As políticas públicas adotadas pelo governo parecem não dar conta da demanda requerida pela desigualdade que persiste no país. Apesar das medidas tomadas, o desequilíbrio na renda brasileira persiste. 71 mil brasileiros concentram 22% de toda riqueza, restando 1,6% para os que têm faixa de rendimento de até 1/2 salário mínimo.

Instituto Humanitas Unisinos – IHU, como parte do Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI – uma discussão sobre a desigualdade no Brasil, que debate o livro O Capital do Século XXI de Thomas Piketty, promove, nesta quinta-feira, dia 29, a conferência Políticas públicas de regulação do capital e possibilidades para um Estado social no Brasil, com o professor Flavio Comim.

Foto: pedrowendler.wordpress

O evento acontece nesta quinta, às 17h, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

 O debate será feito a partir da Quarta Parte do livro: regular o capital no século XXI do livro de Piketty.

Comim trabalhou para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2008-2010) e foi consultor da UNESCO, FAO, PNUMA e OMS. Atualmente leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e é professor visitante na Universidade de Cambridge.

O Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI – uma discussão sobre a desigualdade no Brasil segue até o dia 11 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.

Confira abaixo as atividades que já ocorreram:

Para ler mais:

Neste espaço se entrelaçam poesia e mística. Por meio de orações de mestres espirituais de diferentes religiões, mergulhamos no Mistério que é a absoluta transcendência e a absoluta proximidade. Este serviço é uma iniciativa feita em parceria com o Prof. Dr. Faustino Teixeira, teólogo, professor e pesquisador do PPG em Ciências da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora e com Paulo Sérgio Talarico, artista plástico de Juiz de Fora.

Meu Deus,

Toma-me pela mão;
seguir-te-ei decididamente,
sem muita resistência.
Não me furtarei
a nenhuma das tempestades
que se abaterão sobre mim
nesta vida;
Suportarei o embate
com o melhor de minhas forças.
Mas dá-me, de vez em quando,
um breve instante de paz.
E não acreditarei,
em minha inocência,
que a paz que descer sobre mim
é eterna;
Aceitarei a inquietude
e o combate que se seguirão.
Gosto de demorar-me
no calor e na segurança,
mas não me revoltarei
quando tiver de enfrentar o frio,
desde que me guies pela mão.
Seguir-te-ei por toda parte
E tentarei não ter medo.
Onde quer que eu esteja,
tentarei irradiar um pouco de amor,
desse verdadeiro amor ao próximo
que há em mim. (…)
Não quero ser nada especial.
Quero tão somente tentar
tornar-me aquela que já está em mim,
mas ainda busco seu pleno desabrochar.

Fonte: Pierre Ferrière & Isabelle Meeús-Michiels. 15 dias de oração com Etty Hillesum. São Paulo: Paulina, 2014.

Etty (Esther ) Hillesum (1914 – 1943): Jovem holandesa de família judaica, a mística foi voluntária no campo de passagem de Westerbork, quando começou a escrever seu diário, em 1941. Durante os dois anos em que esteve nos campos de concentração, até sua morte em Auschwitz, Etty expressava em seu diário suas angústias e seu encontro com Deus, demonstrando uma experiência espiritual, relatando seu testemunho e compartilhando a dor dos horrores do Holocausto. Teve a oportunidade de salvar a si própria, mas decidiu compartilhar o destino do seu povo.

Leia mais sobre o legado místico de Etty Hillesum:

Foto: http://bit.ly/1w6ECf2

Promover uma discussão sobre os projetos de revitalização do Cais Mauá, em Porto Alegre, é o tema do IHU ideias do dia 22 de outubro. O evento ocorrerá na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU, às 17h30min.

Nos anos 70, o prefeito Telmo Thompson Flores queria demolir o Mercado Público para construir novos edifícios. Um grupo de pessoas protestou contra a derrubada e deu certo. Quatro anos mais tarde, a Usina do Gasômetro quase foi derrubada, onde a população,  mais uma vez, se mobilizou contra a ação. Agora, está acontecendo de novo: o poder público quer descaracterizar a área do Cais do Porto para construir um shopping, um hotel e um estacionamento. O grupo Cais Mauá de Todos foi criado para defender a preservação do local.

Foto: http://bit.ly/1jeB8D1

Um dos representantes desse grupo, o sociólogo e professor da UFRGS Milton Cruz, falará no debate Cais Mauá: duas visões em disputa sobre qual o projeto de cidadesobre a constituição dos espaços públicos dentro das metrópoles, que atendem somente aos interesses do poder público e de grandes empresários, deixando de lado a opinião mais importante, a da população.

Outro exemplo que evidencia uma luta pela ocupação dos espaços públicos dentro das metrópoles é o caso do Cais Estelita, em Recife. O projeto de construir 12 torres de uso residencial e comercial no Cais José Estelita, que abrigava o pátio ferroviário onde foi inaugurada a segunda linha ferroviária urbana do Brasil é consequência dos interesses do setor imobiliário na região, após fracasso do empreendimento Recife-Olinda. Em entrevista à IHU On-LineTomás Lapa, doutor em Geografia Humana e Urbanismo pela Université de Paris, esclarece como surgiu a proposta de construir as torres no local. “O território do município do Recife é muito pequeno se comparado a outros da região, e o setor imobiliário vive de olho em possíveis terrenos para empreender. Por outro lado, o grande pretexto do setor imobiliário, de verticalizar a cidade, está baseado nessa exiguidade de terrenos”.

As atividades do IHU ideias acontecem todas as quintas-feiras. A próxima será a conferência Políticas públicas de regulação do capital e possibilidades para um Estado social no Brasil, ministrada pelo Prof. Dr. Flavio Comim. As inscrições são gratuitas. Saiba mais aqui.

Assista ao vídeo divulgado pelo projeto Cais Mauá de Todos

[youtube]zRpz7hOckEM[/youtube]

Teaser da revitalização do Cais Mauá:

[youtube]JlsIpEtud2Q[/youtube]

Cais Mauá: duas visões em disputa sobre qual o projeto de cidade – Milton Cruz

Data: 22 de outubro
Conferencista: Milton Cruz – UFRGS e Observatório das Metrópoles
Horário: 17h30min às 19h
Local: Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU

 

Por Fernanda Forner

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Foto: http://bit.ly/1LznbXd

Com o objetivo de apresentar os dados sobre a realidade alimentar e nutricional do Vale do Sinos e da Região Metropolitana de Porto Alegre o Instituto Humanitas UnisinosIHU, através do programa Observatório da Realidade e das Políticas Públicas do Vale do Rio dos SinosObservaSinos promove a oficina Realidades da Segurança alimentar e nutricional.

A atividade, que ocorrerá nesta terça-feira (20) na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU, às 14h, será ministrada pela nutricionista e pesquisadora do NESAN, Angélica Cristina da Siqueira.

A respeito da importância do tema Jose Esquinas-Alcázar destacou, em entrevista à IHU On-Line, que “por estarmos em um mundo interconectado pela informação e pela tecnologia, em que o capital e a divisão do trabalho se organizam em escala global, no qual somos todos interdependentes um dos outros e dependentes da natureza, a segurança alimentar se torna um dos principais pilares da paz e da segurança mundial.”. Além disso, o engenheiro agrônomo enfatizou que “sem segurança alimentar não há, nem poderá haver nunca, paz, nem segurança mundial”.

A exposição dos dados permitirá aos participantes da Oficina uma melhor compreensão acerca desse universo complexo que envolve, não só a Grande Porto Alegre e o Vale dos Sinos, mas toda a população mundial.

Saiba mais sobre o ObservaSinos acessando aqui.

Por Fernanda Forner

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A discussão sobre o significado da pobreza tem sido evitada em nossa sociedade. Ao mesmo tempo em que é saliente na política pública nacional. “As leis e políticas públicas se dão de acordo com as necessidades do capital. O desenvolvimento humano conquista progressos significativos, mas não consegue alterar as estruturas produtivas que geram a concentração de renda e riqueza que vemos”, conforme constata o professor doutor Flávio Comim em entrevista à IHU On-Line.

No dia 29 de outubro o economista ministrará a conferência intitulada Políticas públicas de regulação do capital e possibilidades para um Estado social no Brasil, às 17h, na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU.

Durante a atividade, o professor, com base no livro O Capital do século XXI, de Thomas Piketty, abordará o tema das políticas públicas, que está em alta no Brasil, pois apesar dos avanços dos últimos anos as políticas de combate à desigualdade, ainda não efetivaram-se de maneira satisfatória.

Programas sociais, como o Bolsa Família contribuíram na queda dos indicadores de pobreza e de desigualdade. Porém não é viável desconsiderar a tenacidade da desproporção, diante da complexa situação atual do país, os serviços não chegam com a mesma qualidade em todas as regiões.

A conferência faz parte do Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI – uma discussão sobre a desigualdade no Brasil e recomendada uma leitura prévia da Quarta Parte do livro de Thomas Piketty, O Capital do século XXI: regular o capital no século XXI.

conscientesustentavel.blogspot

Comim trabalhou para o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2008-2010) e foi consultor da UNESCO, FAO, PNUMA e OMS. Atualmente ele é professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS e professor visitante na Universidade de Cambridge.

O Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI – uma discussão sobre a desigualdade no Brasil segue até 11 de novembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui.

Confira abaixo as atividades que já ocorreram:

A conferência proferida pelo prof. Róber no dia 31-08-2015, no Ciclo de Estudos O Capital no Século XXI – uma discussão sobre a desigualdade no Brasil será publicada, em breve, nos Cadernos IHU ideias.

 Por Nahiene Alves

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