O 3º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum, organizado pelo Instituto Humanitas Unisinos – IHU, visa analisar transdisciplinarmente as metrópoles à luz de diferentes vertentes teóricas, tais como multidão, comum, poder constituinte, tempo e espaço.

Imagem: http://bit.ly/1KcMiUF

O evento, que ocorrerá entre os dias 30 de março e 8 de junho, será realizado na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros – IHU.

O terceiro ciclo, que traz os acúmulos realizados nas duas edições anteriores, problematizará e dialogará com as diferentes perspectivas, limites e possibilidades das metrópoles.

Programação:

30 de março
Multidão e poder constituinte: uma genealogia dos conceitos
Prof. Dr. Homero Silveira Santiago
Movimentos sociais e a multidão nas metrópoles: potência e/ou ameaças
Prof. Dr. Homero Silveira Santiago

19 de abril
Poder Constituinte e Sujeito Constituinte nas metrópoles: um olhar a partir de Spinoza e Negri: um olhar comparado
Prof. Dr. Francisco de Guimaraens
Fundações ontológicas e éticas da política e do direito: um olhar a partir de Spinoza
Prof. Dr. Francisco de Guimaraens

12 de maio
Uma ontologia do comum e do fazer-multidão: da comunidade ao ser singular-plural metropolitano
Prof. Dr. Alexandre Fabiano Mendes
As instituições jurídicas e de representação política na democracia
Prof. Dr. Alexandre Fabiano Mendes

30 de maio
O conceito do comum na lógica da economia civil: possibilidades e limites
Prof. Dr. Maurício Custódio Serafim
Coprodução e inovação social nas metrópoles: perspectivas às esferas pública e privada
Prof. Dr. Maurício Custódio Serafim

8 de junho
Tempos múltiplos e multiformances: resistências a partir de Gilles Deleuze a Antonio Negri
Profa. Dra. Bárbara Peccei Szaniecki
Autonomismo político e ativismo estético: o design nas metrópoles contemporâneas
Profa. Dra. Bárbara Peccei Szaniecki

Faça sua inscrição aqui.

Mais informações, acesse o sítio do IHU.

Por Fernanda Forner

Para ler mais…

Anualmente, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU, por ocasião da Páscoa, promove uma série de eventos tendo um tema básico.

Este ano o tema é: O cuidado de nossa Casa Comum com o objetivo de discutir sobre crise ambiental, ecologia integral, gestão ambiental, teologia da criação e sobre diferentes iniciativas voltadas para o cuidado do meio ambiente e sustentabilidade.

A programação, que ocorrerá entre os dias 10 de março e 3 de maio, será realizada na Sala Ignacio Ellacuría e CompanheirosIHU (Campus de São Leopoldo da UNISINOS).

Entre os eventos a serem realizados estão: Audições comentadas com a Profa. Dra. Yara Caznok e Demétrio de Freitas Xavier, conferência sobre Mudanças climáticas no Brasil e seus impactos sociais e econômicos com Prof. Dr. Carlos Rittl e exibição e debate do filme O evangelho segundo São Mateus.

Confira aqui a programação completa.

Por Fernanda Forner

Acesse o que o IHU publicou sobre o tema:

Temas debatidos nas edições anteriores:

Assista o vídeo sobre a História da Páscoa:

A História da Páscoa

 

O sétimo filme da franquia de ficção científica, que estreou no final de 2015, traz muitos easters eggs [1] com o original, lançado em 1977. A produção é um reencontro dos fãs com Star Wars. Primeiramente, a franquia de Star Wars, que tem, ao todo, sete filmes, não começa pelo “filme um”. O primeiro filme lançado chama-se Star Wars – Episódio IV – Uma Nova Esperança, de 1977. Essa produção foi a apresentação desse universo (literalmente) formado por diferentes planetas, alienígenas, jedis, Sith e de personagens que marcaram a história do cinema, como Luke Skywalker, Darth Vader, Mestre Yoda, Obi-Wan-Kenobi, Han Solo, Princesa Leia, entre outros.

O episódio IV é o filme que abriu as portas de Star Wars. Depois desse filme vieram às sequências Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980) e Episódio VI – O Retorno de Jedi (1983). No final da década de 1990 e início dos anos 2000, Star Wars lançou sua segunda trilogia, porém, não era uma continuação, era um prelúdio dos três primeiros episódios. A trama tinha como foco a história de Anakin Skywalker, mais conhecido como Darth Vader. Para contar essa história foram exibidos nos cinemas o Episódio I – A Ameaça Fantasma (1999), Episódio II – Ataque dos Clones (2002) e Episódio III – A Vingança dos Sith (2005).

Easter eggs

Star Wars – Episódio VII – O Despertar da Força (2015) é uma sequência do filme de 1983. Uma continuação depois de mais de 30 anos (32 anos, para ser exato), por isso era grande a expectativa em torno do novo filme. E a expectativa não foi frustrada. O longa-metragem foi bem recebido por fãs, crítica e bilheteria (até agora, o filme já faturou US$ 1, 73 bilhão, tornando-se a terceira maior bilheteria da história do cinema, ficando atrás, por enquanto, de Avatar – US$ 2, 7 bilhões – e Titanic – US$ 2,1 bilhões).

Fonte: Cinema a Dois

Se o Episódio IV é um encontro do fã com esse novo universo, o Episódio VII é um reencontro. Não só pelo fato do filme ser uma sequência que acontece após três décadas de espera, mas, também, por ser muito semelhante ao filme de 1977. Os easter eggs estão espalhados por todo o filme, prato cheio para os fãs que gostam de “caçar easter eggs”.

A cena que abre o filme, com uma nave atravessando o universo, é praticamente igual ao filme de 1977. Um dos componentes do enredo de O Despertar da Força gira em torno do robô BB-8, que precisa entregar para a Resistência uma parte do mapa, que foi inserida em sua memória, que contém a localização do desaparecido Luke Skywalker. Vale lembrar que Luke é o jedi que trouxe a paz para a galáxia na trilogia clássica e um dos principais personagens do novo filme porque só ele pode restaurar, novamente, a paz da galáxia e destruir a Primeira Ordem.

No episódio IV, temos uma situação bem parecida: após a Princesa Leia conseguir os planos para derrotar a Estrela da Morte (principal arma do Império), ela, antes de ser capturada, insere tais informações no robô R2D2 e pede para entregá-las a Obi-Wan-Kenobi.

Recapitulando

Para quem não está situado com Star Wars e quer entender melhor a trilogia clássica, temos a seguinte situação: os jedis são os principais heróis do universo, enquanto os sith, são os “inimigos”. Eles têm ensinamentos parecidos com os jedis, porém, usam esses aprendizados para o “lado negro da força”. Os sith querem dominar a galáxia. Após a queda dos jedis (situação que é explicada na segunda trilogia – lançada entre 1999 e 2005), os sith conseguem dominar toda a galáxia. O que antes era uma democracia passa a ser uma ditadura. A República transforma-se no Império.

O Império é comandado pelo Imperador (Darth Sidios) e por seu principal pupilo, Darth Vader (que, antes de se render ao lado negro da força, havia sido o jedi Anakin Skywalker). Mas nem todos os cidadãos do universo se renderam ao Império, por isso existe a Aliança Rebelde, chamada no filme atual de A Resistência. Este grupo, com as informações obtidas por Leia e inseridas no R2D2, pretende acabar com o Império e sua principal arma, a Estrela da Morte, uma estação espacial gigantesca e impenetrável, que, com apenas um disparo, é capaz de eliminar um planeta.

O Despertar da Força

Em O Despertar da Força, o vilão chama-se Kylo Ren, um dos líderes da Primeira Ordem, que é o que sobrou do Império. A Primeira Ordem tem uma arma muito parecida com a do antigo Império, chamada Starkiller. No entanto, o poder de fogo dessa nova arma é muito maior que a da Estrela da Morte original, pois com um único disparo pode destruir mais de um planeta.

As semelhanças com o filme original são muitas, além das estrelas da morte, dos robôs mensageiros e dos easter eggs, ainda temos os heróis: Finn e Rey. Rey é uma órfã que vive em um planeta distante e mal sabe da história da guerra entre o Império e a Aliança Rebelde, conhece muito pouco sobre os jedis e nem sabe direito o que está acontecendo naquele momento na galáxia. A situação de Rey é muito parecida com a de Luke Skywalker: órfão, vivendo em um planeta distante e de repente se vê em uma guerra e torna-se o herói da galáxia. Finn é um stormtrooper [2] que decide abandonar seu posto e fugir do domínio da Primeira Ordem logo na sua primeira missão. Em meio a essa fuga, Finn vai parar no planeta Jakku e encontra Rey, que nesse meio tempo também já encontrou BB-8, e se juntam, mesmo sem querer, para salvar a galáxia.

Por conta dessas semelhanças, O Despertar da Força, apesar de ser o episódio VII e a primeira continuação depois de mais de 30 anos, está mais próximo de ser um reboot[3] do Episódio IV do que uma continuação. Entretanto, trata-se de uma continuação.

Novos heróis

Os protagonistas do Episódio IV eram Luke, Han Solo e a Princesa Leia. Os heróis eram os homens, enquanto a mulher, apesar da Princesa Leia já ser uma figura feminina forte, era “indefesa”, precisava da ajuda dos homens para sobreviver. Mesmo que tenha conseguido pegar os planos para destruir a Estrela da Morte, Leia não conseguiu concluir todo o objetivo pois foi capturada por Darth Vader. Ela precisou da ajuda de R2D2 para levar os planos até Obi-Wan e depois da ajuda de Luke e Han Solo para escapar de Darth Vader.

Os dois protagonistas do atual filme são personagens novos, Finn e Rey. O ator John Boyega, que interpreta Finn, é negro. O personagem Darth Vader tem sua voz (que tornou-se clássica e é uma das “marcas” do vilão) dublada pelo ator James Earl Jones, porém, ele não aparece no filme e quem interpreta Vader é o ator David Prowse, ator britânico e branco.

O primeiro personagem negro a aparecer com mais destaque é Lando Calrissian, em Star Wars – Episódio V – O Império Contra-Ataca (1980). E, nos primeiros momentos, ele é visto como um vilão por conta de sua traição a Han Solo e a Princesa Leia. Depois Lando se redime e passa a ser um dos mocinhos. Na segunda trilogia, temos o jedi Windu, interpretado pelo ator Samuel L. Jackson. Porém, apesar da representatividade de personagens negros importantes no universo Star Wars, nenhum deles é o protagonista, eram apenas coadjuvantes na história.

Fonte: The Telegraph

Finn, além de ser um dos principais personagens, é o primeiro herói negro de Star Wars nos cinemas (Darth Vader também é o protagonista dos filmes que participou, mas é um vilão e apenas sua voz é interpretada por um ator negro). Inclusive, o fato de o filme ser protagonizado por um negro e uma mulher, gerou protestos racistas e machistas na internet, em que fãs diziam que iriam boicotar a estreia do filme por conta dos protagonistas.

Novo vilão

Temos, também, o vilão Kylo Ren. Diferente de Darth Vader, um “vilão pronto” e decidido, que sabia o que queria, Kylo Ren é um vilão em construção. Ele está perdido, não sabe exatamente o caminho que quer (pelo menos até o final do filme, quando sua “decisão fatal” faz com que ele decida qual caminho quer seguir).

Ao contrário de muitos vilões, Kylo Ren não teve uma infância trágica. Ele pertencia ao novo grupo de jedis que Luke estava treinando. Kylo Ren, cujo nome verdadeiro é Ben Solo, filho de Han Solo e Leia, volta-se contra os jedis e os mata. Ele quer seguir o caminho de seu avô, Darth Vader (Anakin Skywalker, verdadeiro nome de Vader, é pai de Luke e Leia, que são irmãos). Kylo Ren é a razão pela qual Luke sumiu. Após ver seus jedis mortos, ele se sente culpado e decide desaparecer.

Fonte: Jovem Nerd

Kylo Ren é confuso, não sabe ainda se quer seguir os caminhos de Darth Vader ou se redimir. O ataque a outros jedis, mesmo que a comparação possa ser exagerada, pode ser interpretado como um ataque de fúria de algum adolescente rebelde que percebe as contradições entre os pais (e o tio) que salvaram a galáxia e o avô que transformou a República em Império. Para chamar atenção, Kylo Ren decide seguir o avô.

Personagens

E a diferença na construção dos personagens pode ser vista na época de cada filme. Nos anos 1970, as pessoas quando chegavam aos 20 e poucos anos já estavam com o futuro decidido: trabalhar e ter uma família. Claro que isso não é uma regra, mas é algo que normalmente acontecia. Atualmente, um jovem de 20 e poucos anos, muitas vezes não sabe o que quer, está sempre com milhares de tarefas da aula e do trabalho, não sabe se a carreira que está cursando é realmente a definitiva. Kylo Ren representa os paradoxos da juventude contemporânea que precisa definir identidade, “ser alguém”, mesmo que isso signifique escolher o lado negro da força.

Já Rey é a principal personagem do filme. Rey é uma menina forte e independente. É ela que ajuda Finn a fugir do planeta Jakku, quando a Primeira Ordem chega até lá atrás de BB-8 (a Primeira Ordem também tem interesse no paradeiro de Luke), é ela que pilota a nave de fuga. No fundo, é Rey a verdadeira heroína do filme, é ela própria o “Despertar da Força”.

A força das meninas

Uma cena que chama a atenção pela independência do personagem feminino é quando Finn e Rey se conhecem. A Primeira Ordem chega até o planeta Jakku e os stormtrooper vão atrás dos dois. Eles começam a correr, Finn “puxa a frente” e a todo o momento tenta segurar a mão de Rey, afim de protegê-la. Isso é normal em filmes.

Fonte: Omelete

O mocinho corre e segura a mão da menina, para ela não se soltar dele, para dar a ideia de que ela está protegida. Mas isso não acontece em O Despertar da Força. Todo o momento que Finn tenta segurar a mão de Rey, ela pede para soltar e, ao mesmo tempo, em meio a correria e disparos, ela também tenta entender o porquê dele querer segurar sua mão. No fim desta cena, vemos o que já foi descrito no parágrafo acima: Rey salva Finn e eles saem do planeta graças as habilidades de piloto dela, que pega uma nave e consegue fugir da Primeira Ordem.

Protagonismo feminino

Rey é a grande personagem do filme. Ela se junta ao “time de meninas independentes” da Disney [4] em 2015, que ainda tem como membros a agente Carter (protagonista da série de mesmo nome, lançada pela ABC – estúdio que pertence a Disney – e mostra Carter sendo a única agente mulher no final da década de 1940 e tentando conquistar seu lugar em meio a outros agentes homens) e Jéssica Jones (personagem da Marvel – a editora de quadrinhos pertence a Disney – e protagonista da série de mesmo nome lançada pela Netflix que conta a história de Jéssica, que sofre abuso sexual de um homem que tem o poder de controlar a mente e teve que conviver com o fardo de ter sido estuprada até ter coragem de ir atrás do homem que lhe causou esse trauma).

Assim, Rey não só despertou a força dos jedis para salvar a galáxia, como, também, despertou a força do poder feminino. E logo a Disney, que desde cedo “ensinou” que as mulheres deveriam ser princesas e esperar pelo Príncipe Encantado, agora passa a desconstruir a imagem da mulher frágil com protagonistas femininas fortes e independentes. Sinal dos tempos, a “força despertou”.

Por Matheus Freitas

Notas

[1] O termo easter egg significa ovo de páscoa, em inglês, mas também é o nome dado a segredos escondidos em filmes, séries, sites etc.

[2] São os guerreiros do Império e da Primeira Ordem. No tempo do Império eles eram clones, já durante a Primeira Ordem, os stormtrooper são pessoas capturadas quando crianças de diferentes plantes e treinadas para serem soldados da Primeira Ordem.

[3] Reboot significa “reinício” e normalmente é usada para caracterizar uma franquia que é trazida de volta, porém, com um novo elenco e, às vezes, com uma nova história.

[4] Em 2012, a Disney comprou a Lucasfilm, produtora de George Lucas (criador de Star Wars).

No final de 2013, o Papa Francisco publicou a Exortação Apostólica Evangelli Gaudium, um texto de sua autoria sobre a nova evangelização.  A publicação foi a programação para o papado de Francisco, um documento chave do seu Pontificado, que funciona como um guia, apontando os novos rumos da igreja.

A partir dessa publicação e tendo como base os documentos do Concílio Vaticano II, Christoph Theobald analisa a Evangelii Gaudium ao escrever o artigo “A exortação apostólica Evangelii Gaudium. Esboço de uma interpretação original do Concílio Vaticano II”, publicado no Cadernos Teologia Pública, nº 104. 

No texto o autor questiona se “é possível identificarem Evangelii Gaudium a mesma pretensão, a mesma tentativa de dotar a Igreja de um princípio de interpretação da obra altamente complexa e diversificada do Vaticano II? “, relacionando o documento ao quinquagésimo aniversário do encerramento do Concílio. E traz um trecho, no qual o Papa anuncia que escolheu “propor algumas diretrizes que possam encorajar e orientar, em toda a Igreja, uma nova etapa evangelizadora, cheia de fervor e dinamismo”, tendo como base a Lumen gentium, documento que integra o Concílio Vaticano II, e que foi escolhido como prioridade para as referências do artigo de Theobald.

Cadernos Teologia Pública, nº 104

A citação do início do documento “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”, como prova de que sua intenção é libertar os corações de todos fiéis que querem se entregar à Jesus e transformar a Igreja em um canal mais aberto à contemporaneidade, proporcionando  uma evangelização mais abrangente.

Christoph Theobald durante Colóquio Vaticano II. Foto: João Vitor Santos

Theobald traz, também, um trecho do documento em que é feito um contraste entre a Gaudium et Spes e a Evangelii Gaudium, que expressa uma melhor visão de mundo,  por exemplo não só a ação pastoral como também a ação política: “O todo é mais do que a parte, sendo também mais do que a simples soma delas. Portanto, […] é necessário mergulhar as raízes na terra fértil e na história do próprio lugar, que é um dom de Deus. Trabalha-se no pequeno, no que está próximo, mas com uma perspectiva mais ampla […]. Não é a esfera global que aniquila, nem a parte isolada que esteriliza”.

Neste ano o professor esteve no IHU, durante o II Colóquio Internacional IHU – O Concílio Vaticano II: 50 anos depois, quando apresentou a conferência As potencialidades de futuro da Constituição pastoral Gaudium et spes. Por uma fé que sabe interpretar o que advém – aspectos epistemológicos e constelações atuais e também participou das mesas-redondas do evento. Em 2012 também esteve na Unisinos participando do XIII Simpósio Internacional IHU, Igreja, Cultura e Sociedade: a semântica do Mistério da Igreja no contexto das novas gramáticas da civilização tecnocientífica, ocasião em que ministrou a conferência “As grandes intuições do Concílio Vaticano II: desafios e possibilidades de aproximações às gramáticas atuais”.

Esta e outras edições dos Cadernos Teologia Pública estão disponíveis na versão on-line e gratuita.  Podem ser adquiridas diretamente na secretaria Instituto Humanitas Unisinos – IHU ou solicitados pelo endereço humanitas@unisinos.br.

Clique aqui para acessar este artigo em PDF.

Por Nahiene Alves

Para ler mais:

No dia 8 de dezembro foram celebrados os 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II . O evento foi convocado no dia 25 de dezembro de 1961 pelo papa João XXIII e realizado em 4 sessões, entre 11 de outubro de 1962 e 08 de dezembro de 1965. O encerramento, que marcou a final da reunião dos bispos, foi realizada por Paulo VI.

Para enfatizar a importância dos encontros, o Instituto Humanitas UnisinosIHU publicou em sua página da internet diversos textos e entrevistas sobre o tema. As notícias podem ser acessadas no sítio, na Revista IHU On-line, nos Cadernos Teologia Pública e na plataforma Medium, esta última dispõe de um guia de leitura.

Neste ano o IHU também promoveu o II Colóquio Internacional IHU – O Concílio Vaticano II: 50 anos depois. A Igreja no contexto das transformações tecnocientíficas e socioculturais da contemporaneidade com o objetivo de avaliar o Vaticano II.

Destacando essas publicações, o teólogo Jéferson Ferreira Rodrigues, do Programa Teologia Pública/IHU, publicou no sítio do Instituto uma nota sobre os principais textos já divulgados pelo IHU acerca do Vaticano II. Na matéria, Rodrigues faz uma breve contextualização da relevância do evento para a igreja e resgata os principais materiais do IHU sobre o conteúdo. O texto por ser acessado aqui.

Confira algumas das publicações divulgadas pelo IHU sobre o Concílio Vaticano II:

Revistas IHU On-line 

O IHU produziu em sua plataforma medium um guia de leitura sobre o Vaticano II.

Guia de leitura

O Guia de Leitura recupera as produções realizadas e veiculadas em vista da celebração dos 50 anos do encerramento do Concílio Vaticano II e compõe-se de seis linhas orientadoras:

  1. O Concílio, um evento dialogal e primaveril na Igreja;
  2. Os Papas do Concílio: João XXIII e Paulo VI;
  3. Pacto das Catacumbas: uma Igreja serva e pobre;
  4. A recepção do Concílio;
  5. 50 anos depois…;
  6. Francisco e o Concílio Vaticano II.

Confira também os artigos que já foram publicados sobre o assunto:

Por Fernanda Forner

Para ler mais…