Sociedade Sustentável é o tema do Ciclo de Estudos em Educação a Distância (EAD) – Edição 2016, ministrado pelo Prof. MS Gilberto Faggion. O curso busca prospectar alternativas sustentáveis de organização social e econômica, capazes de contribuir à sustentabilidade do Planeta e da sociedade.

De acordo com Faggion, o Ciclo tem a preocupação com a sociedade civilizacional e com um mundo sustentável. Por isso, o curso será um espaço para “pensar ‘eu no mundo’ e refletir sobre ele. De que modo posso construir um mundo sustentável? Temos que pensar desde a nossa casa, município, cidade e assim por diante”, propõe o professor.

Durante o Ciclo, será abordada a encíclica papal sobre meio ambiente Laudato Si’, escrita pelo Papa Francisco, que, além de tratar sobre questões ambientais e o cuidado da casa comum, cita assuntos como planejamento urbano, agroecologia, entre outros.

Módulos

A edição de 2016, assim como nas edições anteriores, será dividida em módulos. Entre os módulos, haverá webconferências, cuja primeira será no dia 21 de março, às 20h, data de abertura do Ciclo. Nesta primeira webconferência, Gilberto Faggion apresentará o curso e as atividades que serão estudadas.

Foto: Rede Fonte

Confira os módulos que compõem o Ciclo Sustentável.

Módulo I – O Estado atual da crise civilizacional: onde estamos

Nesta primeira etapa será apresentado o “problema civilizacional” e as crises que o mundo vive atualmente (econômica, ambiental, social).

A primeira parte do ciclo irá refletir sobre a crise econômica mundial, em que cada vez mais se tem como foco a eficiência e o lucro, porém não se tem contribuído de modo sustentável para o planeta. Ainda, os participantes debaterão sobre as alterações climáticas (elevação do nível dos oceanos, perda da biodiversidade etc.) e a degradação social que a população vive nos dias de hoje.

Módulo II – Por um novo paradigma civilizacional

Após a apresentação da crise civilizacional durante o primeiro módulo, os participantes começarão a pensar em possíveis soluções para esses problemas a partir de autores como Serge Latouche, Gilberto Dupas e Edgar Morin.

O segundo módulo inicia no dia 28 de março.

Módulo III – Pensar global e agir local

Qual é a sua pegada ecológica? Nesta terceira parte do Ciclo de Estudos, os participantes irão calcular a sua pegada ecológica (que é o impacto causado pelas atividades humanas no meio ambiente; quanto maior a pegada ecológica, mais danos causa ao meio ambiente). A partir disso, iniciarão os debates do módulo III – “Pensar global e agir local”, em que serão discutidas questões sobre o que você pode fazer para ajudar o local onde vive, assim como serão trazidas à tona as reflexões da filosofia indígena do “Bem-Viver”.

O módulo III inicia no dia 19 de abril.

Módulo IV – Por uma ecologia da ação

A partir do dia 26 de abril, o módulo IV apresentará a Teoria da Complexidade e a Ideia de ação: tudo que faço, passa a ser do mundo. Segundo Faggion, isso reflete que as atitudes e ações, por melhores que sejam, às vezes, podem prejudicar outras pessoas e o planeta.

Módulo V – Reflexões a partir da encíclica Laudato Si’

No último módulo, que inicia no dia 03 de maio, o foco será a Encíclica do Papa Francisco “Laudato Si’ – O Cuidado da comum”, que foi o primeiro documento papal sobre meio ambiente.

O Cuidado da Casa Comum e o que a humanidade, nesse momento, tem feito para preservar o planeta e qual herança será deixada para as próximas gerações será o eixo central desta etapa. Alertando para os problemas relacionados ao futuro do planeta, o professor Faggion destaca que “O planeta é a nossa única casa. Então, todos os impactos e crises que são debatidos no módulo I estão trazendo prejuízos para nós, e não para o planeta. A Terra irá sobreviver, nós não”.

Foto: Gilberto Faggion reflete sobre como podemos construir um mundo sustentável

O Ciclo de Estudos em EAD se encerra no dia 09 de maio.

Acesse aqui para saber mais informações sobre o curso.

Matheus Freitas

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A partir desta semana o Instituto Humanitas Unisinos – IHU passa a publicar algumas notas, reportagens e artigos em espanhol, além das tradicionais Entrevista do Dia e Notícias do Dia, em português. O trabalho faz parte do processo de transição e incorporação do conteúdo enviado e publicado pela Agência de Notícias Adital ao Instituto Humanitas Unisinos – IHU. No momento, os textos em espanhol podem ser acessados na página Noticias en español.

Versión en español

A lo largo de esta semana, el Instituto Humanitas Unisinos – IHU lo hará la publicación de algunas notas, reportages y artículos, allá de las tradicionales Entrevista del Día y Noticias del Día, en portugués. El trabajo hace parte del proceso de transición e incorporación del contenido enviado e publicado por la Agência de Noticias Adital a lo Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Los textos en español pueden ser leídos en la página Noticias en Español.

A metafísica do filósofo Baruch Spinoza inspira muitos estudiosos até os dias de hoje, passando por Antonio Negri, entre outros. Em busca de um tom comparativo entre esses filósofos, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU promove, no dia 19 de abril, duas conferências que irão submergir no pensamento de Spinoza e Negri.

Spinoza /Fonte: pensador.uol

Para trazer estes olhares para o plano das Metrópoles, em tom comparativo, no dia 19 de abril, o professor doutor Francisco de Guimaraens estará no IHU, ministrando duas palestras na sala Ignacio Ellacuría e Companheiros.

Ambas as conferências fazem parte do 3º Ciclo de Estudos Metrópoles, Políticas Públicas e Tecnologias de Governo. Territórios, governamento da vida e o comum, evento que se estende até o dia 8 de junho. Saiba mais aqui.

A proposta do Ciclo é comparar os olhares que Spinoza e Negri têm sobre o Poder e o Sujeito constituinte, bem como as fundações da política e do direito, cruzando as interpretações dos filósofos.

Das 14h30min às 17h, a palestra será: Poder Constituinte e Sujeito Constituinte nas metrópoles: um olhar a partir de Spinoza e Negri: um olhar comparado.

Já, das 19h30min às 22h o debate será: Fundações ontológicas e éticas da política e do direito: um olhar a partir de Spinoza.

Faça sua inscrição.

Por Nahiene Alves

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Mística e música abrem o ano no Instituto Humanitas Unisinos – IHU. Em seu primeiro evento neste ano, o IHU apresentará duas audições comentadas, em preparação para a Páscoa.

A atividade contará com a presença da Profa. Dra. Yara Borges Caznok, nos dias 10 e 11 de março, às 17h30min e às 9h, respectivamente.

As apresentações ocorrem na Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros, no IHU.

Na oportunidade, a professora apresentará a Magnificat em Ré Maior, de Johann Sebastian Bach, e a Missa Papae Marcelli (Missa do Papa Marcelo), de Giovanni Pierluigi da Palestrina. Duas obras vistas como transcendentes e como expressões do sagrado.

Composições

Magnificat em Ré Maior é considerada a mais importante composição vocal de Bach.

Sua letra representa o cântico da Virgem Maria, do mesmo modo em que aparece retratado no Evangelho de Lucas. A obra é dividida em 12 partes, que podem ser agrupadas em três movimentos; cada um começa com uma ária e é concluído pelo coro que desenvolve um tema em forma de fuga. Sua execução dura aproximadamente trinta minutos.

Missa Papae Marcelli é uma composição em homenagem ao Papa Marcelo, que ficou no papado somente por três semanas. A Missa renascentista é uma das mais executadas em Roma e foi usualmente apresentada em todas as missas de posses papais até a de Paulo VI, em 1963.

É uma missa polifônica para seis vozes, divida em três partes e com estilo declamatório.

É, também, uma das missas mais apresentadas aos alunos de música.

As duas obras são consideradas notáveis pelos especialistas, tanto pelo prestígio dos compositores, quanto por seus dotes místicos, que transcendem até a atualidade. Além disso, as composições evidenciam, através dos seus movimentos, sua relação com o tempo de Páscoa.

Os compositores

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750): Um dos mais famosos compositores alemães. Além disso, foi professor, maestro, cantor e tocava vários instrumentos. É visto por muitos como um gênio capaz de traduzir os mistérios divinos em suas cantatas.

Giovanni Pierluigi da Palestrina (1525 – 1594): Nascido em Palestrina, região de Roma, foi referência nas composições sacras da Igreja e um dos mais conhecidos compositores do século XVI. Eleito pelo Papa Júlio III como cantor da Capela Sistina, Palestrina é conhecido como “o Príncipe da Música”, e suas obras são identificadas como a “perfeição absoluta” do gênero eclesiástico.


Quem é Yara Borges Caznok

A professora Yara, como gosta de ser chamada, leciona na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, no Departamento de Artes. É graduada em Letras Franco-Portuguesas pela Fundação Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio – FAFICOP, e em Música pela Faculdade Paulista de Arte – FPA. Especialista em Educação pela Universidade de São Paulo – USP, cursou mestrado em Psicologia da Educação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP e doutorado em Psicologia Social pela USP com a tese Música: entre o audível e o visível (São Paulo: Edunesp, 2004). É autora, entre outros, de Ouvir Wagner – Ecos nietzschianos (São Paulo: Editora Musa, 2000) e O desafio musical (São Paulo: Irmãos Vitale, 2004).

Serviço

As atividades integram o evento O cuidado de nossa Casa Comum, que é o tema central da 13ª edição da programação de Páscoa do IHU. Este ano as ações estão voltadas para uma abordagem transdisciplinar sobre a atual crise ambiental, ecologia integral e teologia da criação.

As inscrições são gratuitas e as palestras ocorrem até 03 de maio de 2016. Confira a programação completa aqui.

Créditos das imagens: Amanda Cass – www.esfmp.pt; Wikipédia; italianrenaissance1.wikispaces.com; e Ricardo Machado/IHU, respectivamente. 

Por Cristina Guerini

Para ler mais: 

Uma obra de natureza religiosa, com traduções e adaptações, a Misa Criolla, composta por Ariel Ramirez, foi considerada um marco na música argentina, apesar de ter sido criada em 1964, época de conturbada repressão religiosa.

Xavier /Foto: Kristina Rosa

A música latino-americana crioula é um dos temas do Ciclo de atividades. O cuidado de nossa Casa Comum, evento de Páscoa promovido pelo Instituto. A audição será comentada por Demétrio de Freitas Xavier, músico integrante das equipes FM Cultura e TVE Piratini, de Porto Alegre.

A  “Audição comentada de música latino-americana crioula: O ser humano é terra que anda”,  faz referência a Atahualpa Yupanqui, pseudônimo de Héctor Roberto Chavero, que foi um compositor, cantor, violonista e escritor argentino, considerado um dos mais importantes divulgadores da música folclórica argentina.

Foto: http://cantoria.stleu.free.fr/

O Ciclo expõe um debate transdisciplinar sobre a crise ambiental, a ecologia integral, a gestão ambiental, a teologia da criação e sobre diferentes iniciativas voltadas para o cuidado do meio ambiente e sustentabilidade, tendo em vista os acontecimentos atuais, como 21ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21) e a Carta Encíclica Laudato Si’, por exemplo.

As audições serão realizadas das 16h às 18h30min e das 19h30min às 22h do dia 31 de março. O Ciclo de atividades continua até o dia 03 de maio. Encontre mais informações aqui. As inscrições estão abertas aqui.

Por Nahiene Alves

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