Em 1968, o filósofo Gilles Deleuze já havia concluído a sua tese de Doutorado, intitulada Diferença e Repetição (que mais tarde originou o livro homônimo – Santa Catarina: Graal, 2000), quando conheceu o também filósofo Félix Guattari. Desse encontro surgiu uma parceria entre os dois pesquisadores que acabou rendendo, aproximadamente, cinco livros sobre filosofia, sendo o principal deles a publicação Mil Platôs (São Paulo: Editora 34, 1995), em que eles enfatizam a prudência nos processos de experimentações para que se consiga aprender conceitos morais.
A partir desses ensinamentos, o filósofo Laércio Antônio Pilz, que tem o próprio Deleuze entre seus autores favoritos, irá trabalhar com temas como complexidade e experimentação na palestra Diferença, multiplicidade e complexidade: encontros e experimentações como potência, no próximo IHU ideias, evento promovido pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU, no dia 8 de outubro, às 17h30min, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.
Em entrevista publicada pela Revista IHU On-Line, Laércio diz que leva os ensinamentos de Deleuze para o dia a dia e traz as teorias para o relacionamento dele com a esposa e seus filhos. “Tento conectar as teorias de Deleuze, por exemplo, com a minha relação com eles (filhos). Parto da ideia de que a intensidade dos afetos é que vai fazer a diferença no amor e na aprendizagem. As pessoas aprendem mais com o sentido, o significado dos afetos, do que com o discurso abstrato”, comentou.
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Para ler mais
- Foucault, Agamben e Deleuze – Provocações, genealogia e debates com Sandro Chignola
- A geografia deleuziana do pensamento
- Uma teoria do conhecimento é inseparável de uma teoria da vida: o antikantismo de Bergson