficina, a professora Juliana trouxe mais algumas considerações a se pensar sobre os infográficos, como, por exemplo, a forma como eles agilizam a compreensão e oportunizam a leitura de textos simultâneos.

Durante a avaliação feita com os participantes da oficina, foram levantados aspectos tais como os infográficos poderiam ser ferramentas que ajudam a ir além, em relação a sistematizar o conhecimento. Assim como se apresentou o fato que essa linguagem visual pode ter um caráter de compromisso público e cumprir um papel político pedagógico importante.

A próxima Oficina ofertada pelo ObservaSinos – IHU, acontece no dia 30 de setembro, às 9h e será ministrada por Vicente Almeida e Assis Farias e tem como tema “Realidades de Saúde e Ambiente”.

Nota elaborada por:  Carolina Lima, Marilene Maia e Matheus Nienow

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